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Suíça x Brasil: 10 a 0

O Brasil e a Suíça são dois países com características absolutamente distintas, a começar pelo tamanho de seus territórios. As diferenças não param por aí, sendo a Suíça um país de economia desenvolvida e o Brasil, um país de economia emergente… Vale observar alguns indicadores macroeconômicos de cada país em particular, assim como sua relação percentual para se ter uma ideia das disparidades existentes entre os dois. Para informações detalhadas […] Leia mais

Brasil x Suíça
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 11h22.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h09.

O Brasil e a Suíça são dois países com características absolutamente distintas, a começar pelo tamanho de seus territórios. As diferenças não param por aí, sendo a Suíça um país de economia desenvolvida e o Brasil, um país de economia emergente…

Vale observar alguns indicadores macroeconômicos de cada país em particular, assim como sua relação percentual para se ter uma ideia das disparidades existentes entre os dois.

Brasil x Suíça 1

Para informações detalhadas acerca da economia de cada país, acesse:

– Suíça: http://www.tradingeconomics.com/switzerland/indicators

Brasil: http://www.tradingeconomics.com/brazil/indicators

A ideia de comparar os dois países ocorreu devido à recente alteração cambial (forte valorização) do franco suíço frente ao euro e ao dólar norte-americano. Conforme matéria publicada no jornal Brasil Econômico (versão digital) pelo jornalista Luiz Sérgio Guimarães ( http://brasileconomico.ig.com.br/financas/mercado-como-elee/2015-01-16/aversao-a-moda-suica.html ), o país vinha mantendo artificialmente sua moeda subvalorizada por questões estratégicas frente à recorrente crise na Europa.

Entretanto, agora que o Banco Central Europeu deve definir uma política de afrouxamento quantitativo na próxima semana para combater a crise na zona do euro, o Banco Central da Suíça resolveu “jogar a toalha” e deixar o câmbio tomar o rumo que o mercado quisesse.

Não deu outra: “A moeda suíça valorizou-se de uma tacada só 14% frente ao dólar e 17% em relação ao euro”, conforme ressalta Luiz Sérgio Guimarães.

Talvez essa fosse uma lição que o nosso próprio banco central devesse aprender. Não é saudável manter uma taxa cambial irreal (que vá contra os fundamentos da economia) indefinidamente, em função de objetivos outros (no caso segurar a inflação brasileira) que não manter a conta corrente do balanço de pagamentos do país equilibrada.

No bojo dessa mudança cambial também ocorreu uma mudança na taxa de juros para depósitos administrada pelo banco central suíço: a taxa de juros (em base anual) passou de -0,25% para -0,75%; ou seja, o aplicador aplica 100 francos suíços no início do ano e recebe 99,25 francos suíços ao final do ano.

Cabe perguntar se o “leão” suíço ainda teria a cara de pau de cobrar um imposto de renda sobre o rendimento da aplicação… Se fosse aqui no Brasil, certamente que sim!

Acesse também:

http://www.investcerto.com.br

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O Brasil e a Suíça são dois países com características absolutamente distintas, a começar pelo tamanho de seus territórios. As diferenças não param por aí, sendo a Suíça um país de economia desenvolvida e o Brasil, um país de economia emergente…

Vale observar alguns indicadores macroeconômicos de cada país em particular, assim como sua relação percentual para se ter uma ideia das disparidades existentes entre os dois.

Brasil x Suíça 1

Para informações detalhadas acerca da economia de cada país, acesse:

– Suíça: http://www.tradingeconomics.com/switzerland/indicators

Brasil: http://www.tradingeconomics.com/brazil/indicators

A ideia de comparar os dois países ocorreu devido à recente alteração cambial (forte valorização) do franco suíço frente ao euro e ao dólar norte-americano. Conforme matéria publicada no jornal Brasil Econômico (versão digital) pelo jornalista Luiz Sérgio Guimarães ( http://brasileconomico.ig.com.br/financas/mercado-como-elee/2015-01-16/aversao-a-moda-suica.html ), o país vinha mantendo artificialmente sua moeda subvalorizada por questões estratégicas frente à recorrente crise na Europa.

Entretanto, agora que o Banco Central Europeu deve definir uma política de afrouxamento quantitativo na próxima semana para combater a crise na zona do euro, o Banco Central da Suíça resolveu “jogar a toalha” e deixar o câmbio tomar o rumo que o mercado quisesse.

Não deu outra: “A moeda suíça valorizou-se de uma tacada só 14% frente ao dólar e 17% em relação ao euro”, conforme ressalta Luiz Sérgio Guimarães.

Talvez essa fosse uma lição que o nosso próprio banco central devesse aprender. Não é saudável manter uma taxa cambial irreal (que vá contra os fundamentos da economia) indefinidamente, em função de objetivos outros (no caso segurar a inflação brasileira) que não manter a conta corrente do balanço de pagamentos do país equilibrada.

No bojo dessa mudança cambial também ocorreu uma mudança na taxa de juros para depósitos administrada pelo banco central suíço: a taxa de juros (em base anual) passou de -0,25% para -0,75%; ou seja, o aplicador aplica 100 francos suíços no início do ano e recebe 99,25 francos suíços ao final do ano.

Cabe perguntar se o “leão” suíço ainda teria a cara de pau de cobrar um imposto de renda sobre o rendimento da aplicação… Se fosse aqui no Brasil, certamente que sim!

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