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As lições da pandemia que podem nos ajudar em 2021

Neste mundo pandêmico, a ordem foi essa: se transformar em alguém ou em uma empresa fundamental para quem paga as contas

Faça a sua lista de objetivos para 2021. (Getty Images/Getty Images for National Geographic Magazine)
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Gilson Garrett Jr.

Publicado em 1 de janeiro de 2021 às 12h37.

Última atualização em 1 de janeiro de 2021 às 12h37.

Quando era pequeno, havia um costume muito forte – o de escrever, nos últimos dias de dezembro, uma lista de resoluções de ano novo. Este compêndio de intenções era uma espécie de memorando de entendimentos entre você o novo período que começaria a seguir. Ultimamente, esse hábito desapareceu. Talvez por que a maioria das pessoas insistisse em escalar o item “emagrecer” logo no topo das prioridades.

Nesse primeiro dia de 2021, olhamos para o encerramento do ano que passou com alívio. A intensidade de 2020 valeu por uma década. Quando me lembro de fevereiro, por exemplo, ele parece estar tão longínquo para mim quanto o ano de 2009. Até aquele mês, vivíamos de um jeito que foi totalmente sacudido pela Covid-19. E a via crúcis que experimentamos de março a dezembro nos testou emocional e racionalmente. Tivemos que nos reinventar com consistência, na linha “trocar o pneu com o carro em movimento”.

Se eu fosse escrever algo do gênero para 2021, rabiscaria apenas uma única linha: utilizar o que aprendi durante a pandemia para enfrentar os desafios de 2021. Encerramos o ano passado com muitas dúvidas e poucas certezas, é verdade. Mas pudemos aprender algumas lições que nos mantiveram vivos durante os nove últimos meses do ano. Para mim, foram três as que me marcaram.

A primeira: tornar-se necessário, imprescindível e indispensável. Isso vale para colaboradores, executivos de alto nível, empreendedores e empresários. A pandemia chacoalhou os nossos conceitos. Custos foram cortados impiedosamente, pessoas foram demitidas e contratos cancelados ou suspensos. Esse foi o meio ambiente ideal para que todos pensassem em se recriar, sempre com um objetivo, o de não ser mandado embora. Neste mundo pandêmico, a ordem foi essa: se transformar em alguém ou em uma empresa fundamental para quem paga as contas.

 

Cada um inventou, ao seu modo, um jeito de se fazer vital. E essa lição vai nos acompanhar por um bom tempo, 2021 adentro. Muitos solavancos estarão à frente nos meses que se avizinham – e ficarão em pé apenas os indispensáveis. Portanto, se até agora, você ou sua empresa não figuram na lista dos insubstituíveis, trate de quebrar sua cabeça para descobrir uma forma de realizar este objetivo. Caso você esteja na lista dos dispensáveis, a chance de ser descartado em 2021 é bem razoável. Mas estas decisões ainda não foram tomadas. Por isso, preste atenção em dobro nas oportunidades e naquela pessoa que você precisa ser para tornar seu trabalho fundamental.

Além disso, o ano de 2020 foi aquele em que tivemos que nos sintonizar diuturnamente às mudanças de mercado. Neste ano que se inicia, mudanças rápidas de cenário também são esperadas. Por isso, é preciso mais que nunca ser antenado e ter um senso rápido para a avaliar os cenários que estão se metamorfoseando à frente. Não se julga capacitado para interpretar mudanças de rumo e de conjuntura? Converse com seus amigos, procure um consultor ou fale com especialistas em redes como o LinkedIn. Essas pessoas poderão ajudá-lo a avaliar o que ocorre em seu mercado e que mudanças você precisa adotar em sua vida.

Por fim, é necessário botar em prática as mudanças exigidas pelo cenário: seja flexível e tenha a cabeça aberta para abraçar transformações necessárias ou até novos modelos de negócios. Lembre-se: neste mundo pós-pandemia, não há mais vacas sagradas. Pelo contrário: há concorrentes que se apegam ao passado e que hesitam promover mudanças que, no futuro parecerão óbvias. Mas não se apaixone por essas transformações: elas podem ser de curto prazo e uma rodada de remodelagem será necessária. Por isso, lembre-se daquele termo que ficou na moda entre o final de 2019 e o início de 2020 – a pivotagem. Pivotar, ou dar uma guinada em sua estratégia, deverá estar sempre em suas considerações. Ou seja, tenha a frieza de buscar novas soluções se as ideias de sempre não surtirem mais resultado. Tenha dentro de si o espírito de uma startup – e não hesite em recomeçar tudo se os resultados não estiverem de seu agrado. Arrisque, mas deixe uma porta aberta para fazer correções de rumo. Só assim, ligado em seu mercado o tempo todo, é que esse ano de 2021 vai passar mais rápido e forma mais prazerosa.

