IBOVESPA: o pior investimento do mundo em 12 meses
Parece que, no Brasil, a única coisa que não está entre as mais caras do mundo são as ações negociadas em nossa bolsa de valores, a BM&FBovespa. Conforme é possível observar pela tabela abaixo, o Brasil, tomado pelo desempenho de seu índice Ibovespa, figura em último lugar dentre os principais índices mundiais de ações pesquisados. No caso, apesar das distorções que podem ser apontadas na comparação realizada pelo fato de […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 12h21.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h04.
Parece que, no Brasil, a única coisa que não está entre as mais caras do mundo são as ações negociadas em nossa bolsa de valores, a BM&FBovespa.
Conforme é possível observar pela tabela abaixo, o Brasil, tomado pelo desempenho de seu índice Ibovespa, figura em último lugar dentre os principais índices mundiais de ações pesquisados.
No caso, apesar das distorções que podem ser apontadas na comparação realizada pelo fato de que o índice Ibovespa reflete uma grande concentração em poucas ações dos setores de commodities (petróleo, mineração), siderurgia e bancos, não se pode deixar de considerar que o fraco desempenho recente tenha a ver com os tropeços ocorridos na condução da economia brasileira pelo governo.
Pode-se apontar como uma das principais razões para isso, o exacerbado intervencionismo promovido pelo governo na economia e a sua política de crescimento econômico baseada fundamentalmente do lado da demanda – no incentivo ao consumo das famílias -, e não do lado da oferta – no investimento e aumento da oferta de bens.
Além disso, vale lembrar que o próprio Banco Central do Brasil traçou diagnóstico similar, ao explicar a sua dificuldade em reduzir a taxa de inflação local, que insiste em se manter elevada.
É certo que a crise mundial contribuiu para o fraco desempenho da bolsa local no período de análise, agravando o problema. Mas a pergunta que fica é por que as bolsas de valores do resto do mundo têm obtido desempenho tão superior à brasileira?
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Parece que, no Brasil, a única coisa que não está entre as mais caras do mundo são as ações negociadas em nossa bolsa de valores, a BM&FBovespa.
Conforme é possível observar pela tabela abaixo, o Brasil, tomado pelo desempenho de seu índice Ibovespa, figura em último lugar dentre os principais índices mundiais de ações pesquisados.
No caso, apesar das distorções que podem ser apontadas na comparação realizada pelo fato de que o índice Ibovespa reflete uma grande concentração em poucas ações dos setores de commodities (petróleo, mineração), siderurgia e bancos, não se pode deixar de considerar que o fraco desempenho recente tenha a ver com os tropeços ocorridos na condução da economia brasileira pelo governo.
Pode-se apontar como uma das principais razões para isso, o exacerbado intervencionismo promovido pelo governo na economia e a sua política de crescimento econômico baseada fundamentalmente do lado da demanda – no incentivo ao consumo das famílias -, e não do lado da oferta – no investimento e aumento da oferta de bens.
Além disso, vale lembrar que o próprio Banco Central do Brasil traçou diagnóstico similar, ao explicar a sua dificuldade em reduzir a taxa de inflação local, que insiste em se manter elevada.
É certo que a crise mundial contribuiu para o fraco desempenho da bolsa local no período de análise, agravando o problema. Mas a pergunta que fica é por que as bolsas de valores do resto do mundo têm obtido desempenho tão superior à brasileira?
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