Exame Logo

Startups – um negócio de futuro

“Que tal começar a planejar a sua própria startup?” Apesar da crise brasileira, as perspectivas para as startups locais é muito promissora. Chega-se a questionar se os EUA e Europa não vivem, nesse momento, uma bolha no setor. O significado corrente de startup passa pela definição de empresa nascente em setores de base tecnológica e de inovação. Atualmente, já são aceitas como startups empresas nascentes em setores mais tradicionais, não […] Leia mais

Startups - um negócio de futuro
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 11h19.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h56.

“Que tal começar a planejar a sua própria startup?”

Apesar da crise brasileira, as perspectivas para as startups locais é muito promissora. Chega-se a questionar se os EUA e Europa não vivem, nesse momento, uma bolha no setor.

Startups - um negócio de futuro

O significado corrente de startup passa pela definição de empresa nascente em setores de base tecnológica e de inovação. Atualmente, já são aceitas como startups empresas nascentes em setores mais tradicionais, não necessariamente ligados à criação de novas tecnologias, mas que possuam alto grau de inovação.

Nos EUA as startups já são responsáveis por grande parte da criação de empregos recente no país. O governo brasileiro deveria olhar com mais atenção para esse setor, procurando colocá-lo no mesmo nível de importância em que é situado em países mais desenvolvidos.

Uma característica interessante das startups no Brasil é que já existe um ecossistema local razoavelmente desenvolvido e que permite aos empreendedores com “bons projetos” obter recursos para desenvolvê-lo.

Vale lembrar que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos empreendedores se dá em relação à obtenção de recursos para financiar os seus projetos – principalmente em um país campeão no nível de taxas de juros cobradas no crédito em geral.

Os empreendedores que procuram financiamento para os projetos de suas startups em estágio inicial podem contar com os recursos dos chamados investidores-anjos; uma comunidade de pessoas que, por uma série de razões, se arrisca a financiar os projetos de startups em troca de uma participação societária na empresa.

Entretanto, é corrente no mundo das startups o pensamento de que não faltam recursos para o financiamento desses projetos; o que falta, na realidade, são bons projetos… Isso significa que uma parcela ínfima das startups candidatas ao financiamento por investimento-anjo são contempladas e conseguem se tornar operacionais – sair do papel.

Devido a isso, para que uma startup tenha alguma chance de decolar, ela tem que se tornar atraente aos olhos de um investidor-anjo, além de ter que passar por várias etapas no processo de busca do capital necessário para iniciar os negócios.

Isso envolve reunir uma série de condições, dentre as quais:

– a correta definição de seu modelo de negócio;
– atuar em um setor onde a tecnologia e/ou a inovação permitam seu crescimento sem necessidade de investimentos vultosos e elevados custos fixos;
– que o produto/serviço proposto tenha alto grau de “escalabilidade” – ganhos de escala/escopo;
– que o time de profissionais reunidos na startup seja experiente, capaz e complementar em suas habilidades e competências;
– que o produto/serviço (ou modelo de negócio) proposto pela startup possua forte barreira à entrada de competidores;
– que o modelo de negócio proposto possa, de alguma maneira, caracterizar uma vantagem competitiva – se possível, sustentável – em relação à concorrência;
– que o crescimento das receitas (e do lucro) previstos sejam adequados às expectativas do investidor-anjo, de forma a permitir que ele obtenha elevado retorno ao final de seu ciclo de investimento na startup.

Vale notar que, apesar de todas essas exigências (ou por causa delas), a probabilidade de sucesso das startups é muito pequena. Comenta-se no setor que, na média, apenas 10 a 20% das startups investidas acabam vingando e trazendo alto retorno para os investidores que bancaram o risco do projeto original.

Que tal começar a planejar a sua própria startup?

—————//—————–

“Que tal começar a planejar a sua própria startup?”

Apesar da crise brasileira, as perspectivas para as startups locais é muito promissora. Chega-se a questionar se os EUA e Europa não vivem, nesse momento, uma bolha no setor.

Startups - um negócio de futuro

O significado corrente de startup passa pela definição de empresa nascente em setores de base tecnológica e de inovação. Atualmente, já são aceitas como startups empresas nascentes em setores mais tradicionais, não necessariamente ligados à criação de novas tecnologias, mas que possuam alto grau de inovação.

Nos EUA as startups já são responsáveis por grande parte da criação de empregos recente no país. O governo brasileiro deveria olhar com mais atenção para esse setor, procurando colocá-lo no mesmo nível de importância em que é situado em países mais desenvolvidos.

Uma característica interessante das startups no Brasil é que já existe um ecossistema local razoavelmente desenvolvido e que permite aos empreendedores com “bons projetos” obter recursos para desenvolvê-lo.

Vale lembrar que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos empreendedores se dá em relação à obtenção de recursos para financiar os seus projetos – principalmente em um país campeão no nível de taxas de juros cobradas no crédito em geral.

Os empreendedores que procuram financiamento para os projetos de suas startups em estágio inicial podem contar com os recursos dos chamados investidores-anjos; uma comunidade de pessoas que, por uma série de razões, se arrisca a financiar os projetos de startups em troca de uma participação societária na empresa.

Entretanto, é corrente no mundo das startups o pensamento de que não faltam recursos para o financiamento desses projetos; o que falta, na realidade, são bons projetos… Isso significa que uma parcela ínfima das startups candidatas ao financiamento por investimento-anjo são contempladas e conseguem se tornar operacionais – sair do papel.

Devido a isso, para que uma startup tenha alguma chance de decolar, ela tem que se tornar atraente aos olhos de um investidor-anjo, além de ter que passar por várias etapas no processo de busca do capital necessário para iniciar os negócios.

Isso envolve reunir uma série de condições, dentre as quais:

– a correta definição de seu modelo de negócio;
– atuar em um setor onde a tecnologia e/ou a inovação permitam seu crescimento sem necessidade de investimentos vultosos e elevados custos fixos;
– que o produto/serviço proposto tenha alto grau de “escalabilidade” – ganhos de escala/escopo;
– que o time de profissionais reunidos na startup seja experiente, capaz e complementar em suas habilidades e competências;
– que o produto/serviço (ou modelo de negócio) proposto pela startup possua forte barreira à entrada de competidores;
– que o modelo de negócio proposto possa, de alguma maneira, caracterizar uma vantagem competitiva – se possível, sustentável – em relação à concorrência;
– que o crescimento das receitas (e do lucro) previstos sejam adequados às expectativas do investidor-anjo, de forma a permitir que ele obtenha elevado retorno ao final de seu ciclo de investimento na startup.

Vale notar que, apesar de todas essas exigências (ou por causa delas), a probabilidade de sucesso das startups é muito pequena. Comenta-se no setor que, na média, apenas 10 a 20% das startups investidas acabam vingando e trazendo alto retorno para os investidores que bancaram o risco do projeto original.

Que tal começar a planejar a sua própria startup?

—————//—————–

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se