 

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Quando era pequeno, havia um costume muito forte – o de escrever, nos últimos dias de dezembro, uma lista de resoluções de ano novo. Este compêndio de intenções era uma espécie de memorando de entendimentos entre você o novo período que começaria a seguir. Ultimamente, esse hábito desapareceu. Talvez por que a maioria das pessoas insistisse em escalar o item “emagrecer” logo no topo das prioridades.

Nesse primeiro dia de 2021, olhamos para o encerramento do ano que passou com alívio. A intensidade de 2020 valeu por uma década. Quando me lembro de fevereiro, por exemplo, ele parece estar tão longínquo para mim quanto o ano de 2009. Até aquele mês, vivíamos de um jeito que foi totalmente sacudido pela Covid-19. E a via crúcis que experimentamos de março a dezembro nos testou emocional e racionalmente. Tivemos que nos reinventar com consistência, na linha “trocar o pneu com o carro em movimento”.

Se eu fosse escrever algo do gênero para 2021, rabiscaria apenas uma única linha: utilizar o que aprendi durante a pandemia para enfrentar os desafios de 2021. Encerramos o ano passado com muitas dúvidas e poucas certezas, é verdade. Mas pudemos aprender algumas lições que nos mantiveram vivos durante os nove últimos meses do ano. Para mim, foram três as que me marcaram.

A primeira: tornar-se necessário, imprescindível e indispensável. Isso vale para colaboradores, executivos de alto nível, empreendedores e empresários. A pandemia chacoalhou os nossos conceitos. Custos foram cortados impiedosamente, pessoas foram demitidas e contratos cancelados ou suspensos. Esse foi o meio ambiente ideal para que todos pensassem em se recriar, sempre com um objetivo, o de não ser mandado embora. Neste mundo pandêmico, a ordem foi essa: se transformar em alguém ou em uma empresa fundamental para quem paga as contas.

 

Cada um inventou, ao seu modo, um jeito de se fazer vital. E essa lição vai nos acompanhar por um bom tempo, 2021 adentro. Muitos solavancos estarão à frente nos meses que se avizinham – e ficarão em pé apenas os indispensáveis. Portanto, se até agora, você ou sua empresa não figuram na lista dos insubstituíveis, trate de quebrar sua cabeça para descobrir uma forma de realizar este objetivo. Caso você esteja na lista dos dispensáveis, a chance de ser descartado em 2021 é bem razoável. Mas estas decisões ainda não foram tomadas. Por isso, preste atenção em dobro nas oportunidades e naquela pessoa que você precisa ser para tornar seu trabalho fundamental.

Além disso, o ano de 2020 foi aquele em que tivemos que nos sintonizar diuturnamente às mudanças de mercado. Neste ano que se inicia, mudanças rápidas de cenário também são esperadas. Por isso, é preciso mais que nunca ser antenado e ter um senso rápido para a avaliar os cenários que estão se metamorfoseando à frente. Não se julga capacitado para interpretar mudanças de rumo e de conjuntura? Converse com seus amigos, procure um consultor ou fale com especialistas em redes como o LinkedIn. Essas pessoas poderão ajudá-lo a avaliar o que ocorre em seu mercado e que mudanças você precisa adotar em sua vida.

Por fim, é necessário botar em prática as mudanças exigidas pelo cenário: seja flexível e tenha a cabeça aberta para abraçar transformações necessárias ou até novos modelos de negócios. Lembre-se: neste mundo pós-pandemia, não há mais vacas sagradas. Pelo contrário: há concorrentes que se apegam ao passado e que hesitam promover mudanças que, no futuro parecerão óbvias. Mas não se apaixone por essas transformações: elas podem ser de curto prazo e uma rodada de remodelagem será necessária. Por isso, lembre-se daquele termo que ficou na moda entre o final de 2019 e o início de 2020 – a pivotagem. Pivotar, ou dar uma guinada em sua estratégia, deverá estar sempre em suas considerações. Ou seja, tenha a frieza de buscar novas soluções se as ideias de sempre não surtirem mais resultado. Tenha dentro de si o espírito de uma startup – e não hesite em recomeçar tudo se os resultados não estiverem de seu agrado. Arrisque, mas deixe uma porta aberta para fazer correções de rumo. Só assim, ligado em seu mercado o tempo todo, é que esse ano de 2021 vai passar mais rápido e forma mais prazerosa.

 

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