Poder executivo: incompetência pura?
Cabe uma última observação: o povo irá, novamente, pagar essa conta. Mas, até quando? O governo demonstra total incapacidade de conduzir a política econômica do país. Depois da decepção com o resultado do PIB trimestral do país – referente ao 2TRI/15 -, que conseguiu a proeza de recuar por 2 trimestres consecutivos, os economistas mais otimistas tiveram que rever suas posições e estimar crescimento negativo do PIB brasileiro também para […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2015 às 16h45.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h56.
Cabe uma última observação: o povo irá, novamente, pagar essa conta. Mas, até quando?
O governo demonstra total incapacidade de conduzir a política econômica do país. Depois da decepção com o resultado do PIB trimestral do país – referente ao 2TRI/15 -, que conseguiu a proeza de recuar por 2 trimestres consecutivos, os economistas mais otimistas tiveram que rever suas posições e estimar crescimento negativo do PIB brasileiro também para 2016.
O IBGE divulgou as estatísticas do PIB do país semana passada e os resultados não poderiam ter sido piores:
– retração de 1,9% frente ao 1TRI/15 (que também já havia recuado 0,7% em relação ao trimestre anterior);
– queda nos investimentos na ordem de 8,1%;
– queda no consumo das famílias de 2,1%;
– aumento dos consumo do governo de 0,7%.
Ou seja, enquanto todos apertam os cintos, o governo aumenta seus gastos. Do ponto de vista setorial, não foi diferente. A indústria registrou queda de 4,3% no trimestre, a agropecuária de 2,7% e o setor de serviços de 0,7%.
Vale lembrar que a crise vivida pelo país não começou ontem, sendo determinada por um diagnóstico errado (incompetência ou interesses eleitorais?!?) no primeiro mandato da presidente Dilma. Enquanto se estimulava a demanda agregada pelo consumo das famílias e gastos do governo, criavam-se as condições para o descolamento para cima da inflação, do valor do dólar, das taxas de juros entre outras mazelas, que iriam implodir em pouco tempo o modelo de crescimento econômico adotado pelo governo.
A operação Lava-jato acabou por desnudar a contumaz corrupção existente em algumas de nossas principais estatais, onde empreiteiras, membros do governo e das estatais, assim como do legislativo se locupletavam para roubar bilhões de reais (ou dólares!?!?) dos cofres públicos – e do povo.
O dólar disparou, atingindo o maior valor em mais de 12 anos, e o sentimento da população, com destaque para a classe média, atingiu os piores patamares em anos.
Solução? A curto prazo nenhuma. O país se viu, de repente, empobrecido. O preço dos imóveis recuou e o poder de compra da população caiu com a inflação apontando quase 10% nos últimos 12 meses.
Para complicar ainda mais a situação, o governo Dilma padece de apoio político, tendo que fazer manobras, nem sempre bem sucedidas, para conseguir governar. Veja-se a tentativa frustrada de implantar novamente o famigerado CPMF, que foi abortado pelo setor político após idas e vindas e anúncios de sua volta.
Por último, o governo manda para o Congresso o projeto de orçamento para 2016 com inédito registro de déficit primário em suas contas. Assim está sacramentada e patente a incompetência administrativa e fiscal do governo que, nem ao menos, tenta dissimular um possível superávit primário para o próximo ano.
Cabe uma última observação: o povo irá, novamente, pagar essa conta. Mas, até quando?
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Cabe uma última observação: o povo irá, novamente, pagar essa conta. Mas, até quando?
O governo demonstra total incapacidade de conduzir a política econômica do país. Depois da decepção com o resultado do PIB trimestral do país – referente ao 2TRI/15 -, que conseguiu a proeza de recuar por 2 trimestres consecutivos, os economistas mais otimistas tiveram que rever suas posições e estimar crescimento negativo do PIB brasileiro também para 2016.
O IBGE divulgou as estatísticas do PIB do país semana passada e os resultados não poderiam ter sido piores:
– retração de 1,9% frente ao 1TRI/15 (que também já havia recuado 0,7% em relação ao trimestre anterior);
– queda nos investimentos na ordem de 8,1%;
– queda no consumo das famílias de 2,1%;
– aumento dos consumo do governo de 0,7%.
Ou seja, enquanto todos apertam os cintos, o governo aumenta seus gastos. Do ponto de vista setorial, não foi diferente. A indústria registrou queda de 4,3% no trimestre, a agropecuária de 2,7% e o setor de serviços de 0,7%.
Vale lembrar que a crise vivida pelo país não começou ontem, sendo determinada por um diagnóstico errado (incompetência ou interesses eleitorais?!?) no primeiro mandato da presidente Dilma. Enquanto se estimulava a demanda agregada pelo consumo das famílias e gastos do governo, criavam-se as condições para o descolamento para cima da inflação, do valor do dólar, das taxas de juros entre outras mazelas, que iriam implodir em pouco tempo o modelo de crescimento econômico adotado pelo governo.
A operação Lava-jato acabou por desnudar a contumaz corrupção existente em algumas de nossas principais estatais, onde empreiteiras, membros do governo e das estatais, assim como do legislativo se locupletavam para roubar bilhões de reais (ou dólares!?!?) dos cofres públicos – e do povo.
O dólar disparou, atingindo o maior valor em mais de 12 anos, e o sentimento da população, com destaque para a classe média, atingiu os piores patamares em anos.
Solução? A curto prazo nenhuma. O país se viu, de repente, empobrecido. O preço dos imóveis recuou e o poder de compra da população caiu com a inflação apontando quase 10% nos últimos 12 meses.
Para complicar ainda mais a situação, o governo Dilma padece de apoio político, tendo que fazer manobras, nem sempre bem sucedidas, para conseguir governar. Veja-se a tentativa frustrada de implantar novamente o famigerado CPMF, que foi abortado pelo setor político após idas e vindas e anúncios de sua volta.
Por último, o governo manda para o Congresso o projeto de orçamento para 2016 com inédito registro de déficit primário em suas contas. Assim está sacramentada e patente a incompetência administrativa e fiscal do governo que, nem ao menos, tenta dissimular um possível superávit primário para o próximo ano.
Cabe uma última observação: o povo irá, novamente, pagar essa conta. Mas, até quando?
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