Quer investir em Startups?
O Brasil ingressa definitivamente no clube do equity crowdfunding mundial. Essa é uma nova maneira de financiar startups que possuam propostas e modelos de negócio ao gosto dos investidores. De um lado, encontra-se a startup disposta a vender uma participação acionária em seu negócio para se capitalizar e custear o crescimento planejado; e de outro, está o investidor, que pretende investir seu dinheiro nessa empresa. Conforme é sabido, as startups […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2015 às 15h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h53.
O Brasil ingressa definitivamente no clube do equity crowdfunding mundial. Essa é uma nova maneira de financiar startups que possuam propostas e modelos de negócio ao gosto dos investidores.
De um lado, encontra-se a startup disposta a vender uma participação acionária em seu negócio para se capitalizar e custear o crescimento planejado; e de outro, está o investidor, que pretende investir seu dinheiro nessa empresa.
Conforme é sabido, as startups – principalmente aquelas em estágio inicial – são empresas que envolvem alto risco de perda do capital nelas investido. Por outro lado, seduzem os investidores ao possuírem altíssimo potencial de retorno – caso sejam bem sucedidas.
Desde o segundo semestre de 2014, o mercado de equity crowdfunding (investimento coletivo) local conta com algumas plataformas na Internet que se propõem a fazer a ligação entre empreendedores de startups e investidores.
Isso foi possível graças a uma brecha na legislação formulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite o financiamento coletivo de parte do capital dessas startups de maneira muito simplificada. Na verdade, tudo se passa como se a startup fizesse uma oferta pública (via Internet) dessa parcela de seu próprio capital – o que de fato acontece.
Devido ao interesse despertado junto ao mercado, já existem algumas poucas plataformas operando a todo o vapor no Brasil. Vale lembrar que esse tipo de plataforma, ou mecanismo de financiamento coletivo para startups, já vem sendo utilizado com muito sucesso no Reino Unido e nos Estados Unidos (EUA), entre outros países. Tanto no Reino Unido quanto nos EUA, existe uma regulamentação específica para isso – coisa que aqui no Brasil está para acontecer, conforme ouvi da própria CVM.
Apesar da iniciativa ser muito bem vinda no mercado local, é importante que o investidor se informe muito bem antes de investir nas startups por meio dessas plataformas. Não só porque o investimento é de alto risco e de longa maturação, mas também porque essa é uma modalidade de investimento muito recente no Brasil, que irá demandar um longo período de aprendizado dos agentes envolvidos no processo.
Mesmo assim o saldo é muito positivo, e se percebe que tanto o mercado quanto a CVM entendem que esse mecanismo de capitalização de startups veio para ficar.
Bons investimentos!
O Brasil ingressa definitivamente no clube do equity crowdfunding mundial. Essa é uma nova maneira de financiar startups que possuam propostas e modelos de negócio ao gosto dos investidores.
De um lado, encontra-se a startup disposta a vender uma participação acionária em seu negócio para se capitalizar e custear o crescimento planejado; e de outro, está o investidor, que pretende investir seu dinheiro nessa empresa.
Conforme é sabido, as startups – principalmente aquelas em estágio inicial – são empresas que envolvem alto risco de perda do capital nelas investido. Por outro lado, seduzem os investidores ao possuírem altíssimo potencial de retorno – caso sejam bem sucedidas.
Desde o segundo semestre de 2014, o mercado de equity crowdfunding (investimento coletivo) local conta com algumas plataformas na Internet que se propõem a fazer a ligação entre empreendedores de startups e investidores.
Isso foi possível graças a uma brecha na legislação formulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite o financiamento coletivo de parte do capital dessas startups de maneira muito simplificada. Na verdade, tudo se passa como se a startup fizesse uma oferta pública (via Internet) dessa parcela de seu próprio capital – o que de fato acontece.
Devido ao interesse despertado junto ao mercado, já existem algumas poucas plataformas operando a todo o vapor no Brasil. Vale lembrar que esse tipo de plataforma, ou mecanismo de financiamento coletivo para startups, já vem sendo utilizado com muito sucesso no Reino Unido e nos Estados Unidos (EUA), entre outros países. Tanto no Reino Unido quanto nos EUA, existe uma regulamentação específica para isso – coisa que aqui no Brasil está para acontecer, conforme ouvi da própria CVM.
Apesar da iniciativa ser muito bem vinda no mercado local, é importante que o investidor se informe muito bem antes de investir nas startups por meio dessas plataformas. Não só porque o investimento é de alto risco e de longa maturação, mas também porque essa é uma modalidade de investimento muito recente no Brasil, que irá demandar um longo período de aprendizado dos agentes envolvidos no processo.
Mesmo assim o saldo é muito positivo, e se percebe que tanto o mercado quanto a CVM entendem que esse mecanismo de capitalização de startups veio para ficar.
Bons investimentos!