Qual a carteira de investimentos ideal para 2013? (final)
Até agora, foram alocados 10% do valor da carteira de investimentos ideal para 2013 em ativos dolarizados e 30% em títulos de renda-fixa. Os detalhes e fundamentos dessas escolhas podem ser observados nos seguintes posts já publicados no blog: http://vocesa.abril.com.br/blog/investidor-em-acao/2012/12/13/qual-a-carteira-de-investimentos-ideal-para-2013/ http://vocesa.abril.com.br/blog/investidor-em-acao/2012/12/20/qual-a-carteira-de-investimentos-ideal-para-2013-cont/ Portanto, ainda faltam 60% da carteira para distribuir, basicamente, entre os dois últimos tipos de instrumentos financeiros escolhidos pelo blog: ações e fundos imobiliários. Entretanto, é importante preservar um […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 09h13.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h12.
Até agora, foram alocados 10% do valor da carteira de investimentos ideal para 2013 em ativos dolarizados e 30% em títulos de renda-fixa.
Os detalhes e fundamentos dessas escolhas podem ser observados nos seguintes posts já publicados no blog:
Portanto, ainda faltam 60% da carteira para distribuir, basicamente, entre os dois últimos tipos de instrumentos financeiros escolhidos pelo blog: ações e fundos imobiliários.
Entretanto, é importante preservar um “ colchão de liquidez ” para emergências que pode ser aplicado em fundos DI, ou mantido em títulos de renda fixa do Tesouro Nacional de curtíssimo prazo – onde o risco de perda é menor em função do curto prazo dos títulos escolhidos. Essa parcela pode representar no máximo 5% do valor total da carteira.
Ações e fundos imobiliários
Tanto as ações quanto os fundos imobiliários são ativos de renda variável, onde o investidor assume risco de perda patrimonial em caso de queda de seus preços.
Ações
O objetivo da alocação de parte da carteira em ações, é procurar alavancar o seu retorno – da carteira de ações – no médio e longo prazos, dentro de uma relação equilibrada entre retorno e risco.
Assim, imaginamos que as ações podem representar cerca de 20% a 30% do valor da carteira do investidor, dependendo de seu perfil demográfico (sexo, idade, renda etc.) e de risco (aversão ao risco). Vale observar que o investidor deve se certificar dessas questões antes de alocar um percentual maior ou menor de ações em sua carteira de investimentos.
Ao analisar o cenário prospectivo para esse tipo de investimento em 2013, a sugestão é avaliar ações de companhias ligadas ao desempenho da economia local e que não dependam da recuperação da economia internacional, onde os fatores de risco sáo inúmeros.
Portanto, a ideia seria ficar investido em setores como os de construção, varejo, e até bancário, por exemplo; e procurar evitar os setores ligados às commodities onde operam petrolíferas, mineradoras, empresas fabricantes de celulose, siderúrgicas com forte presença na exportação de seus produtos etc.
Por fim, em relação às ações, vários podem ser os intrumentos utilizados para compor essa parte da carteira: ações propriamente ditas, ET’s (Exchange-traded Funds) setoriais e fundos de investimentos em ações setoriais. Cada um desses instrumentos deve ser avaliado comparativamente com os demais, em termos da busta de potenciais vantagens relativas.
Além disso, caso se opte pela compra direta de ações, o problema de sua escolha – dentre as inúmeras ações existentes – representa uma dificuldade nem um pouco trivial, mas que não será abordada neste texto.
Fundos Imobiliários
Já quando se vislumbra a aplicação em fundos imobiliários, deve-se procurar por fundos que garantam um bom fluxo de caixa, ou dividend-yield para o seu aplicador. A ídeia é que esse instrumento financeiro participe com cerca de 20% a 30% do valor total da carteira do investidor.
Não se deve, dentro da lógica do planejamento dessa carteira de investimentos, investir em fundos que mostrem muita volatilidade (oscilação) no valor de suas cotas – que são negociadas em bolsa ou em mercado de balcão organizado.
Ao investir nessa categoria de fundo, deve-se ter em vista os seguintes objetivos:
– buscar um fluxo recorrente de entrada de recursos (que pode ser chamado de dividendo) a cada semestre, os quais são isentos de imposto de renda para a pessoa física;
– preservar o capital (inicial) aplicado no fundo.
Para tanto, deve-se buscar um fundo com histórico de baixa volatilidade e cujo objetivo de investimento esteja alinhado ao seu: preservação de capital e geração de fluxo de caixa.
Ou seja, os ativos desse fundo não podem estar sujeitos à mudanças abruptas em seu valor patrimonial – não devem ser vulneráveis à oscilações de preço que resultem em desvalorização dos imóveis objeto do investimento do fundo imobiliário em questão.
