Tiro curto
O quadro inspira cuidados. A economia brasileira continua a patinar, dentro de uma situação de crise fiscal do governo, resistência para baixo da inflação oficial e esgotamento da capacidade de consumo da população. Além disso, do ponto de vista externo, a situação da conta corrente do balanço de pagamentos do país não vai nada bem, e o Banco Central do Brasil (BCB) procura “tapar o sol com a peneira” ao […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 15h52.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h37.
O quadro inspira cuidados. A economia brasileira continua a patinar, dentro de uma situação de crise fiscal do governo, resistência para baixo da inflação oficial e esgotamento da capacidade de consumo da população. Além disso, do ponto de vista externo, a situação da conta corrente do balanço de pagamentos do país não vai nada bem, e o Banco Central do Brasil (BCB) procura “tapar o sol com a peneira” ao procurar segurar a cotação do dólar.
Já no cenário externo, a economia dos EUA tende a melhorar e ganhar empuxo maior do que a economia europeia. Por outro lado, a China parece que enfrenta problemas de sobrealavancagem no seu setor de crédito, deixando o resto do mundo de sobreaviso a respeito de uma potencial crise de crédito local.
Dessa forma, não dá para ser otimista com o desempenho da bolsa brasileira dentro de um horizonte de tempo razoável, que pode se estender além do desejado e do necessário para que o governo ponha a economia de volta aos trilhos. Vale lembrar que estamos em ano de eleições e, para o bem ou para o mal, de Copa do Mundo de Futebol no país.
Portanto, caso se deseje investir em bolsa nesse momento, deve-se pensar em ações que tenham se depreciado muito nos últimos meses e que tenham perspectiva de alguma recuperação no curtíssimo prazo – basicamente pela desvalorização excessiva imposta pelo mercado: a exemplo das ações da Petrobras, que já se valorizaram cerca de 5% desde 05/02/14. De outra forma, será puro palpite ou adivinhação.
Os “tiros devem ser curtos” e, se possível, precisos – para gerar bons resultados. Porque vem bastante solavanco por aí. A análise técnica será de grande valia nesse momento. Atenção aos gráficos.
O longo prazo a Deus pertence… Cuidado!
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O quadro inspira cuidados. A economia brasileira continua a patinar, dentro de uma situação de crise fiscal do governo, resistência para baixo da inflação oficial e esgotamento da capacidade de consumo da população. Além disso, do ponto de vista externo, a situação da conta corrente do balanço de pagamentos do país não vai nada bem, e o Banco Central do Brasil (BCB) procura “tapar o sol com a peneira” ao procurar segurar a cotação do dólar.
Já no cenário externo, a economia dos EUA tende a melhorar e ganhar empuxo maior do que a economia europeia. Por outro lado, a China parece que enfrenta problemas de sobrealavancagem no seu setor de crédito, deixando o resto do mundo de sobreaviso a respeito de uma potencial crise de crédito local.
Dessa forma, não dá para ser otimista com o desempenho da bolsa brasileira dentro de um horizonte de tempo razoável, que pode se estender além do desejado e do necessário para que o governo ponha a economia de volta aos trilhos. Vale lembrar que estamos em ano de eleições e, para o bem ou para o mal, de Copa do Mundo de Futebol no país.
Portanto, caso se deseje investir em bolsa nesse momento, deve-se pensar em ações que tenham se depreciado muito nos últimos meses e que tenham perspectiva de alguma recuperação no curtíssimo prazo – basicamente pela desvalorização excessiva imposta pelo mercado: a exemplo das ações da Petrobras, que já se valorizaram cerca de 5% desde 05/02/14. De outra forma, será puro palpite ou adivinhação.
Os “tiros devem ser curtos” e, se possível, precisos – para gerar bons resultados. Porque vem bastante solavanco por aí. A análise técnica será de grande valia nesse momento. Atenção aos gráficos.
O longo prazo a Deus pertence… Cuidado!
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