Profissional de Investimento & O que significa isso?
Para aqueles que pretendem trabalhar no mercado financeiro é necessário se preparar bem, pois as “certificações de pessoas” são exigidas para as mais diversas atividades e funções dentro dessa área. Antes de 2004 ou 2005 não era muito comum ouvir falar sobre elas no mercado financeiro local, mas a partir dessa data as autoridades reguladoras dos mercados financeiros e de capitais começaram a exigi-las em vários graus e níveis de […] Leia mais
Publicado em 6 de julho de 2011 às, 20h28.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h00.
Para aqueles que pretendem trabalhar no mercado financeiro é necessário se preparar bem, pois as “certificações de pessoas” são exigidas para as mais diversas atividades e funções dentro dessa área. Antes de 2004 ou 2005 não era muito comum ouvir falar sobre elas no mercado financeiro local, mas a partir dessa data as autoridades reguladoras dos mercados financeiros e de capitais começaram a exigi-las em vários graus e níveis de atuação profissional nesse campo.
Com o desenvolvimento e crescimento desses mercados, nada mais natural do que as autoridades reguladoras (e autoreguladoras) ligadas à fiscalização e controle dos participantes do mercado, como a CVM e o Bacen, além da Anbima, Apimec e Ancor entre outras, exigirem um nível mínimo de qualificação e comprometimento explícito dos profissionais que pretendem lidar com “o dinheiro de terceiros”.
As áreas de atuação dentro dos mercados financeiro e de capitais são muito amplas; vão desde o atendimento de investidores em agências bancárias, nas mesas de operações de corretoras de valores e de empresas de agentes autônomos, ao atendimento de “clientes private” nos “private banks”, especializados em investidores abonados.
Para os profissionais dessas áreas são exigidas uma série de certificações pela Anbima como, por exemplo, o CPA-10 e o CPA-20, assim como o registro junto à Ancor para agentes autônomos de investimentos – o qual exige aprovação em prova de conhecimentos sobre o mercado financeiro local.
Além dessas áreas, geralmente chamadas de “áreas comerciais”, existem as “áreas técnicas”: gestão de recursos (carteiras e fundos de investimento), gestão de riscos, análise de investimentos (fundamentalista e técnica). Nesses casos, o nível de experiência e de exigência em termos de qualificação e conhecimentos na área de atuação é fundamental para obtenção das certificações necessárias a essas atividades.
No caso da gestão de recursos, por exemplo, é necessária uma habilitação atualmente concedida pela CVM a profissionais que comprovem muitos anos de atuação como gestor de recursos. A Anbima, por sua vez, exige dos profissionais que pretendam atuar nessa área uma certificação chamada de GGA. Veja informações detalhadas para todas as certificações exigidas pela Anbima no link a seguir.
http://certificacao.anbid.com.br/home.asp
Já para a área de análise de investimentos, a Apimec é a entidade autoreguladora encarregada pela CVM de certificar os profissionais para atuação como analistas fundamentalistas, técnicos ou plenos – que transitam pelas duas áreas. Nesse caso, o processo para obtenção da certificação envolve a aprovação com nota mínima sete (70% de acerto) em duas provas; uma de conteúdo nacional e outra de conteúdo global, a qual é dividida em duas partes: finanças corporativas e contabilidade financeira (ou societária). Veja informações detalhadas para todas as certificações exigidas pela Apimec no link a seguir.
https://certpessoas.fgv.br/apimec/FreeAccess/Default.aspx
Após tomar conhecimento dos requisitos necessários à obtenção de determinadas certificações, percebe-se que além da experiência, a comprovação de alta qualificação e conhecimentos sobre a área de atuação é muito importante. Caso contrário, não se consegue a aprovação no processo. Por outro lado, as perspectivas de carreira para o profissional de investimentos certificado também são muito promissoras…