Um mergulho no escuro
“…Infelizmente, já vimos esse filme antes…” Que o governo Dilma simplesmente “detonou” a economia brasileira com uma gestão para lá de incompetente desde o início de seu primeiro mandato, todo mundo sabe. Que o Partido dos Trabalhadores aparelhou a máquina governamental de forma tal que permitiu a institucionalização da corrupção e a incompetência, também é sabido por todos. Que a Dilma deva sair o mais rápido possível para dar lugar […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2016 às 18h05.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h42.
“…Infelizmente, já vimos esse filme antes…”
Que o governo Dilma simplesmente “detonou” a economia brasileira com uma gestão para lá de incompetente desde o início de seu primeiro mandato, todo mundo sabe.
Que o Partido dos Trabalhadores aparelhou a máquina governamental de forma tal que permitiu a institucionalização da corrupção e a incompetência, também é sabido por todos.
Que a Dilma deva sair o mais rápido possível para dar lugar a um governo competente, ninguém tem dúvidas. Entretanto, uma ruptura política brusca nesse momento, por meio de um impeachment tumultuado da presidente, pode significar um mergulho no escuro para sociedade brasileira.
Percebe-se que Dilma lutará até o fim e que tem consciência de que detém o poder da máquina em suas mãos. Tanto é que logo após o tal “desembarque” do PMDB de sua base política, começou a lotear de forma descarada uma infinidade de cargos em seu governo. Isso apenas mostra que a luta será sangrenta e que muitos irão sucumbir nessa batalha.
As perguntas que todos devem se fazer são:
– qual será o resultado efetivo após a sua eventual saída do governo?
– e se a oposição for derrotada no seu pedido de impeachment e ela não sair?
Bem, a resposta à primeira questão implica em saber que tipo de Congresso espera pelo novo presidente do Brasil. Seja ele um Temer ou outro a assumir o poder com a saída de Dilma.
Terá ocorrido alguma mágica espantosa que venha a transformar aquele bando de parlamentares corruptos e, no mínimo, coniventes com a corrupção de outros, em “almas puras”, como se autodenominava Lula?
Que tipo de sustentação ou base política teria esse novo governante para realizar as mudanças que são necessárias para ressuscitar o sistema político brasileiro? Ele teria capacidade e condições estruturais para fazer um governo de transição?
E a economia do país, ressurgiria das cinzas apenas pelo fato de que se criou uma expectativa pretensamente favorável à retomada dos investimentos e do emprego?
Já em relação a segunda questão, não tenho dúvidas de que o governo Dilma continuará a utilizar a máquina governamental em seu próprio benefício e, no limite, acabará por causar uma ruptura econômica ainda mais grave do que essa vivida atualmente pelo país.
Vamos falar o português claro: ela fará tudo ao seu alcance para reeleger seu sucessor, seja ele Lula ou outro. E a questão mais importante não é saber se conseguirá fazê-lo; apesar de achar muito difícil que isso aconteça, depois de tantos descalabros que chegaram ao conhecimento da sociedade.
O cerne do problema é que ela irá utilizar seus últimos cartuchos na tentativa de fazer seu sucessor, piorando em muito o quadro econômico atual. Esse comportamento dificultará sobremaneira a necessária correção de rumo da economia, tendo como consequência maior sofrimento para a sociedade – antes que algum remédio bem forte possa proporcionar a melhora do paciente.
Infelizmente, já vimos esse filme antes…
“…Infelizmente, já vimos esse filme antes…”
Que o governo Dilma simplesmente “detonou” a economia brasileira com uma gestão para lá de incompetente desde o início de seu primeiro mandato, todo mundo sabe.
Que o Partido dos Trabalhadores aparelhou a máquina governamental de forma tal que permitiu a institucionalização da corrupção e a incompetência, também é sabido por todos.
Que a Dilma deva sair o mais rápido possível para dar lugar a um governo competente, ninguém tem dúvidas. Entretanto, uma ruptura política brusca nesse momento, por meio de um impeachment tumultuado da presidente, pode significar um mergulho no escuro para sociedade brasileira.
Percebe-se que Dilma lutará até o fim e que tem consciência de que detém o poder da máquina em suas mãos. Tanto é que logo após o tal “desembarque” do PMDB de sua base política, começou a lotear de forma descarada uma infinidade de cargos em seu governo. Isso apenas mostra que a luta será sangrenta e que muitos irão sucumbir nessa batalha.
As perguntas que todos devem se fazer são:
– qual será o resultado efetivo após a sua eventual saída do governo?
– e se a oposição for derrotada no seu pedido de impeachment e ela não sair?
Bem, a resposta à primeira questão implica em saber que tipo de Congresso espera pelo novo presidente do Brasil. Seja ele um Temer ou outro a assumir o poder com a saída de Dilma.
Terá ocorrido alguma mágica espantosa que venha a transformar aquele bando de parlamentares corruptos e, no mínimo, coniventes com a corrupção de outros, em “almas puras”, como se autodenominava Lula?
Que tipo de sustentação ou base política teria esse novo governante para realizar as mudanças que são necessárias para ressuscitar o sistema político brasileiro? Ele teria capacidade e condições estruturais para fazer um governo de transição?
E a economia do país, ressurgiria das cinzas apenas pelo fato de que se criou uma expectativa pretensamente favorável à retomada dos investimentos e do emprego?
Já em relação a segunda questão, não tenho dúvidas de que o governo Dilma continuará a utilizar a máquina governamental em seu próprio benefício e, no limite, acabará por causar uma ruptura econômica ainda mais grave do que essa vivida atualmente pelo país.
Vamos falar o português claro: ela fará tudo ao seu alcance para reeleger seu sucessor, seja ele Lula ou outro. E a questão mais importante não é saber se conseguirá fazê-lo; apesar de achar muito difícil que isso aconteça, depois de tantos descalabros que chegaram ao conhecimento da sociedade.
O cerne do problema é que ela irá utilizar seus últimos cartuchos na tentativa de fazer seu sucessor, piorando em muito o quadro econômico atual. Esse comportamento dificultará sobremaneira a necessária correção de rumo da economia, tendo como consequência maior sofrimento para a sociedade – antes que algum remédio bem forte possa proporcionar a melhora do paciente.
Infelizmente, já vimos esse filme antes…