Os ativos do fundo devem proporcionar uma corrente de dividendos estável ao longo do tempo, de forma a gerar uma rentabilidade – líquida de imposto de renda – superior à obtida em ativos do mesmo nível de risco.
Acesse o link abaixo para conhecer detalhes a respeito dos fundos de investimento imobiliários.
Veja também:
http://investcerto.wordpress.com/
http://twitter.com/investcerto
Até agora, foram alocados 10% do valor da carteira de investimentos ideal para 2013 em ativos dolarizados e 30% em títulos de renda-fixa.
Os detalhes e fundamentos dessas escolhas podem ser observados nos seguintes posts já publicados no blog:
Portanto, ainda faltam 60% da carteira para distribuir, basicamente, entre os dois últimos tipos de instrumentos financeiros escolhidos pelo blog: ações e fundos imobiliários.
Entretanto, é importante preservar um “ colchão de liquidez ” para emergências que pode ser aplicado em fundos DI, ou mantido em títulos de renda fixa do Tesouro Nacional de curtíssimo prazo – onde o risco de perda é menor em função do curto prazo dos títulos escolhidos. Essa parcela pode representar no máximo 5% do valor total da carteira.
Ações e fundos imobiliários
Tanto as ações quanto os fundos imobiliários são ativos de renda variável, onde o investidor assume risco de perda patrimonial em caso de queda de seus preços.
Ações
O objetivo da alocação de parte da carteira em ações, é procurar alavancar o seu retorno – da carteira de ações – no médio e longo prazos, dentro de uma relação equilibrada entre retorno e risco.
Assim, imaginamos que as ações podem representar cerca de 20% a 30% do valor da carteira do investidor, dependendo de seu perfil demográfico (sexo, idade, renda etc.) e de risco (aversão ao risco). Vale observar que o investidor deve se certificar dessas questões antes de alocar um percentual maior ou menor de ações em sua carteira de investimentos.
Ao analisar o cenário prospectivo para esse tipo de investimento em 2013, a sugestão é avaliar ações de companhias ligadas ao desempenho da economia local e que não dependam da recuperação da economia internacional, onde os fatores de risco sáo inúmeros.
Portanto, a ideia seria ficar investido em setores como os de construção, varejo, e até bancário, por exemplo; e procurar evitar os setores ligados às commodities onde operam petrolíferas, mineradoras, empresas fabricantes de celulose, siderúrgicas com forte presença na exportação de seus produtos etc.
Por fim, em relação às ações, vários podem ser os intrumentos utilizados para compor essa parte da carteira: ações propriamente ditas, ET’s (Exchange-traded Funds) setoriais e fundos de investimentos em ações setoriais. Cada um desses instrumentos deve ser avaliado comparativamente com os demais, em termos da busta de potenciais vantagens relativas.
Além disso, caso se opte pela compra direta de ações, o problema de sua escolha – dentre as inúmeras ações existentes – representa uma dificuldade nem um pouco trivial, mas que não será abordada neste texto.
Fundos Imobiliários
Já quando se vislumbra a aplicação em fundos imobiliários, deve-se procurar por fundos que garantam um bom fluxo de caixa, ou dividend-yield para o seu aplicador. A ídeia é que esse instrumento financeiro participe com cerca de 20% a 30% do valor total da carteira do investidor.
Não se deve, dentro da lógica do planejamento dessa carteira de investimentos, investir em fundos que mostrem muita volatilidade (oscilação) no valor de suas cotas – que são negociadas em bolsa ou em mercado de balcão organizado.
Ao investir nessa categoria de fundo, deve-se ter em vista os seguintes objetivos:
– buscar um fluxo recorrente de entrada de recursos (que pode ser chamado de dividendo) a cada semestre, os quais são isentos de imposto de renda para a pessoa física;
– preservar o capital (inicial) aplicado no fundo.
Para tanto, deve-se buscar um fundo com histórico de baixa volatilidade e cujo objetivo de investimento esteja alinhado ao seu: preservação de capital e geração de fluxo de caixa.
Ou seja, os ativos desse fundo não podem estar sujeitos à mudanças abruptas em seu valor patrimonial – não devem ser vulneráveis à oscilações de preço que resultem em desvalorização dos imóveis objeto do investimento do fundo imobiliário em questão.
Os ativos do fundo devem proporcionar uma corrente de dividendos estável ao longo do tempo, de forma a gerar uma rentabilidade – líquida de imposto de renda – superior à obtida em ativos do mesmo nível de risco.
Acesse o link abaixo para conhecer detalhes a respeito dos fundos de investimento imobiliários.
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