Valuation para startups
Conseguir capital ($) é fundamental para fazer um negócio decolar, mas o mais importante é ter um ótimo negócio em mãos!!! Uma das maiores dificuldades de uma startup é conseguir capital/recursos ($) para implementar seu plano de negócios e começar a sua operação. Isso acontece devido ao elevado risco que representa – na média – o investimento em um negócio que possui alta taxa de mortalidade e insucesso como é […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2015 às 19h07.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h54.
Conseguir capital ($) é fundamental para fazer um negócio decolar, mas o mais importante é ter um ótimo negócio em mãos!!!
Uma das maiores dificuldades de uma startup é conseguir capital/recursos ($) para implementar seu plano de negócios e começar a sua operação. Isso acontece devido ao elevado risco que representa – na média – o investimento em um negócio que possui alta taxa de mortalidade e insucesso como é o caso das startups.
É importante ter em mente que o alto risco de investir em uma startup vale tanto para o fracasso quanto para o sucesso… O problema é descobrir antecipadamente se a startup, objeto do investimento, irá engrossar as estatísticas do fracasso ou do sucesso.
Normalmente, existe um caminho já consagrado para obter esses recursos, e este começa com o aporte de investimento feito por um investidor-anjo. Na verdade, esse investidor compra uma participação acionária na startup e se torna sócio do negócio.
Para que esse investidor se disponha a arriscar algumas centenas de milhares de reais nessa startup, ela precisa ter um bom negócio em mãos. Ou seja, ter desenvolvido um modelo de negócios muito atrativo, com margem de lucro interessante para o seu setor de atuação e que seja escalável – permita ganhos de escala ou de escopo, gerando alto crescimento de receita e de lucros -, projete rápido crescimento da receita e dos lucros e que não seja facilmente replicável – por conta da utilização de tecnologia inovadora ou porque possui algum tipo de barreira à entrada de competidores em seu segmento de negócio -, além de ter outras características desejáveis como, por exemplo, possuir uma equipe ou time bastante enxuto, competente e com habilidades complementares.
Entretanto, após conseguir juntar todas essas qualidades – o que é muito difícil -, o empreendedor precisará ter uma ideia bastante razoável do valor de seu negócio/startup para que possa “negociar” de maneira justa e correta a contrapartida em participação acionária na startup decorrente do investimento-anjo (ou de qualquer outro tipo de investimento em sua empresa).
É exatamente aí que começa um novo desafio para o empreendedor: quanto vale a sua startup? Vale notar que normalmente as startups em estágio inicial não possuem um histórico confiável de negócios – porque ainda não possuem faturamento, ou porque a variabilidade de seu fluxo de caixa ainda é muito alta. Dessa forma, as técnicas usuais de valoração de empresas como, por exemplo, a do “Fluxo de Caixa Descontado” não se aplicam, ou têm inúmeras restrições e não indicam de forma adequada o valor da startup.
Para que a negociação da participação acionária do investidor-anjo transcorra de maneira justa para ambas as partes da transação (empreendedor e investidor), deve-se procurar uma alternativa aos modelos tradicionais de valuation e que esta possa captar, em sua plenitude, o potencial da startup.
Essa questão é muito delicada porque não se pode simplesmente ficar na base do “achismo”, tanto por parte do empreendedor quanto do investidor. Mesmo que esteja se falando de projeções e que o futuro seja incerto, é possível valorar adequadamente essa startup com técnicas como a simulação de Monte Carlo e a aplicação conjunta de opções reais.
Por fim, o empreendedor que teve a capacidade de formular um negócio de futuro deve ter a consciência do valor e potencial de sua startup, sob o risco de “desvalorizar” seu próprio negócio na hora da negociação para obtenção de capital ($).
Conseguir capital ($) é fundamental para fazer um negócio decolar, mas o mais importante é ter um ótimo negócio em mãos!!!
Conseguir capital ($) é fundamental para fazer um negócio decolar, mas o mais importante é ter um ótimo negócio em mãos!!!
Uma das maiores dificuldades de uma startup é conseguir capital/recursos ($) para implementar seu plano de negócios e começar a sua operação. Isso acontece devido ao elevado risco que representa – na média – o investimento em um negócio que possui alta taxa de mortalidade e insucesso como é o caso das startups.
É importante ter em mente que o alto risco de investir em uma startup vale tanto para o fracasso quanto para o sucesso… O problema é descobrir antecipadamente se a startup, objeto do investimento, irá engrossar as estatísticas do fracasso ou do sucesso.
Normalmente, existe um caminho já consagrado para obter esses recursos, e este começa com o aporte de investimento feito por um investidor-anjo. Na verdade, esse investidor compra uma participação acionária na startup e se torna sócio do negócio.
Para que esse investidor se disponha a arriscar algumas centenas de milhares de reais nessa startup, ela precisa ter um bom negócio em mãos. Ou seja, ter desenvolvido um modelo de negócios muito atrativo, com margem de lucro interessante para o seu setor de atuação e que seja escalável – permita ganhos de escala ou de escopo, gerando alto crescimento de receita e de lucros -, projete rápido crescimento da receita e dos lucros e que não seja facilmente replicável – por conta da utilização de tecnologia inovadora ou porque possui algum tipo de barreira à entrada de competidores em seu segmento de negócio -, além de ter outras características desejáveis como, por exemplo, possuir uma equipe ou time bastante enxuto, competente e com habilidades complementares.
Entretanto, após conseguir juntar todas essas qualidades – o que é muito difícil -, o empreendedor precisará ter uma ideia bastante razoável do valor de seu negócio/startup para que possa “negociar” de maneira justa e correta a contrapartida em participação acionária na startup decorrente do investimento-anjo (ou de qualquer outro tipo de investimento em sua empresa).
É exatamente aí que começa um novo desafio para o empreendedor: quanto vale a sua startup? Vale notar que normalmente as startups em estágio inicial não possuem um histórico confiável de negócios – porque ainda não possuem faturamento, ou porque a variabilidade de seu fluxo de caixa ainda é muito alta. Dessa forma, as técnicas usuais de valoração de empresas como, por exemplo, a do “Fluxo de Caixa Descontado” não se aplicam, ou têm inúmeras restrições e não indicam de forma adequada o valor da startup.
Para que a negociação da participação acionária do investidor-anjo transcorra de maneira justa para ambas as partes da transação (empreendedor e investidor), deve-se procurar uma alternativa aos modelos tradicionais de valuation e que esta possa captar, em sua plenitude, o potencial da startup.
Essa questão é muito delicada porque não se pode simplesmente ficar na base do “achismo”, tanto por parte do empreendedor quanto do investidor. Mesmo que esteja se falando de projeções e que o futuro seja incerto, é possível valorar adequadamente essa startup com técnicas como a simulação de Monte Carlo e a aplicação conjunta de opções reais.
Por fim, o empreendedor que teve a capacidade de formular um negócio de futuro deve ter a consciência do valor e potencial de sua startup, sob o risco de “desvalorizar” seu próprio negócio na hora da negociação para obtenção de capital ($).
Conseguir capital ($) é fundamental para fazer um negócio decolar, mas o mais importante é ter um ótimo negócio em mãos!!!