Meu conselho para 2018: muito juízo e Lexotan
Vamos viver um período de vazio político que antecederá a definição do verdadeiro quadro eleitoral que existirá a partir de junho do próximo ano
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2017 às 11h28.
Última atualização em 6 de novembro de 2017 às 14h41.
Na coluna de hoje quero trazer ao leitor da Exame alguns conselhos de um velho analista das coisas brasileiras na economia e na política: nos próximos seis meses tenham muito juízo para enfrentar o que vamos viver no Brasil.
Além de muito juízo, principalmente na avaliação dos eventos na economia e nos mercados financeiros, nos momentos mais difíceis, um comprimido de Lexotan vai ajudar a não tomar atitudes insensatas e que podem trazer muito arrependimento no futuro. Os últimos dias que vivemos nos mercados financeiros, com uma alta volatilidade na Bovespa, nos mercados futuros de juros e de câmbio, já são manifestações claras destes dias tormentosos que vamos viver.
E porque eu, que tenho sido extremamente otimista nos últimos dois anos, estou assumindo esta posição de extrema cautela para os próximos seis meses?
Porque vamos viver um período em que o vazio político, que antecede a definição do verdadeiro quadro eleitoral que existirá a partir de junho do próximo ano, vai levar ao extremo as especulações sobre os resultados das eleições de outubro. Aliás isto já começou com as primeiras pesquisas eleitorais que tem aparecido na imprensa e nas análises dos especialistas.
A polarização entre Lula e Bolsonaro tem sido tomada pelo seu valor nominal, projetando um quadro caótico para nosso futuro. No fundo estes candidatos representam duas utopias do passado e que se mostraram altamente destrutivas para a democracia brasileira. Não acredito que elas cheguem ao fim do processo eleitoral da forma que se apresentam hoje. Esta posição radical nas pesquisas deve ajudar os partidos de centro e de centro direita – que poderiam mudar esta polarização ao abrir uma alternativa terceira força – a construir ao longo dos próximos meses um candidato com viabilidade eleitoral.
O mais importante deles – que é o PSDB – vive hoje seu inferno astral em função da sua divisão entre duas posturas radicais em relação ao governo Temer. Fortalece esse conflito, idiota e infantil, a falta de lideranças com uma visão estratégica sobre a responsabilidade do partido no cenário eleitoral de 2018. Espero que essa convergência ocorra a partir da eleição do novo presidente do partido em dezembro próximo.
Esse cenário é perfeito para que o especulador nos mercados financeiros se sinta poderoso para explorar as manchetes diárias produzidas por uma imprensa sedenta por cenários extremos. Por isto espero um aumento importante na volatilidade dos mercados financeiros no Brasil.
E nesta coluna – além do conselho que dei acima – quero chamar a atenção do leitor para o fato de que nos próximos meses teremos uma ação política dos partidos de centro na construção de uma candidatura alternativa à polarização revelada pelas pesquisas, e com condições de vencer as eleições.
Neste sentido a divulgação das pesquisas nestes próximos meses, ao mostrar a força de duas utopias regressivas de nossa história – a ditadura militar e o petismo deletério – serão cruciais para pôr um pouco de juízo no PSDB e nos partidos mais à direita em sua busca por um candidato de consenso. Se isto acontecer como espero, o quadro eleitoral de hoje é apenas mais uma manifestação do que chamamos de Fake News. Se não acontecer deixe o Lexotan de lado e use coisa mais forte.
Na coluna de hoje quero trazer ao leitor da Exame alguns conselhos de um velho analista das coisas brasileiras na economia e na política: nos próximos seis meses tenham muito juízo para enfrentar o que vamos viver no Brasil.
Além de muito juízo, principalmente na avaliação dos eventos na economia e nos mercados financeiros, nos momentos mais difíceis, um comprimido de Lexotan vai ajudar a não tomar atitudes insensatas e que podem trazer muito arrependimento no futuro. Os últimos dias que vivemos nos mercados financeiros, com uma alta volatilidade na Bovespa, nos mercados futuros de juros e de câmbio, já são manifestações claras destes dias tormentosos que vamos viver.
E porque eu, que tenho sido extremamente otimista nos últimos dois anos, estou assumindo esta posição de extrema cautela para os próximos seis meses?
Porque vamos viver um período em que o vazio político, que antecede a definição do verdadeiro quadro eleitoral que existirá a partir de junho do próximo ano, vai levar ao extremo as especulações sobre os resultados das eleições de outubro. Aliás isto já começou com as primeiras pesquisas eleitorais que tem aparecido na imprensa e nas análises dos especialistas.
A polarização entre Lula e Bolsonaro tem sido tomada pelo seu valor nominal, projetando um quadro caótico para nosso futuro. No fundo estes candidatos representam duas utopias do passado e que se mostraram altamente destrutivas para a democracia brasileira. Não acredito que elas cheguem ao fim do processo eleitoral da forma que se apresentam hoje. Esta posição radical nas pesquisas deve ajudar os partidos de centro e de centro direita – que poderiam mudar esta polarização ao abrir uma alternativa terceira força – a construir ao longo dos próximos meses um candidato com viabilidade eleitoral.
O mais importante deles – que é o PSDB – vive hoje seu inferno astral em função da sua divisão entre duas posturas radicais em relação ao governo Temer. Fortalece esse conflito, idiota e infantil, a falta de lideranças com uma visão estratégica sobre a responsabilidade do partido no cenário eleitoral de 2018. Espero que essa convergência ocorra a partir da eleição do novo presidente do partido em dezembro próximo.
Esse cenário é perfeito para que o especulador nos mercados financeiros se sinta poderoso para explorar as manchetes diárias produzidas por uma imprensa sedenta por cenários extremos. Por isto espero um aumento importante na volatilidade dos mercados financeiros no Brasil.
E nesta coluna – além do conselho que dei acima – quero chamar a atenção do leitor para o fato de que nos próximos meses teremos uma ação política dos partidos de centro na construção de uma candidatura alternativa à polarização revelada pelas pesquisas, e com condições de vencer as eleições.
Neste sentido a divulgação das pesquisas nestes próximos meses, ao mostrar a força de duas utopias regressivas de nossa história – a ditadura militar e o petismo deletério – serão cruciais para pôr um pouco de juízo no PSDB e nos partidos mais à direita em sua busca por um candidato de consenso. Se isto acontecer como espero, o quadro eleitoral de hoje é apenas mais uma manifestação do que chamamos de Fake News. Se não acontecer deixe o Lexotan de lado e use coisa mais forte.