Impropriedades de ordem fiscal, monetária&
O governo quer que o mercado compre a ideia de fazer superávit fiscal às custas de expedientes pouco ortodoxos como o episódio recente do pagamento antecipado pela Petrobras de royalties sobre o petróleo em regime de partilha. Vale lembrar que em maio de 2014 o resultado primário do Governo Central foi deficitário em R$ 10,5 bilhões, contra superávit de R$ 16,6 bilhões em abril. Isso significa que o governo nem […] Leia mais
Publicado em 3 de julho de 2014 às, 00h11.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h25.
O governo quer que o mercado compre a ideia de fazer superávit fiscal às custas de expedientes pouco ortodoxos como o episódio recente do pagamento antecipado pela Petrobras de royalties sobre o petróleo em regime de partilha.
Vale lembrar que em maio de 2014 o resultado primário do Governo Central foi deficitário em R$ 10,5 bilhões, contra superávit de R$ 16,6 bilhões em abril.
Isso significa que o governo nem ao menos conseguiu “economizar” quaisquer recursos para pagar os juros da dívida pública federal; ao contrário, gastou além da conta! Aliás, esse é o pior resultado primário do Governo Central desde Dezembro de 2008, no auge da crise internacional.
Percebe-se que sem os expedientes mencionados, o governo não terá como cumprir com a meta de superávit primário definida em lei.
Por essas e por outras é que fica difícil “botar fé” ou “sentir firmeza” na gestão do governo. Seja ela fiscal, monetária ou administrativa.
Na sequência desses episódios, percebe-se porque o crescimento do PIB deixa a desejar há mais de três anos, a inflação vem, sucessivamente, ameaçando romper a meta anual fixada em 6,5%, o déficit em conta corrente (das contas externas) tem se mostrado explosivo e foge ao controle; entre outras impropriedades como construir estádios de futebol que não terão qualquer utilidade após a Copa do Mundo ao invés de alocar tais recursos escassos em escolas e hospitais…
A administração do país pelo Partido dos Trabalhadores tem se mostrado ineficiente, e comprometido o futuro do Brasil com seu plano de se perpetuar no poder.
O povo terá nova chance para escolher seu principal gestor em outubro. Que faça valer seu voto com consciência e maturidade.
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