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Se eu fosse eu ...

“O relacionamento mais importante é aquele que você tem consigo mesmo.”

Vocês já pararam para pensar na pergunta que Clarice Lispector nos faz em "Se eu fosse eu, como seria e o que faria"?   (Martha Leonardis/Reprodução)
Vocês já pararam para pensar na pergunta que Clarice Lispector nos faz em "Se eu fosse eu, como seria e o que faria"?   (Martha Leonardis/Reprodução)

Vocês já pararam para pensar na pergunta que Clarice Lispector nos faz em "Se eu fosse eu, como seria e o que faria"?  

Não é fácil responder a isso. Significa enfrentar nossos medos, inseguranças e os padrões que a sociedade impõe sobre nós, nos afastando de quem realmente somos.  Será que estamos vivendo nossas vidas de forma verdadeira ou estamos nos perdendo nas expectativas alheias e no que a sociedade espera de nós?  

Quando buscamos relacionamentos, é fundamental termos uma conexão real com nós mesmos. É reconhecermos nossas vulnerabilidades, nossos pontos fortes e fracos e aceitar todas as partes de nós mesmos, até mesmo aquelas que preferiríamos esconder. 

Em alguns momentos da vida, pode ser que não possamos ser totalmente autênticos o tempo todo ou seguir exatamente o que o nosso verdadeiro "eu" desejaria. No entanto, é essencial termos consciência do que faríamos e quem realmente somos, buscando nos aproximar ao máximo dessa essência. 

Se você não souber responder à pergunta que inspirou esse texto, tudo bem.
Tire um tempo para respirar, se afastar e se reconectar consigo mesmo.   

"Se eu fosse eu" nos lembra que a vida é curta demais para a vivermos de forma que não seja verdadeira.  

Após refletir sobre esse assunto e descobrirmos nossa própria resposta, nos tornamos mais preparados para nos conectar com os outros.  

Afinal, é através do entendimento de nós mesmos que aprendemos a arte do relacionamento.