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Tudo no Brasil parece que é apenas para inglês ver. As empresas “X” de Eike Batista, os orçamentos e metas fiscais do governo, a seriedade dos políticos entre outras coisas. Vivemos no país da fantasia, onde estádios monumentais de futebol convivem com a pobreza extrema em várias regiões do país. Parece que o governo se esforça ao máximo para preservar esse descalabro. Não é por menos que a sociedade foi […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 11h30.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h56.

Tudo no Brasil parece que é apenas para inglês ver. As empresas “X” de Eike Batista, os orçamentos e metas fiscais do governo, a seriedade dos políticos entre outras coisas.

Vivemos no país da fantasia, onde estádios monumentais de futebol convivem com a pobreza extrema em várias regiões do país. Parece que o governo se esforça ao máximo para preservar esse descalabro.

Não é por menos que a sociedade foi às ruas para protestar e registrar seu descontentamento frente aos intermináveis abusos cometidos pela classe política e governamental brasileira.

Existe algo de muito errado em um país que se utiliza de 39 ministérios para gerir a coisa pública e que nem assim consegue fazê-lo comme il faut.

As manifestações populares fizeram questão de ressaltar que o movimento é apartidário. PT, PSDB, não importa: a população e a classe média, em particular, cansaram-se de tantos abusos.

O governo e os políticos estupefatos com a reação inesperada do povo procuraram, assim que acordaram de seu estado de imobilismo, encontrar soluções para alinhar as demandas da sociedade com a sua própria preservação e sobrevivência no poder.

Foi lançada a ideia de plebiscitos pelo governo. Como se isso fosse capaz de resolver os problemas externados pela população nas ruas. Será que a “burrocracia” e os políticos, que só fazem olhar para seus próprios interesses, têm capacidade e credibilidade para atender, de fato, as demandas da população? Seja via plebiscito, referendo ou outra forma prevista em nossa constituição.

Penso que só pode haver solução para tal situação se forem criados mecanismos efetivos e eficazes de participação da sociedade; que permitam que ela intervenha diretamente e tempestivamente nas regras do jogo. Isto é, as instituições democráticas precisam se “reinventar” no Brasil.

Vinte e cinco anos após a Constituinte de 1988, a sociedade consegue se mobilizar de maneira espontânea para cobrar respeito de seus governantes e políticos. O recado foi claro: os privilégios da classe política, assim como as decisões arbitrárias e os desmandos do governo em vários campos precisam terminar.

As soluções precisam ser discutidas entre os principais atores envolvidos no processo sem demora. Há necessidade de mudanças urgentes na política e na gestão da coisa pública, sob o risco de que tudo permaneça como estava. Ou seja, apenas para inglês ver…

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Tudo no Brasil parece que é apenas para inglês ver. As empresas “X” de Eike Batista, os orçamentos e metas fiscais do governo, a seriedade dos políticos entre outras coisas.

Vivemos no país da fantasia, onde estádios monumentais de futebol convivem com a pobreza extrema em várias regiões do país. Parece que o governo se esforça ao máximo para preservar esse descalabro.

Não é por menos que a sociedade foi às ruas para protestar e registrar seu descontentamento frente aos intermináveis abusos cometidos pela classe política e governamental brasileira.

Existe algo de muito errado em um país que se utiliza de 39 ministérios para gerir a coisa pública e que nem assim consegue fazê-lo comme il faut.

As manifestações populares fizeram questão de ressaltar que o movimento é apartidário. PT, PSDB, não importa: a população e a classe média, em particular, cansaram-se de tantos abusos.

O governo e os políticos estupefatos com a reação inesperada do povo procuraram, assim que acordaram de seu estado de imobilismo, encontrar soluções para alinhar as demandas da sociedade com a sua própria preservação e sobrevivência no poder.

Foi lançada a ideia de plebiscitos pelo governo. Como se isso fosse capaz de resolver os problemas externados pela população nas ruas. Será que a “burrocracia” e os políticos, que só fazem olhar para seus próprios interesses, têm capacidade e credibilidade para atender, de fato, as demandas da população? Seja via plebiscito, referendo ou outra forma prevista em nossa constituição.

Penso que só pode haver solução para tal situação se forem criados mecanismos efetivos e eficazes de participação da sociedade; que permitam que ela intervenha diretamente e tempestivamente nas regras do jogo. Isto é, as instituições democráticas precisam se “reinventar” no Brasil.

Vinte e cinco anos após a Constituinte de 1988, a sociedade consegue se mobilizar de maneira espontânea para cobrar respeito de seus governantes e políticos. O recado foi claro: os privilégios da classe política, assim como as decisões arbitrárias e os desmandos do governo em vários campos precisam terminar.

As soluções precisam ser discutidas entre os principais atores envolvidos no processo sem demora. Há necessidade de mudanças urgentes na política e na gestão da coisa pública, sob o risco de que tudo permaneça como estava. Ou seja, apenas para inglês ver…

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