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Perspectivas para o Ibovespa no final de 2013

As bolsas internacionais têm apresentado  desempenho positivo em 2013, com destaque para a bolsa de Tóquio que, após muito tempo de “vacas magras”, obteve forte valorização no ano. No caso, a recuperação do índice tem a ver com a política cambial do país, que permitiu a desvalorização de sua moeda com maior intensidade – o que beneficiou fortemente as suas empresas exportadoras. Já nos EUA, com a recuperação econômica em […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2013 às 15h58.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h46.

As bolsas internacionais têm apresentado  desempenho positivo em 2013, com destaque para a bolsa de Tóquio que, após muito tempo de “vacas magras”, obteve forte valorização no ano. No caso, a recuperação do índice tem a ver com a política cambial do país, que permitiu a desvalorização de sua moeda com maior intensidade – o que beneficiou fortemente as suas empresas exportadoras.

Índices de bolsas em 2013

Já nos EUA, com a recuperação econômica em curso, as bolsas também têm mostrado forte valorização (acima dos 20%) em 2013, a despeito da incerteza quanto à duração do programa de estímulo monetário (QE) pós-crise de 2008.

A Europa também não fica muito atrás, com boa valorização das bolsas locais (entre 10% e 20%) em 2013, após um 2012 complicado.

Os patinhos-feios nessa comparação são os mercados emergentes, tomados pelas bolsas de Xangai (China) e de São Paulo (Brasil). As bolsas de Xangai e de São Paulo (Ibovespa) apresentam, até agora, respectivamente, perdas de 3,09% e de 11,15% em 2013.

No caso brasileiro, pode-se dizer que as “empresas X” de Eike Batista atrapalharam bastante o desempenho do índice Ibovespa ao longo de 2013. Entretanto, essa influência deverá ser minimizada devido à perda de importância relativa que elas terão na definição da carteira Ibovespa no futuro.

Nesse sentido, voltam a ter importância fundamental para o desempenho do Ibovespa as ações da Petrobras e da Vale, tradicionais integrantes dessa carteira. Na realidade, a expectativa sobre o comportamento futuro desse índice estará, novamente, bastante atrelado ao comportamento dessas ações – além, é claro, daquela outra “meia dúzia” de ações dos setores bancário e siderúrgico, por exemplo.

Dentro desse contexto, é interessante ter uma visão (gráfica/técnica) de como o índice Ibovespa tem se comportado e do que se pode esperar para ele em futuro próximo. Conforme o gráfico de desempenho semanal do Ibovespa, a seguir, percebe-se que ele teve forte recuperação desde início de julho/2013, quando atingiu sua mínima no ano, na faixa dos 44.000 pontos.

Gráfico semanal do índice Ibovespa (Setembro/2009 a 25/10/2013)

Por outro lado, o Ibovespa não mostrou força suficiente para romper o patamar dos 56.800 pontos, tendo recuado após tê-lo testado por duas vezes nesse período. Na verdade, nota-se que esse patamar tem se mostrado como uma forte “resistência” para o índice Ibovespa.

Após a publicação do balanço da Petrobras, na última sexta-feira, o Ibovespa enfrentará importante “teste”, pois se encontra próximo ao suporte da reta de tendência de alta, que vem sustentando o índice desde o início de sua recente recuperação. Caso ele não consiga resistir à pressão pelo discutível resultado da Petrobras, seu próximo forte suporte se localiza na faixa dos 52.270 pontos.

Dessa forma, pode-se inferir que o Ibovespa mostra grande chance de ficar oscilando nesse intervalo (52.270 – 56.800 pontos) até que algo de novo aconteça para fazê-lo romper esses pontos de equilíbrio.

Acesse também:

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As bolsas internacionais têm apresentado  desempenho positivo em 2013, com destaque para a bolsa de Tóquio que, após muito tempo de “vacas magras”, obteve forte valorização no ano. No caso, a recuperação do índice tem a ver com a política cambial do país, que permitiu a desvalorização de sua moeda com maior intensidade – o que beneficiou fortemente as suas empresas exportadoras.

Índices de bolsas em 2013

Já nos EUA, com a recuperação econômica em curso, as bolsas também têm mostrado forte valorização (acima dos 20%) em 2013, a despeito da incerteza quanto à duração do programa de estímulo monetário (QE) pós-crise de 2008.

A Europa também não fica muito atrás, com boa valorização das bolsas locais (entre 10% e 20%) em 2013, após um 2012 complicado.

Os patinhos-feios nessa comparação são os mercados emergentes, tomados pelas bolsas de Xangai (China) e de São Paulo (Brasil). As bolsas de Xangai e de São Paulo (Ibovespa) apresentam, até agora, respectivamente, perdas de 3,09% e de 11,15% em 2013.

No caso brasileiro, pode-se dizer que as “empresas X” de Eike Batista atrapalharam bastante o desempenho do índice Ibovespa ao longo de 2013. Entretanto, essa influência deverá ser minimizada devido à perda de importância relativa que elas terão na definição da carteira Ibovespa no futuro.

Nesse sentido, voltam a ter importância fundamental para o desempenho do Ibovespa as ações da Petrobras e da Vale, tradicionais integrantes dessa carteira. Na realidade, a expectativa sobre o comportamento futuro desse índice estará, novamente, bastante atrelado ao comportamento dessas ações – além, é claro, daquela outra “meia dúzia” de ações dos setores bancário e siderúrgico, por exemplo.

Dentro desse contexto, é interessante ter uma visão (gráfica/técnica) de como o índice Ibovespa tem se comportado e do que se pode esperar para ele em futuro próximo. Conforme o gráfico de desempenho semanal do Ibovespa, a seguir, percebe-se que ele teve forte recuperação desde início de julho/2013, quando atingiu sua mínima no ano, na faixa dos 44.000 pontos.

Gráfico semanal do índice Ibovespa (Setembro/2009 a 25/10/2013)

Por outro lado, o Ibovespa não mostrou força suficiente para romper o patamar dos 56.800 pontos, tendo recuado após tê-lo testado por duas vezes nesse período. Na verdade, nota-se que esse patamar tem se mostrado como uma forte “resistência” para o índice Ibovespa.

Após a publicação do balanço da Petrobras, na última sexta-feira, o Ibovespa enfrentará importante “teste”, pois se encontra próximo ao suporte da reta de tendência de alta, que vem sustentando o índice desde o início de sua recente recuperação. Caso ele não consiga resistir à pressão pelo discutível resultado da Petrobras, seu próximo forte suporte se localiza na faixa dos 52.270 pontos.

Dessa forma, pode-se inferir que o Ibovespa mostra grande chance de ficar oscilando nesse intervalo (52.270 – 56.800 pontos) até que algo de novo aconteça para fazê-lo romper esses pontos de equilíbrio.

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