Um domingo de esportes e a bolsa de valores
Normalmente escrevo meu post semanal no domingo de manhã. Mas dessa vez estavam programados tantos eventos esportivos de destaque que acabei preferindo assistir a decisão de Roland Garros logo cedo; mais tarde vi o grande prêmio de fórmula 1 do Canadá e, quase que ao mesmo tempo, tive o prazer de acompanhar a vitória de 3 x 0 para o Brasil contra a França no futebol ao final do dia. […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2013 às 11h23.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h59.
Normalmente escrevo meu post semanal no domingo de manhã. Mas dessa vez estavam programados tantos eventos esportivos de destaque que acabei preferindo assistir a decisão de Roland Garros logo cedo; mais tarde vi o grande prêmio de fórmula 1 do Canadá e, quase que ao mesmo tempo, tive o prazer de acompanhar a vitória de 3 x 0 para o Brasil contra a França no futebol ao final do dia.
Ou seja, não deu nem para pensar em economia, ações e perspectivas… Melhor assim. A coisa está tão complicada que fica difícil arriscar-se a um prognóstico para o desempenho da bolsa brasileira nessa semana. Se for para arriscar, acredito que mesmo com a forte queda ocorrida na semana passada o Ibovespa ainda pode ceder mais um pouco.
E aí pesa a inércia do movimento de zeragem e saída de estrangeiros. Ao procurar olhar do ponto de vista técnico, os gráficos sugerem que ainda existem suportes a serem testados, além daqueles que já foram rompidos nas últimas semanas.
Pode-se observar, a seguir, o gráfico do índice Ibovespa semanal dentro de um horizonte mais longo – desde a crise de 2008/2009 – e, logo abaixo, de 1 ano.
Gráficos:
É, não dá para ficar muito animado, não?
Do ponto de vista dos fundamentos, as agências de rating internacionais começaram a colocar “as manguinhas de fora”, com o rebaixamento da perspectiva de grau de investimento pela Standard & Poors. Mas, para variar, elas vêm à reboque do mercado – sempre atrasadas.
Como analista fundamentalista, tenho alertado em meu blog, nas últimas semanas, a respeito da grave situação do país e das potenciais consequências que a economia brasileira sofrerá em face do movimento de valorização do dólar no mundo, da perda de vigor da economia chinesa e da renitente recessão na zona do euro – entre outras coisas.
Problemas não faltam à nossa economia no momento atual: inflação desgarrando; gastança pública e perda do suporte fiscal para a economia; falta de credibilidade nas políticas econômicas empreendidas pelo governo – e por aí vai…
A queda da bolsa simplesmente retrata essa bagunça generalizada que virou a economia do país. Falta liderança e bom senso. Parece que o partido do governo não se importa em destruir a economia do país em troca de seu projeto de permanência no governo. A situação é critica.
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Normalmente escrevo meu post semanal no domingo de manhã. Mas dessa vez estavam programados tantos eventos esportivos de destaque que acabei preferindo assistir a decisão de Roland Garros logo cedo; mais tarde vi o grande prêmio de fórmula 1 do Canadá e, quase que ao mesmo tempo, tive o prazer de acompanhar a vitória de 3 x 0 para o Brasil contra a França no futebol ao final do dia.
Ou seja, não deu nem para pensar em economia, ações e perspectivas… Melhor assim. A coisa está tão complicada que fica difícil arriscar-se a um prognóstico para o desempenho da bolsa brasileira nessa semana. Se for para arriscar, acredito que mesmo com a forte queda ocorrida na semana passada o Ibovespa ainda pode ceder mais um pouco.
E aí pesa a inércia do movimento de zeragem e saída de estrangeiros. Ao procurar olhar do ponto de vista técnico, os gráficos sugerem que ainda existem suportes a serem testados, além daqueles que já foram rompidos nas últimas semanas.
Pode-se observar, a seguir, o gráfico do índice Ibovespa semanal dentro de um horizonte mais longo – desde a crise de 2008/2009 – e, logo abaixo, de 1 ano.
Gráficos:
É, não dá para ficar muito animado, não?
Do ponto de vista dos fundamentos, as agências de rating internacionais começaram a colocar “as manguinhas de fora”, com o rebaixamento da perspectiva de grau de investimento pela Standard & Poors. Mas, para variar, elas vêm à reboque do mercado – sempre atrasadas.
Como analista fundamentalista, tenho alertado em meu blog, nas últimas semanas, a respeito da grave situação do país e das potenciais consequências que a economia brasileira sofrerá em face do movimento de valorização do dólar no mundo, da perda de vigor da economia chinesa e da renitente recessão na zona do euro – entre outras coisas.
Problemas não faltam à nossa economia no momento atual: inflação desgarrando; gastança pública e perda do suporte fiscal para a economia; falta de credibilidade nas políticas econômicas empreendidas pelo governo – e por aí vai…
A queda da bolsa simplesmente retrata essa bagunça generalizada que virou a economia do país. Falta liderança e bom senso. Parece que o partido do governo não se importa em destruir a economia do país em troca de seu projeto de permanência no governo. A situação é critica.
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