Perspectivas para a bolsa no Brasil
“Dentro da mecânica habitual do mercado e com base em seu histórico recente, não é absurdo prever um período de “descolamento” positivo para a bolsa brasileira em relação à bolsa dos EUA à frente, caso a União Européia, encabeçada pela Alemanha e França, venha a tomar medidas efetivas e críveis para a situação das dívidas soberanas na Europa.” O mercado vem desde a crise de 2008 (setembro de 2008) se […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2011 às 08h27.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h47.
“ Dentro da mecânica habitual do mercado e com base em seu histórico recente, não é absurdo prever um período de “descolamento” positivo para a bolsa brasileira em relação à bolsa dos EUA à frente, caso a União Européia, encabeçada pela Alemanha e França, venha a tomar medidas efetivas e críveis para a situação das dívidas soberanas na Europa. ”
O mercado vem desde a crise de 2008 (setembro de 2008) se comportando com volatilidade. Logo após a derrocada dos preços das ações ao final de 2008 houve forte recuperação ao longo do ano de 2009, quando o retorno da bolsa brasileira excedeu às expectativas dos investidores.
Já em 2010, o índice Ibovespa, principal referencial da bolsa brasileira, teve um retorno levemente negativo (-0,10%). O seu desempenho se mostrou inferior ao das bolsas norte-americana e européias, por conta da performance acima da média experimentada no ano anterior. Como pano de fundo para o fraco desempenho do Ibovespa estaria, também, a perspectiva de acirramento para a crise das dívidas soberanas de vários países europeus e, sobretudo, da zona do euro.
O que de fato veio a se confirmar, mostrando que a aversão ao risco e o temor de um novo e forte mergulho recessivo da economia mundial estava mais vivo do que nunca. Nota-se pelos gráficos dos índices Ibovespa e Dow Jones – média industrial – de 1 ano, que a situação da economia mundial foi ficando cada vez mais complicada, com destaque para o período que vai do início de agosto/2011 ao início de setembro/2011; quando as volatilidades de ambos os índices atingiram valores extremos no período analisado.
Dessa forma, os mercados se mostram como termômetros do sentimento dos investidores, antecipando tanto os bons ventos quanto a tempestade. No caso, potencializaram a reação negativa para as ações brasileiras, trazendo uma perda aproximada de 24% para os investidores locais; enquanto que para os investidores em ações norte-americanas (tomado pelo índice Dow Jones), houve um ganho de cerca de 5% no período analisado – pela razão exposta acima.
Pode-se ter uma visão mais clara do desempenho e volatilidade do Ibovespa no período, ao analisar o gráfico Índice Ibovespa e Volatilidade anual. No caso, ele registra uma perda no índice da ordem de 21% no período de 1 ano (19-10-2010 a 18-10-2011). Além disso, a volatilidade – que significa a variabilidade anual do retorno – do Ibovespa que vinha caminhando na média entre 23% e 25% aa, chegou a atingir um pico de 50% aa no período entre o início de agosto/2011 e início de setembro/2011.
Dentro da mecânica habitual do mercado e com base em seu histórico recente, não é absurdo prever um período de “descolamento” positivo para a bolsa brasileira em relação à bolsa dos EUA à frente, caso a União Européia, encabeçada pela Alemanha e França, venha a tomar medidas efetivas e críveis para a situação das dívidas soberanas na Europa.
Todavia, o que as bolsas precisam para voltar a subir com base em fundamentos é a melhora da situação econômica global, com a volta do crescimento econômico, do emprego, e de uma situação fiscal equilibrada nas economias centrais.
http://twitter.com/investcerto
“ Dentro da mecânica habitual do mercado e com base em seu histórico recente, não é absurdo prever um período de “descolamento” positivo para a bolsa brasileira em relação à bolsa dos EUA à frente, caso a União Européia, encabeçada pela Alemanha e França, venha a tomar medidas efetivas e críveis para a situação das dívidas soberanas na Europa. ”
O mercado vem desde a crise de 2008 (setembro de 2008) se comportando com volatilidade. Logo após a derrocada dos preços das ações ao final de 2008 houve forte recuperação ao longo do ano de 2009, quando o retorno da bolsa brasileira excedeu às expectativas dos investidores.
Já em 2010, o índice Ibovespa, principal referencial da bolsa brasileira, teve um retorno levemente negativo (-0,10%). O seu desempenho se mostrou inferior ao das bolsas norte-americana e européias, por conta da performance acima da média experimentada no ano anterior. Como pano de fundo para o fraco desempenho do Ibovespa estaria, também, a perspectiva de acirramento para a crise das dívidas soberanas de vários países europeus e, sobretudo, da zona do euro.
O que de fato veio a se confirmar, mostrando que a aversão ao risco e o temor de um novo e forte mergulho recessivo da economia mundial estava mais vivo do que nunca. Nota-se pelos gráficos dos índices Ibovespa e Dow Jones – média industrial – de 1 ano, que a situação da economia mundial foi ficando cada vez mais complicada, com destaque para o período que vai do início de agosto/2011 ao início de setembro/2011; quando as volatilidades de ambos os índices atingiram valores extremos no período analisado.
Dessa forma, os mercados se mostram como termômetros do sentimento dos investidores, antecipando tanto os bons ventos quanto a tempestade. No caso, potencializaram a reação negativa para as ações brasileiras, trazendo uma perda aproximada de 24% para os investidores locais; enquanto que para os investidores em ações norte-americanas (tomado pelo índice Dow Jones), houve um ganho de cerca de 5% no período analisado – pela razão exposta acima.
Pode-se ter uma visão mais clara do desempenho e volatilidade do Ibovespa no período, ao analisar o gráfico Índice Ibovespa e Volatilidade anual. No caso, ele registra uma perda no índice da ordem de 21% no período de 1 ano (19-10-2010 a 18-10-2011). Além disso, a volatilidade – que significa a variabilidade anual do retorno – do Ibovespa que vinha caminhando na média entre 23% e 25% aa, chegou a atingir um pico de 50% aa no período entre o início de agosto/2011 e início de setembro/2011.
Dentro da mecânica habitual do mercado e com base em seu histórico recente, não é absurdo prever um período de “descolamento” positivo para a bolsa brasileira em relação à bolsa dos EUA à frente, caso a União Européia, encabeçada pela Alemanha e França, venha a tomar medidas efetivas e críveis para a situação das dívidas soberanas na Europa.
Todavia, o que as bolsas precisam para voltar a subir com base em fundamentos é a melhora da situação econômica global, com a volta do crescimento econômico, do emprego, e de uma situação fiscal equilibrada nas economias centrais.