Governo gigante e intervencionista é bom para o país?
Muito se tem falado a respeito da intervenção do governo brasileiro na economia. Ideologias à parte, o Brasil tem funcionado, nos últimos anos, sob um sistema capitalista intervencionista de estado, o qual resulta em aspectos tanto positivos quanto negativos para o país. Entre os aspectos positivos pode-se apontar o foco da atenção do governo na melhoria da qualidade e padrão de vida da população do país, com destaque especial para […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 18h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h06.
Muito se tem falado a respeito da intervenção do governo brasileiro na economia. Ideologias à parte, o Brasil tem funcionado, nos últimos anos, sob um sistema capitalista intervencionista de estado, o qual resulta em aspectos tanto positivos quanto negativos para o país.
Entre os aspectos positivos pode-se apontar o foco da atenção do governo na melhoria da qualidade e padrão de vida da população do país, com destaque especial para as classes menos favorecidas.
Do lado negativo, pode-se ressaltar o “gigantismo” apresentado pelo aparelho de estado – a máquina do governo – e a sua forte intervenção na economia, com consequências muito negativas tanto para o controle das finanças públicas quanto para o desenvolvimento do mercado de capitais local.
O governo detém, atualmente, uma quantidade recorde de ministérios, de autarquias e de agências reguladoras, que servem para “auxiliar” a presidente a governar o país; além de “dar abrigo” à base política governista.
Para se ter uma ideia da proporção assumida pela máquina governamental veja, entre outras informações, o organograma da presidência (que pode ser “baixado” após acessar o link abaixo).
http://www2.planalto.gov.br/presidencia/estrutura-da-presidencia/organograma_presidencia/view
Já para saber quais são os ministérios e secretarias com status de ministério existentes nesse governo, clique no link a seguir.
http://www2.planalto.gov.br/presidencia/ministros/ministerios
Por fim, para conhecer as dez agências reguladoras existentes, acesse o link abaixo.
http://www.brasil.gov.br/sobre/o-brasil/estrutura/agencias-reguladoras
Vale lembrar que a existência de agências reguladoras seria tão mais necessária quando menor fosse a atuação do governo na economia. Dessa forma, as agências teriam como principal função a regulação das atividades dos vários setores econômicos na ausência ou pequena presença do governo na economia (?!?).
Tudo isso leva a crer que o projeto de governo para o país executado pelo partido político que o controla, implica em forte expansão do aparelho estatal e uma forte intervenção nos vários setores da atividade econômica do país.
Como resultado, a administração/gestão do governo e da economia do país fica confusa e sem direção, e os investidores estrangeiros em portfólio (ações e outros títulos) fogem para ambientes menos hostis, prejudicando o desempenho da bolsa de valores local.
A constatação do problema referente ao mercado de capitais pode ser aferida pelo fraco desempenho recente da bolsa brasileira frente ao desempenho experimentado pelas bolsas de valores dos países desenvolvidos, com destaque para a dos EUA e da Europa – que foram os principais atores da crise financeira mundial de 2008.
Já quando se olha o desempenho recente da economia brasileira, tomado pelo crescimento recente do PIB do país, percebe-se que a gestão atual não tem dado conta do recado.
Veja também:
http://investcerto.wordpress.com
http://twitter.com/investcerto
Muito se tem falado a respeito da intervenção do governo brasileiro na economia. Ideologias à parte, o Brasil tem funcionado, nos últimos anos, sob um sistema capitalista intervencionista de estado, o qual resulta em aspectos tanto positivos quanto negativos para o país.
Entre os aspectos positivos pode-se apontar o foco da atenção do governo na melhoria da qualidade e padrão de vida da população do país, com destaque especial para as classes menos favorecidas.
Do lado negativo, pode-se ressaltar o “gigantismo” apresentado pelo aparelho de estado – a máquina do governo – e a sua forte intervenção na economia, com consequências muito negativas tanto para o controle das finanças públicas quanto para o desenvolvimento do mercado de capitais local.
O governo detém, atualmente, uma quantidade recorde de ministérios, de autarquias e de agências reguladoras, que servem para “auxiliar” a presidente a governar o país; além de “dar abrigo” à base política governista.
Para se ter uma ideia da proporção assumida pela máquina governamental veja, entre outras informações, o organograma da presidência (que pode ser “baixado” após acessar o link abaixo).
http://www2.planalto.gov.br/presidencia/estrutura-da-presidencia/organograma_presidencia/view
Já para saber quais são os ministérios e secretarias com status de ministério existentes nesse governo, clique no link a seguir.
http://www2.planalto.gov.br/presidencia/ministros/ministerios
Por fim, para conhecer as dez agências reguladoras existentes, acesse o link abaixo.
http://www.brasil.gov.br/sobre/o-brasil/estrutura/agencias-reguladoras
Vale lembrar que a existência de agências reguladoras seria tão mais necessária quando menor fosse a atuação do governo na economia. Dessa forma, as agências teriam como principal função a regulação das atividades dos vários setores econômicos na ausência ou pequena presença do governo na economia (?!?).
Tudo isso leva a crer que o projeto de governo para o país executado pelo partido político que o controla, implica em forte expansão do aparelho estatal e uma forte intervenção nos vários setores da atividade econômica do país.
Como resultado, a administração/gestão do governo e da economia do país fica confusa e sem direção, e os investidores estrangeiros em portfólio (ações e outros títulos) fogem para ambientes menos hostis, prejudicando o desempenho da bolsa de valores local.
A constatação do problema referente ao mercado de capitais pode ser aferida pelo fraco desempenho recente da bolsa brasileira frente ao desempenho experimentado pelas bolsas de valores dos países desenvolvidos, com destaque para a dos EUA e da Europa – que foram os principais atores da crise financeira mundial de 2008.
Já quando se olha o desempenho recente da economia brasileira, tomado pelo crescimento recente do PIB do país, percebe-se que a gestão atual não tem dado conta do recado.
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