Resultados possíveis para o titular e o lançador de opções.
Depois do texto explicativo sobre o que são as opções e para que servem, é interessante visualizar por meio de algumas figuras os possíveis resultados de operações de compra ou de venda de opções. No caso das opções de compra, o gráfico abaixo mostra quais são os resultados possíveis de acontecer na data de vencimento dos contratos de opções para quem compra (o titular) ou para quem vende (o lançador) […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2010 às 16h58.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h42.
Depois do texto explicativo sobre o que são as opções e para que servem, é interessante visualizar por meio de algumas figuras os possíveis resultados de operações de compra ou de venda de opções.
No caso das opções de compra, o gráfico abaixo mostra quais são os resultados possíveis de acontecer na data de vencimento dos contratos de opções para quem compra (o titular) ou para quem vende (o lançador) esse tipo de opção, em função de uma gama variada de preços da ação. Vale lembrar que o preço da ação na data do vencimento é que irá determinar se a opção dará ou não exercício.
Percebe-se que o risco de perda financeira do titular se resume ao gasto com o prêmio da opção, enquanto que o risco de perda financeira para o lançador é indeterminado, podendo ser imenso se o preço da ação tiver disparado na data de vencimento. Por outro lado, o ganho potencial máximo do titular da opção é infinito – podendo ser entendido como o espelho da perda potencial máxima sofrida pelo lançador. Já o ganho potencial máximo do lançador da opção se resume ao valor do prêmio recebido por ele ao vender a opção. Vale lembrar que as opções de compra podem ser exercidas a qualquer tempo, até a data de vencimento dos contratos.
De forma análoga, como é possível observar pelo gráfico a seguir, o titular da opção de venda tem perda potencial máxima equivalente ao prêmio pago pela put; assim como o lucro potencial máximo esperado para a data de vencimento é definido pelo próprio montante do preço de exercício da opção deduzido do prêmio pago por ela. Ou seja, na pior hipótese, caso o preço da ação da companhia não tenha mais valor à época do vencimento dos contratos de opções, o lucro do titular da opção será máximo. Por outro lado, o lançador da opção pode esperar como lucro máximo potencial o prêmio recebido pela venda da opção, e como perda potencial máxima o equivalente ao ganho potencial máximo do titular – com sinal trocado. Vale lembrar que as opções de venda só podem ser exercidas na data de vencimento dos contratos.
Conforme já mencionado, o eventual exercício das opções, quando de seu vencimento, acontecerá a critério do comprador da opção – o titular. Cabe a ele decidir sobre isso; e o lançador da opção deve obedecer a essa decisão. É claro que o titular só irá exercer a opção de compra ou de venda se lhe for interessante – lucrativo. Assim, como pode ser observado pela figura abaixo, percebe-se quando isso deve acontecer.
Podemos seguir a regra esquemática indicada pela figura. Ela indica se a opção deve ou não ser exercida pelo seu titular no momento de seu vencimento. O principal parâmetro para a decisão é saber se o exercício da opção será interessante do ponto de vista financeiro. No caso das opções de compra, caso a opção seja classificada como “dentro do dinheiro”, o seu exercício trará resultado positivo ao titular da opção uma vez que o preço da ação será superior ao preço de exercício determinado previamente. Já quando ela for classificada como “no dinheiro”, não trará vantagem para o titular da opção exercê-la porque o preço da ação será igual ao preço de exercício. Por fim, quando for classificada como “fora do dinheiro” não deverá ser exercida, uma vez que trará resultado negativo para o titular da opção, pois o preço da ação será inferior ao preço de exercício. O mesmo raciocínio pode ser utilizado para as opções de venda, guardadas as suas diferenças – vide a figura “Opções – preço ativo X preço exercício”.
Essa classificação pode ser utilizada ao longo da vida da opção e permite perceber, em determinado momento de sua vida, qual a probabilidade da opção “dar exercício”. Em termos gerais, a designação de opção “dentro do dinheiro” indica que ela possui probabilidade de dar exercício superior a 50%. No caso da opção de compra, quanto “mais dentro do dinheiro” ela estiver, maior a probabilidade de que o preço da ação esteja acima do preço de exercício da opção de compra na data de vencimento. No caso da mesma opção ser designada como “exatamente no dinheiro”, o preço da ação terá igual probabilidade de estar acima ou abaixo do preço fixado para exercício da opção. Já se ela estiver “fora do dinheiro”, há indicação de que a probabilidade do preço da ação chegar na data de vencimento com preço superior ao preço de exercício da opção de compra é inferior a 50%. Quanto “mais fora do dinheiro” ela estiver, menor será a probabilidade da opção dar exercício. O mesmo raciocínio pode ser utilizado para as opções de venda, guardadas as suas diferenças – vide a figura “Opções – preço ativo X preço exercício”.
