Mulheres em cena
Fazer a gestão de um time, comandar um negócio ou governar um país, não são tarefas simples, principalmente quando falamos de mulheres na liderança
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2022 às 17h44.
Fazer a gestão de um time, comandar um negócio ou governar um país, não são tarefas simples, principalmente quando falamos de mulheres na posição de liderança. Ao longo da minha trajetória, tive a honra de conhecer grandes nomes, que trilharam o seu caminho com muita inteligência e maestria. A presença de uma figura feminina no comando ainda pode parecer assustadora, por questões históricas que marcaram a nossa sociedade.
Embora o intuito não seja me aprofundar em questões políticas, quero citar o caso da Sanna Marin, primeira-ministra da Finlândia, reconhecida por sua excelente gestão, sobretudo durante os dois anos de pandemia. Para além das questões do combate à Covid-19, ela garantiu a entrada do país na Otan, para o alívio de muitos que temiam que as ambições territoriais da Rússia pudessem se estender até a região nórdica.
Em março, a jovem primeira-ministra de 36 anos denunciou o machismo que tem sofrido ao chefiar o país. Recentemente, precisou rebater críticas e pedir desculpas, publicamente, por um vazamento de imagens em que apareceu se divertindo.
Ao mesmo tempo, suas defensoras viralizaram nas redes sociais com a hashtag #solidaritywithsanna, em vídeos e posts de apoio e solidariedade. Sanna afirmou que espera, a partir de agora, que mais líderes dancem, cantem e frequentem festas, independentemente de seu gênero.
Em pleno século 21, ainda enfrentamos situações extremas, como a morte de Mahsa Amini, que foi presa pela polícia moral por usar o hijab de forma inapropriada, no Irã. Após o ocorrido, iniciou-se uma onda de protestos amplamente divulgada nas redes sociais. As mulheres foram às ruas e publicaram fotos lançando os véus ao fogo, contrariando o regime religioso e a sharia. A união feminina, em situações como essa, é o símbolo da força que temos quando decidimos nos expressar e lutar contra alguma injustiça, que fere nosso direito de atuar.
Situações como as de Sanna Marin e o das mulheres no Irã são o reflexo de uma sociedade que enfrenta dificuldade de entender o papel da mulher como líder, que é capaz de conduzir um projeto, equipe, empresa e, até mesmo, uma nação. Sem dúvida, existe um grande desafio em estar em um ambiente predominantemente masculino e saber se impor para conquistar respeito e credibilidade. E é por isso, justamente, que a arte de se relacionar pode ser uma grande aliada para transpor as barreiras necessárias para que mais mulheres possam assumir o papel de protagonistas em nossa sociedade.
Fazer a gestão de um time, comandar um negócio ou governar um país, não são tarefas simples, principalmente quando falamos de mulheres na posição de liderança. Ao longo da minha trajetória, tive a honra de conhecer grandes nomes, que trilharam o seu caminho com muita inteligência e maestria. A presença de uma figura feminina no comando ainda pode parecer assustadora, por questões históricas que marcaram a nossa sociedade.
Embora o intuito não seja me aprofundar em questões políticas, quero citar o caso da Sanna Marin, primeira-ministra da Finlândia, reconhecida por sua excelente gestão, sobretudo durante os dois anos de pandemia. Para além das questões do combate à Covid-19, ela garantiu a entrada do país na Otan, para o alívio de muitos que temiam que as ambições territoriais da Rússia pudessem se estender até a região nórdica.
Em março, a jovem primeira-ministra de 36 anos denunciou o machismo que tem sofrido ao chefiar o país. Recentemente, precisou rebater críticas e pedir desculpas, publicamente, por um vazamento de imagens em que apareceu se divertindo.
Ao mesmo tempo, suas defensoras viralizaram nas redes sociais com a hashtag #solidaritywithsanna, em vídeos e posts de apoio e solidariedade. Sanna afirmou que espera, a partir de agora, que mais líderes dancem, cantem e frequentem festas, independentemente de seu gênero.
Em pleno século 21, ainda enfrentamos situações extremas, como a morte de Mahsa Amini, que foi presa pela polícia moral por usar o hijab de forma inapropriada, no Irã. Após o ocorrido, iniciou-se uma onda de protestos amplamente divulgada nas redes sociais. As mulheres foram às ruas e publicaram fotos lançando os véus ao fogo, contrariando o regime religioso e a sharia. A união feminina, em situações como essa, é o símbolo da força que temos quando decidimos nos expressar e lutar contra alguma injustiça, que fere nosso direito de atuar.
Situações como as de Sanna Marin e o das mulheres no Irã são o reflexo de uma sociedade que enfrenta dificuldade de entender o papel da mulher como líder, que é capaz de conduzir um projeto, equipe, empresa e, até mesmo, uma nação. Sem dúvida, existe um grande desafio em estar em um ambiente predominantemente masculino e saber se impor para conquistar respeito e credibilidade. E é por isso, justamente, que a arte de se relacionar pode ser uma grande aliada para transpor as barreiras necessárias para que mais mulheres possam assumir o papel de protagonistas em nossa sociedade.