Investir em educação ou em ações – o que é melhor?
Qual é o investimento mais importante e de maior retorno para um profissional em início de carreira: custear a realização de cursos de pós-graduação (sejam eles de extensão, de especialização, mestrado ou doutorado), ou alocar o mesmo valor para a formação de poupança voltada para sua aposentadoria? O leitor mais pragmático e objetivo já deve estar fazendo contas e avaliando, do ponto de vista estritamente financeiro, qual seria o investimento […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2013 às 14h58.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h02.
Qual é o investimento mais importante e de maior retorno para um profissional em início de carreira: custear a realização de cursos de pós-graduação (sejam eles de extensão, de especialização, mestrado ou doutorado), ou alocar o mesmo valor para a formação de poupança voltada para sua aposentadoria?
O leitor mais pragmático e objetivo já deve estar fazendo contas e avaliando, do ponto de vista estritamente financeiro, qual seria o investimento de maior retorno. Imagino que ele tenha desenhado em sua mente um “fluxo de caixa descontado” para avaliar as duas alternativas.
O raciocínio está correto, dentro de uma abordagem voltada para a análise de investimentos: descobrir qual das alternativas proporciona o maior valor presente líquido, conforme gostam de ressaltar os manuais de finanças.
Entretanto, a resposta pode não ser tão direta quanto parece.
Do ponto de vista econômico, dado que o indivíduo possui uma restrição orçamentária, ele deverá escolher como pretende alocar os seus recursos disponíveis entre as duas alternativas. Além disso, deverá escolher a alternativa que lhe traga maior satisfação – ou utilidade.
A sua escolha será dependente de seu perfil de risco, já que muitos indivíduos são avessos à aplicações de risco. Nesse caso, ele poderá se sentir melhor alocando a maior parte de seus recursos disponíveis para a sua educação.
O que de forma alguma está errado, já que a aplicação em ações constitui um investimento de risco, apresentando volatilidade ao longo do tempo; enquanto o conhecimento adquirido na complementação de sua educação deve servir tanto para melhorar o rendimento que obtém de seu trabalho/profissão, quanto para lhe garantir maior empregabilidade ao longo do tempo.
Por outro lado, ao investir regularmente em uma carteira de ações com bons fundamentos, ele pode esperar ter seu investimento multiplicado ao longo de muitos anos e com rentabilidade superior à obtida em aplicações de renda fixa.
Por fim, é importante perceber que as duas alternativas em destaque não são mutuamente exclusivas. Ou seja, o fato de o indivíduo custear um curso de especialização (ou outro qualquer) não o impede, por exemplo, de investir simultaneamente em ações ou em outro instrumento de poupança de longo prazo.
A única limitação existente nesse caso seria sua própria restrição orçamentária, que deverá contemplar a alocação de seus recursos financeiros escassos entre as várias alternativas existentes (necessidades, lazer, poupança, educação etc.).
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Qual é o investimento mais importante e de maior retorno para um profissional em início de carreira: custear a realização de cursos de pós-graduação (sejam eles de extensão, de especialização, mestrado ou doutorado), ou alocar o mesmo valor para a formação de poupança voltada para sua aposentadoria?
O leitor mais pragmático e objetivo já deve estar fazendo contas e avaliando, do ponto de vista estritamente financeiro, qual seria o investimento de maior retorno. Imagino que ele tenha desenhado em sua mente um “fluxo de caixa descontado” para avaliar as duas alternativas.
O raciocínio está correto, dentro de uma abordagem voltada para a análise de investimentos: descobrir qual das alternativas proporciona o maior valor presente líquido, conforme gostam de ressaltar os manuais de finanças.
Entretanto, a resposta pode não ser tão direta quanto parece.
Do ponto de vista econômico, dado que o indivíduo possui uma restrição orçamentária, ele deverá escolher como pretende alocar os seus recursos disponíveis entre as duas alternativas. Além disso, deverá escolher a alternativa que lhe traga maior satisfação – ou utilidade.
A sua escolha será dependente de seu perfil de risco, já que muitos indivíduos são avessos à aplicações de risco. Nesse caso, ele poderá se sentir melhor alocando a maior parte de seus recursos disponíveis para a sua educação.
O que de forma alguma está errado, já que a aplicação em ações constitui um investimento de risco, apresentando volatilidade ao longo do tempo; enquanto o conhecimento adquirido na complementação de sua educação deve servir tanto para melhorar o rendimento que obtém de seu trabalho/profissão, quanto para lhe garantir maior empregabilidade ao longo do tempo.
Por outro lado, ao investir regularmente em uma carteira de ações com bons fundamentos, ele pode esperar ter seu investimento multiplicado ao longo de muitos anos e com rentabilidade superior à obtida em aplicações de renda fixa.
Por fim, é importante perceber que as duas alternativas em destaque não são mutuamente exclusivas. Ou seja, o fato de o indivíduo custear um curso de especialização (ou outro qualquer) não o impede, por exemplo, de investir simultaneamente em ações ou em outro instrumento de poupança de longo prazo.
A única limitação existente nesse caso seria sua própria restrição orçamentária, que deverá contemplar a alocação de seus recursos financeiros escassos entre as várias alternativas existentes (necessidades, lazer, poupança, educação etc.).
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