Rupturas inovativas para o bem do Brasil
“… Essa mudança passa por uma ruptura total com o arcaico e o ultrapassado. Não só em termos de economia, mas também em termos de política…” Estudiosos da inovação esperam que ocorram rupturas (disruption) intensas, rápidas e impactantes na maneira como os modelos de negócios têm sido tradicionalmente estruturados nos próximos dez anos. Essas rupturas teriam como origem, principalmente, mudanças de ordem tecnológica, econômica e populacional, entre outras. Elas significam […] Leia mais
Publicado em 5 de janeiro de 2016 às, 14h43.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h48.
“… Essa mudança passa por uma ruptura total com o arcaico e o ultrapassado. Não só em termos de economia, mas também em termos de política…”
Estudiosos da inovação esperam que ocorram rupturas (disruption) intensas, rápidas e impactantes na maneira como os modelos de negócios têm sido tradicionalmente estruturados nos próximos dez anos.
Essas rupturas teriam como origem, principalmente, mudanças de ordem tecnológica, econômica e populacional, entre outras. Elas significam um forte rompimento frente às crenças naturalmente estabelecidas e incorporadas à cultura e conhecimento acumulado nos negócios até então – os chamados paradigmas.
Assim como a população mundial, em 2025 a maioria das sedes das grandes corporações estaria concentrada nos países, hoje, chamados de emergentes: China, Índia, Brasil etc.
São mudanças que, de certa forma, terão o potencial de sacudir e, talvez, virar de ponta-cabeça o ambiente de negócios e a geopolítica mundial da forma como a conhecemos atualmente.
Essa é, certamente, uma nova oportunidade que o Brasil tem para mudar radicalmente a sua imagem internacional e, mais importante que isso, as características socioeconômicas existentes no país hoje. Seria uma maneira de integrar, no curto prazo, o bloco de países (quase) desenvolvidos.
Entretanto, para que isso se torne uma realidade, o governo terá que dar sustentação a esse movimento e, principalmente, provocar as mudanças internas necessárias à sua realização. Não há tempo a perder, sob o risco de que o gap de desenvolvimento existente se torne cada vez maior.
Essa mudança passa por uma ruptura total com o arcaico e o ultrapassado. Não só em termos de economia, mas também em termos de política. Não é possível conviver com o atual formato/desenho da política brasileira e acreditar que ao final do dia chegaremos lá.
Ao contrário, é necessária a consciência de que a manutenção do estado da política (e economia) atual nos levará, definitivamente, a uma posição de coadjuvante (e olhe lá…) no cenário mundial.
Portanto, se o país, de fato, almeja uma posição de destaque internacional, iniciativas como a operação Lava-Jato, além de uma atuação firme e severa do ministério público são fundamentais para lavar a nossa roupa suja em casa.
Mas não para por aí. O povo tem que, finalmente, aprender a escolher seus governantes. É fundamental que o povo possa ver o rei nú, como ele é de fato. Não sairemos do lugar se insistirmos em escolher errado. E aí pode ser que seja tarde demais para mudar…