Petrobras – agora vai?
“Que pecado para os puristas do longo prazo de plantão… Paciência, a vida é assim mesmo, cheia de altos e baixos…” Desde 09/12/2013, quando PETR3 e PETR4 eram cotadas respectivamente a R$ 16,15 e R$ 17,23, suas cotações caíram muito, tendo fechado ontem, 05/02/2014, a R$ 12,96 (PETR3) e R$ 13,83 (PETR4). Se for tomada a queda de PETR4, por exemplo, desde que a Petrobras fez sua última “mega-capitalização” em […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 15h12.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h37.
“Que pecado para os puristas do longo prazo de plantão… Paciência, a vida é assim mesmo, cheia de altos e baixos…”
Desde 09/12/2013, quando PETR3 e PETR4 eram cotadas respectivamente a R$ 16,15 e R$ 17,23, suas cotações caíram muito, tendo fechado ontem, 05/02/2014, a R$ 12,96 (PETR3) e R$ 13,83 (PETR4).
Se for tomada a queda de PETR4, por exemplo, desde que a Petrobras fez sua última “mega-capitalização” em setembro de 2010 – quando a ação foi vendida a R$ 26,00/ação -, fica-se no mínimo assustado, senão perplexo: 46,8% de queda no período. Isso quer dizer que para recuperar os R$ 26,00, cada ação de PETR4 teria que se valorizar em cerca de 114%.
Veja detalhes da capitalização em
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100901_entenda_presal_fp_rc.shtml
Depois de tanta queda, o investidor menos afeito à análise fundamentalista, ou mesmo à análise técnica diria que a compra dessa ação parece ser um bom investimento. Quando se fala em investimento, está implícito uma perspectiva de longo prazo.
Mas o que vem a ser longo prazo?Para os analistas que gostam de justificar o investimento em ações quer dizer quatro, cinco anos, talvez até dez anos ou mais. Para aqueles que amargam esse prejuízo desde 2010, o longo prazo já chegou faz tempo e nada mudou para eles, a não ser o aumento do prejuízo.
A questão é que esse tal de longo prazo é uma TREMENDA FALÁCIA, que muitos recorrem para justificar seus próprios erros em recomendações fracassadas no curto e médio prazos. Cuidado com essa interpretação de longo prazo, trivialmente utilizada por esse tipo de pessoa. Vale questionar qual é a perspectiva para o futuro e quais os riscos de que o retorno esperado não seja atingido.
Na verdade, quanto maior o prazo, maior é o risco de sua aplicação/investimento. No longo prazo, as perdas (e os ganhos) podem ser significativos. No caso, estamos presenciando uma perda muito grande em uma blue-chip da bolsa brasileira. Quem diria em 2010 que o papel teria tal desempenho nesse período? Só mesmo quem tivesse uma excelente “bola de cristal”! Só assim…
Por outro lado, o investidor deve ser perspicaz o suficiente para perceber que todo excesso tende a ser reavaliado pelo mercado. Tanto na alta quanto na baixa. Então, antes de confiar muito no longo prazo, vale acompanhar o mercado e seus investimentos no curto prazo e rebalancear, ou mesmo “zerar” posições perdedoras e procurar oportunidades que poderão se traduzir em bom retorno mesmo no curto prazo. Quem sabe, a Petrobras agora vai!
Que pecado para os puristas do longo prazo de plantão… Paciência, a vida é assim mesmo, cheia de altos e baixos. Bons investimentos!
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“Que pecado para os puristas do longo prazo de plantão… Paciência, a vida é assim mesmo, cheia de altos e baixos…”
Desde 09/12/2013, quando PETR3 e PETR4 eram cotadas respectivamente a R$ 16,15 e R$ 17,23, suas cotações caíram muito, tendo fechado ontem, 05/02/2014, a R$ 12,96 (PETR3) e R$ 13,83 (PETR4).
Se for tomada a queda de PETR4, por exemplo, desde que a Petrobras fez sua última “mega-capitalização” em setembro de 2010 – quando a ação foi vendida a R$ 26,00/ação -, fica-se no mínimo assustado, senão perplexo: 46,8% de queda no período. Isso quer dizer que para recuperar os R$ 26,00, cada ação de PETR4 teria que se valorizar em cerca de 114%.
Veja detalhes da capitalização em
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100901_entenda_presal_fp_rc.shtml
Depois de tanta queda, o investidor menos afeito à análise fundamentalista, ou mesmo à análise técnica diria que a compra dessa ação parece ser um bom investimento. Quando se fala em investimento, está implícito uma perspectiva de longo prazo.
Mas o que vem a ser longo prazo?Para os analistas que gostam de justificar o investimento em ações quer dizer quatro, cinco anos, talvez até dez anos ou mais. Para aqueles que amargam esse prejuízo desde 2010, o longo prazo já chegou faz tempo e nada mudou para eles, a não ser o aumento do prejuízo.
A questão é que esse tal de longo prazo é uma TREMENDA FALÁCIA, que muitos recorrem para justificar seus próprios erros em recomendações fracassadas no curto e médio prazos. Cuidado com essa interpretação de longo prazo, trivialmente utilizada por esse tipo de pessoa. Vale questionar qual é a perspectiva para o futuro e quais os riscos de que o retorno esperado não seja atingido.
Na verdade, quanto maior o prazo, maior é o risco de sua aplicação/investimento. No longo prazo, as perdas (e os ganhos) podem ser significativos. No caso, estamos presenciando uma perda muito grande em uma blue-chip da bolsa brasileira. Quem diria em 2010 que o papel teria tal desempenho nesse período? Só mesmo quem tivesse uma excelente “bola de cristal”! Só assim…
Por outro lado, o investidor deve ser perspicaz o suficiente para perceber que todo excesso tende a ser reavaliado pelo mercado. Tanto na alta quanto na baixa. Então, antes de confiar muito no longo prazo, vale acompanhar o mercado e seus investimentos no curto prazo e rebalancear, ou mesmo “zerar” posições perdedoras e procurar oportunidades que poderão se traduzir em bom retorno mesmo no curto prazo. Quem sabe, a Petrobras agora vai!
Que pecado para os puristas do longo prazo de plantão… Paciência, a vida é assim mesmo, cheia de altos e baixos. Bons investimentos!
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