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Depois do texto explicativo sobre o que são as opções e para que servem, é interessante visualizar por meio de algumas figuras os possíveis resultados de operações de compra ou de venda de opções.
No caso das opções de compra, o gráfico abaixo mostra quais são os resultados possíveis de acontecer na data de vencimento dos contratos de opções para quem compra (o titular) ou para quem vende (o lançador) esse tipo de opção, em função de uma gama variada de preços da ação. Vale lembrar que o preço da ação na data do vencimento é que irá determinar se a opção dará ou não exercício.
Percebe-se que o risco de perda financeira do titular se resume ao gasto com o prêmio da opção, enquanto que o risco de perda financeira para o lançador é indeterminado, podendo ser imenso se o preço da ação tiver disparado na data de vencimento. Por outro lado, o ganho potencial máximo do titular da opção é infinito – podendo ser entendido como o espelho da perda potencial máxima sofrida pelo lançador. Já o ganho potencial máximo do lançador da opção se resume ao valor do prêmio recebido por ele ao vender a opção. Vale lembrar que as opções de compra podem ser exercidas a qualquer tempo, até a data de vencimento dos contratos.
De forma análoga, como é possível observar pelo gráfico a seguir, o titular da opção de venda tem perda potencial máxima equivalente ao prêmio pago pela put; assim como o lucro potencial máximo esperado para a data de vencimento é definido pelo próprio montante do preço de exercício da opção deduzido do prêmio pago por ela. Ou seja, na pior hipótese, caso o preço da ação da companhia não tenha mais valor à época do vencimento dos contratos de opções, o lucro do titular da opção será máximo. Por outro lado, o lançador da opção pode esperar como lucro máximo potencial o prêmio recebido pela venda da opção, e como perda potencial máxima o equivalente ao ganho potencial máximo do titular – com sinal trocado. Vale lembrar que as opções de venda só podem ser exercidas na data de vencimento dos contratos.
Conforme já mencionado, o eventual exercício das opções, quando de seu vencimento, acontecerá a critério do comprador da opção – o titular. Cabe a ele decidir sobre isso; e o lançador da opção deve obedecer a essa decisão. É claro que o titular só irá exercer a opção de compra ou de venda se lhe for interessante – lucrativo. Assim, como pode ser observado pela figura abaixo, percebe-se quando isso deve acontecer.
Podemos seguir a regra esquemática indicada pela figura. Ela indica se a opção deve ou não ser exercida pelo seu titular no momento de seu vencimento. O principal parâmetro para a decisão é saber se o exercício da opção será interessante do ponto de vista financeiro. No caso das opções de compra, caso a opção seja classificada como “dentro do dinheiro”, o seu exercício trará resultado positivo ao titular da opção uma vez que o preço da ação será superior ao preço de exercício determinado previamente. Já quando ela for classificada como “no dinheiro”, não trará vantagem para o titular da opção exercê-la porque o preço da ação será igual ao preço de exercício. Por fim, quando for classificada como “fora do dinheiro” não deverá ser exercida, uma vez que trará resultado negativo para o titular da opção, pois o preço da ação será inferior ao preço de exercício. O mesmo raciocínio pode ser utilizado para as opções de venda, guardadas as suas diferenças – vide a figura “Opções – preço ativo X preço exercício”.
Essa classificação pode ser utilizada ao longo da vida da opção e permite perceber, em determinado momento de sua vida, qual a probabilidade da opção “dar exercício”. Em termos gerais, a designação de opção “dentro do dinheiro” indica que ela possui probabilidade de dar exercício superior a 50%. No caso da opção de compra, quanto “mais dentro do dinheiro” ela estiver, maior a probabilidade de que o preço da ação esteja acima do preço de exercício da opção de compra na data de vencimento. No caso da mesma opção ser designada como “exatamente no dinheiro”, o preço da ação terá igual probabilidade de estar acima ou abaixo do preço fixado para exercício da opção. Já se ela estiver “fora do dinheiro”, há indicação de que a probabilidade do preço da ação chegar na data de vencimento com preço superior ao preço de exercício da opção de compra é inferior a 50%. Quanto “mais fora do dinheiro” ela estiver, menor será a probabilidade da opção dar exercício. O mesmo raciocínio pode ser utilizado para as opções de venda, guardadas as suas diferenças – vide a figura “Opções – preço ativo X preço exercício”.