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Qual a carteira de investimentos ideal para 2013? (cont.)

Conforme combinado, segue mais um instrumento financeiro que pode fazer parte, em determinada proporção, da carteira de investimentos ideal para 2013. Devido à incerteza que ainda paira sobre o desempenho da economia mundial em geral – e brasileira em particular -, a qual recomenda certa cautela em relação à alocação de recursos em investimentos durante 2013, acredito que os ativos de renda-fixa devam participar com cerca de 30%, da carteira […] Leia mais

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Investidor em Ação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às, 16h15.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h13.

Conforme combinado, segue mais um instrumento financeiro que pode fazer parte, em determinada proporção, da carteira de investimentos ideal para 2013.

Devido à incerteza que ainda paira sobre o desempenho da economia mundial em geral – e brasileira em particular -, a qual recomenda certa cautela em relação à alocação de recursos em investimentos durante 2013, acredito que os ativos de renda-fixa devam participar com cerca de 30%, da carteira de investimentos do investidor local ao longo de 2013.

Dentro dessa categoria de ativo, entendo que os títulos do Tesouro Nacional e, em particular, as NTNB’s, devam participar com 100% da alocação proposta para os investimentos em renda-fixa.

O título escolhido é a NTN-B Principal de 15/05/2015 que permite o benefício de possuir a mais baixa alíquota de IR (imposto de renda exclusivo na fonte) sobre o rendimento auferido em títulos de renda-fixa: 15% sobre o rendimento total auferido pelo título.

Pelo fato de que a NTN-B Principal não paga juros intermediários, o investidor receberá o principal que foi aplicado, capitalizado aos juros negociados no momento da aplicação, apenas no vencimento do título – em maio de 2015; o que permitirá que esse título tenha uma capitalização mais rápida do principal aplicado, em contraposição ao que acontece com um título que pague juros intermediários.

Essa característica também o torna mais vantajoso do ponto de vista tributário, pois a tributação cobrada pela Receita será relativamente menor que a de um título com características similares, mas que pague juros intermediários.

Outra vantagem desse tipo de título (NTN-B) é que ele permite uma proteção efetiva contra a inflação, e ainda paga juros reais na faixa de 1,70% aa (cotação de 17/12/2012) acima da variação do IPC-A pelo período no qual se permanecer aplicado (no título).

Vale lembrar que para se obter o rendimento do IPCA adicionado de 1,75% aa (taxa de juros real pela qual se pode comprar o título hoje), deve-se “carregá-lo” na carteira até o seu vencimento. Caso se liquide a posição antes do vencimento, a rentabilidade final obtida estará sujeita às variações de preço/taxa de juros ocorridas durante o período da aplicação.

Por fim, vale lembrar que os títulos negociados via Tesouro Direto estão sujeitos à várias taxas/custos (taxa de custódia anual cobrada pela CBLC, taxa de negociação, agente custodiante) que podem montar a 0,80% aa.

Para maiores detalhes acerca da negociação de títulos pelo Tesouro Direto, acesse:

http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/index.asp

http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/consulta_titulos/consultatitulos.asp

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