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Investir em Startups? Só com diversificação.

Quando se pensa em investir em startups, a tão falada diversificação de investimentos é uma medida inteligente e necessária. Mais do que nunca, na era do crowdfunding equity (investimento coletivo em participações acionárias) em startups, a diversificação desse tipo de investimento se tornou viável e imprescindível. Estudos estrangeiros relacionados ao sucesso/fracasso de startups , mostram que existe uma pequena probabilidade de sucesso desse tipo de empreendimento. Por outro lado, se […] Leia mais

diversificação
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 10h09.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h54.

Quando se pensa em investir em startups, a tão falada diversificação de investimentos é uma medida inteligente e necessária. Mais do que nunca, na era do crowdfunding equity (investimento coletivo em participações acionárias) em startups, a diversificação desse tipo de investimento se tornou viável e imprescindível.

Startups - diversificação de investimentos

Estudos estrangeiros relacionados ao sucesso/fracasso de startups , mostram que existe uma pequena probabilidade de sucesso desse tipo de empreendimento. Por outro lado, se a chance de sucesso é mínima, a probabilidade de fracasso é máxima! Ou seja, os estudos indicam o que percebemos na prática: investir em startups é um negócio de alto risco; e mais, com grande chance de perda do capital investido.

Fala-se que de cada dez startups constituídas, cerca de metade não vai para a frente, três ficam no equilíbrio e uma ou duas são bem sucedidas. Traduzindo: estatisticamente, o investimento em startups implica em perda do capital na metade dos casos, recuperação do capital investido entre 20 a 30% das vezes e alto retorno sobre o capital investido em cerca de 10 a 20% dos casos.

Essa situação é análoga ao que acontece com as companhias que atuam na área de prospecção de petróleo. A probabilidade de que um poço de petróleo seja economicamente rentável também é pequena. Então, para minimizar o risco de furar poços que produzam apenas água, as companhias adotam a estratégia de furar vários poços simultaneamente. Agindo dessa forma conseguem minimizar o risco de fracasso e aumentam sua chance de sucesso.

A receita vale para as startups. Sempre que pensar em investir em uma startup, lembre-se que sua chance de sucesso é diminuta. Preocupe-se em diversificar seu investimento em outras startups que lhe pareçam interessantes para melhorar o retorno de seu investimento.

Em vez de investir 100% de seu capital disponível para essa modalidade de investimento em apenas uma startup, diversifique esse montante entre dez startups diferentes, colocando apenas 10% do capital em cada uma delas. O resultado provável seria equivalente ao obtido nos estudos mencionados acima.

Além disso, como é sabido que uma startup de sucesso pode render muitas vezes o capital investido nela (dez a vinte vezes, ou até mais que isso), a sua carteira de investimentos em startups terá boas chances de obter um retorno interessante mesmo que apenas uma delas seja um sucesso e todas as outras fracassem.

Mais um alerta: as startups investidas devem, em tese, ser de setores diferentes, para que a diversificação atue com maior eficiência na minimização do risco do investimento.

Boa sorte!!!

Quando se pensa em investir em startups, a tão falada diversificação de investimentos é uma medida inteligente e necessária. Mais do que nunca, na era do crowdfunding equity (investimento coletivo em participações acionárias) em startups, a diversificação desse tipo de investimento se tornou viável e imprescindível.

Startups - diversificação de investimentos

Estudos estrangeiros relacionados ao sucesso/fracasso de startups , mostram que existe uma pequena probabilidade de sucesso desse tipo de empreendimento. Por outro lado, se a chance de sucesso é mínima, a probabilidade de fracasso é máxima! Ou seja, os estudos indicam o que percebemos na prática: investir em startups é um negócio de alto risco; e mais, com grande chance de perda do capital investido.

Fala-se que de cada dez startups constituídas, cerca de metade não vai para a frente, três ficam no equilíbrio e uma ou duas são bem sucedidas. Traduzindo: estatisticamente, o investimento em startups implica em perda do capital na metade dos casos, recuperação do capital investido entre 20 a 30% das vezes e alto retorno sobre o capital investido em cerca de 10 a 20% dos casos.

Essa situação é análoga ao que acontece com as companhias que atuam na área de prospecção de petróleo. A probabilidade de que um poço de petróleo seja economicamente rentável também é pequena. Então, para minimizar o risco de furar poços que produzam apenas água, as companhias adotam a estratégia de furar vários poços simultaneamente. Agindo dessa forma conseguem minimizar o risco de fracasso e aumentam sua chance de sucesso.

A receita vale para as startups. Sempre que pensar em investir em uma startup, lembre-se que sua chance de sucesso é diminuta. Preocupe-se em diversificar seu investimento em outras startups que lhe pareçam interessantes para melhorar o retorno de seu investimento.

Em vez de investir 100% de seu capital disponível para essa modalidade de investimento em apenas uma startup, diversifique esse montante entre dez startups diferentes, colocando apenas 10% do capital em cada uma delas. O resultado provável seria equivalente ao obtido nos estudos mencionados acima.

Além disso, como é sabido que uma startup de sucesso pode render muitas vezes o capital investido nela (dez a vinte vezes, ou até mais que isso), a sua carteira de investimentos em startups terá boas chances de obter um retorno interessante mesmo que apenas uma delas seja um sucesso e todas as outras fracassem.

Mais um alerta: as startups investidas devem, em tese, ser de setores diferentes, para que a diversificação atue com maior eficiência na minimização do risco do investimento.

Boa sorte!!!

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