Tudo como dantes no quartel de Abrantes
Infelizmente, parece que nada vai mudar na gestão econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Bastou apenas um dia para que o seu ministro do planejamento, Nelson Barbosa, fosse desautorizado por ela, ao declarar à imprensa que a regra de correção do salário mínimo iria mudar no período de 2016 a 2019. Ao tomar conhecimento do fato, a presidente Dilma solicitou que o ministro desmentisse tal declaração – feita […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2015 às 20h13.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h10.
Infelizmente, parece que nada vai mudar na gestão econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Bastou apenas um dia para que o seu ministro do planejamento, Nelson Barbosa, fosse desautorizado por ela, ao declarar à imprensa que a regra de correção do salário mínimo iria mudar no período de 2016 a 2019. Ao tomar conhecimento do fato, a presidente Dilma solicitou que o ministro desmentisse tal declaração – feita por ele poucas horas antes. O que, de fato, foi feito pelo ministro obediente…
Portanto, a tão propalada independência da equipe econômica do governo e os possíveis remédios para solucionar a grave situação econômica brasileira, com destaque para medidas nas áreas fiscal, cambial e monetária, deverão obter a benção da presidente para serem efetivadas.
Isso significa que o sentimento do mercado não deverá mudar em relação a esse tópico; ou seja, possivelmente ele não comprará a ideia de que o novo mandato da presidente será pautado pela lógica econômica. Ao contrário, a pauta econômica deverá se submeter à política – como tem acontecido nos últimos quatro anos.
Parece que não foi só a bolsa de valores que começou mal 2015, ao registrar queda de 2,99% no pregão de 2/01/2015. A perspectiva que se anuncia para o futuro, após esse ridículo episódio envolvendo o núcleo duro da equipe econômica do governo – além de uma escolha política para a grande maioria dos 39 ministérios do governo – é, no mínimo, a pior possível.
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Infelizmente, parece que nada vai mudar na gestão econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Bastou apenas um dia para que o seu ministro do planejamento, Nelson Barbosa, fosse desautorizado por ela, ao declarar à imprensa que a regra de correção do salário mínimo iria mudar no período de 2016 a 2019. Ao tomar conhecimento do fato, a presidente Dilma solicitou que o ministro desmentisse tal declaração – feita por ele poucas horas antes. O que, de fato, foi feito pelo ministro obediente…
Portanto, a tão propalada independência da equipe econômica do governo e os possíveis remédios para solucionar a grave situação econômica brasileira, com destaque para medidas nas áreas fiscal, cambial e monetária, deverão obter a benção da presidente para serem efetivadas.
Isso significa que o sentimento do mercado não deverá mudar em relação a esse tópico; ou seja, possivelmente ele não comprará a ideia de que o novo mandato da presidente será pautado pela lógica econômica. Ao contrário, a pauta econômica deverá se submeter à política – como tem acontecido nos últimos quatro anos.
Parece que não foi só a bolsa de valores que começou mal 2015, ao registrar queda de 2,99% no pregão de 2/01/2015. A perspectiva que se anuncia para o futuro, após esse ridículo episódio envolvendo o núcleo duro da equipe econômica do governo – além de uma escolha política para a grande maioria dos 39 ministérios do governo – é, no mínimo, a pior possível.
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