Títulos pós-fixados: ainda são bom negócio?
É difícil dizer. Tudo depende de dois componentes que perfazem a rentabilidade desse tipo de aplicação: – a inflação, medida pelo IPCA, que será adicionada à taxa de juros real que irá remunerar o título, definida no momento de sua aplicação; – a taxa de juros nominal de títulos prefixados para o mesmo vencimento (prazo) do título. O mercado de renda fixa é muito técnico e, dado que é um […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2012 às 20h01.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h16.
É difícil dizer. Tudo depende de dois componentes que perfazem a rentabilidade desse tipo de aplicação:
– a inflação, medida pelo IPCA, que será adicionada à taxa de juros real que irá remunerar o título, definida no momento de sua aplicação;
– a taxa de juros nominal de títulos prefixados para o mesmo vencimento (prazo) do título.
O mercado de renda fixa é muito técnico e, dado que é um mercado bastante líquido, os preços dos títulos de renda fixa, sejam eles prefixados ou pós-fixados, são apreçados corretamente pelo mercado, com base em curvas de taxas de juros futuras e projeções de inflação ao longo do tempo.
As “apostas” realizadas no mercado de renda fixa podem ser feitas em função da direção esperada da inflação e/ou dos juros nominais no futuro. Ou seja, estima-se que as taxas de juros e/ou inflação possam subir/cair em determinada data futura.
Normalmente as apostas são embasadas em projeções elaboradas pelo mercado em geral e por economistas em particular. E são utilizadas técnicas de gestão de renda fixa e derivativos que podem minimizar o risco e maximizar os ganhos potenciais dessas aplicações.
Entretanto, é difícil, se não impossível, “acertar” qual será a inflação no período de vida do título; ou mesmo, qual será a taxa básica de juros (taxa Selic) ao longo daquele período. Mesmo para profissionais de mercado competentes. As variáveis que irão definir esses valores são dinâmicas e dependem de inúmeras condições que irão se cristalizar apenas no futuro. Portanto, seria leviano afirmar que os títulos pós-fixados são, ou que não são, um bom negócio no momento.
O que se pode afirmar, com segurança, é que se o aplicador não quiser correr o risco de ser “atropelado” por uma taxa de inflação superior ao estimado por ele (e pelo mercado) durante o período de sua aplicação de renda fixa, a melhor decisão será investir em um título pós-fixado.
Por outro lado, se esse aplicador acreditar que vale a pena correr esse tipo de risco, então pode, dependendo do resultado de sua análise, investir em títulos prefixados.
Independentemente do que escolher, o investidor deve, sempre, pesquisar como estão sendo negociados os títulos pelo Tesouro Direto – e, eventualmente, adquirir qualquer desses títulos via essa plataforma. Lá ele terá uma referência do que se poderia chamar de “preço justo” tanto para títulos prefixados quanto para os pós-fixados.
Acesse o Tesouro Direto em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/consulta_titulos/consultatitulos.asp
Veja também:
http://investcerto.wordpress.com/
http://www.investcerto.com.br
http://twitter.com/investcerto
É difícil dizer. Tudo depende de dois componentes que perfazem a rentabilidade desse tipo de aplicação:
– a inflação, medida pelo IPCA, que será adicionada à taxa de juros real que irá remunerar o título, definida no momento de sua aplicação;
– a taxa de juros nominal de títulos prefixados para o mesmo vencimento (prazo) do título.
O mercado de renda fixa é muito técnico e, dado que é um mercado bastante líquido, os preços dos títulos de renda fixa, sejam eles prefixados ou pós-fixados, são apreçados corretamente pelo mercado, com base em curvas de taxas de juros futuras e projeções de inflação ao longo do tempo.
As “apostas” realizadas no mercado de renda fixa podem ser feitas em função da direção esperada da inflação e/ou dos juros nominais no futuro. Ou seja, estima-se que as taxas de juros e/ou inflação possam subir/cair em determinada data futura.
Normalmente as apostas são embasadas em projeções elaboradas pelo mercado em geral e por economistas em particular. E são utilizadas técnicas de gestão de renda fixa e derivativos que podem minimizar o risco e maximizar os ganhos potenciais dessas aplicações.
Entretanto, é difícil, se não impossível, “acertar” qual será a inflação no período de vida do título; ou mesmo, qual será a taxa básica de juros (taxa Selic) ao longo daquele período. Mesmo para profissionais de mercado competentes. As variáveis que irão definir esses valores são dinâmicas e dependem de inúmeras condições que irão se cristalizar apenas no futuro. Portanto, seria leviano afirmar que os títulos pós-fixados são, ou que não são, um bom negócio no momento.
O que se pode afirmar, com segurança, é que se o aplicador não quiser correr o risco de ser “atropelado” por uma taxa de inflação superior ao estimado por ele (e pelo mercado) durante o período de sua aplicação de renda fixa, a melhor decisão será investir em um título pós-fixado.
Por outro lado, se esse aplicador acreditar que vale a pena correr esse tipo de risco, então pode, dependendo do resultado de sua análise, investir em títulos prefixados.
Independentemente do que escolher, o investidor deve, sempre, pesquisar como estão sendo negociados os títulos pelo Tesouro Direto – e, eventualmente, adquirir qualquer desses títulos via essa plataforma. Lá ele terá uma referência do que se poderia chamar de “preço justo” tanto para títulos prefixados quanto para os pós-fixados.
Acesse o Tesouro Direto em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/consulta_titulos/consultatitulos.asp
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