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Fintech’s: uma explosão de oportunidades

Recentes estudos, realizados pelas mais renomadas consultorias do planeta, apontam que a área de Fintech tem se mostrado como uma das mais promissoras no ecossistema das startups em todo o mundo. As Fintech’s, como são conhecidas, englobam todas as startups que se utilizam de tecnologia inovadora aplicada às finanças. Elas englobam desde empresas de solução de pagamentos, a aplicativos inteligentes que ajudam o usuário a controlar suas finanças e até […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 18h44.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h45.

Recentes estudos, realizados pelas mais renomadas consultorias do planeta, apontam que a área de Fintech tem se mostrado como uma das mais promissoras no ecossistema das startups em todo o mundo.

As Fintech’s, como são conhecidas, englobam todas as startups que se utilizam de tecnologia inovadora aplicada às finanças. Elas englobam desde empresas de solução de pagamentos, a aplicativos inteligentes que ajudam o usuário a controlar suas finanças e até investir melhor o seu dinheiro.

Conforme estudo da Ernest&Young, cerca de US$ 12 bilhões foram investidos em empresas/companhias da área de Fintech ao redor do mundo em 2015. De fato, o mundo financeiro, como o conhecemos, está em plena mutação em relação à novas tecnologias e soluções para pagamentos, empréstimos, seguros, investimentos etc. Enfim, tudo aquilo que representa inovação, seja em termos de tecnologias ou de processos está na ordem do dia.

O físico (brick and mortar) está sendo trocado pelo digital com os avanços na tecnologia da informação. O consumidor jovem, principal driver dessa tendência precisa ser atendido à altura de seu perfil, gostos e preferências. O desenvolvimento de ferramentas de análise para big data tem ajudado bastante.

E o Brasil não tem ficado fora dessa festa. Inúmeras startups de Fintech têm aparecido e se consolidado. O país representa um enorme celeiro para a atuação das Fintech’s.

Adaptado de Radar FintechLab update Setembro em http://fintechlab.com.br/index.php/2015/09/14/radar-fintechlab/

Parece até um contrassenso falar sobre tecnologia financeira em um dos países mais avançados nessa área. Todavia, se olharmos com cuidado, percebemos que os grandes bancos, que têm dominado o mercado financeiro tradicionalmente, possuem estruturas arcaicas e se comportam como verdadeiros mamutes; enquanto as startups de Fintech são ágeis, dominam novas tecnologias e começam a comê-los “pelas bordas”. Daí o termo “desbancarizar”, tão em voga atualmente.

Não é sem razão que a maioria deles, a exemplo do Bradesco, desenvolve programas de incubação, parceria e aquisição de startups, visando a se aproximar e, de alguma maneira, se integrar ao ecossistema das Fintech’s.

Não que os bancos corram o risco de morrer; mas isso definitivamente poderá acontecer, se eles não se adaptarem e evoluírem para novas estruturas e modelos de negócios em linha com as inovações que não param de acontecer na área financeira.

É um processo inevitável. Em países onde a regulação financeira é mais liberal e menos engessada, o desenvolvimento das Fintech’s têm sido muito rápido. Já no Brasil, por conta do forte engessamento criado pelo Banco Central do Brasil, entre outras autoridades da área financeira, o seu desenvolvimento têm sido mais lento; mas nem por isso menos abrangente. É apenas uma questão de tempo para que essa flexibilização aconteça, já que não dá para tapar o sol com a peneira…

Recentes estudos, realizados pelas mais renomadas consultorias do planeta, apontam que a área de Fintech tem se mostrado como uma das mais promissoras no ecossistema das startups em todo o mundo.

As Fintech’s, como são conhecidas, englobam todas as startups que se utilizam de tecnologia inovadora aplicada às finanças. Elas englobam desde empresas de solução de pagamentos, a aplicativos inteligentes que ajudam o usuário a controlar suas finanças e até investir melhor o seu dinheiro.

Conforme estudo da Ernest&Young, cerca de US$ 12 bilhões foram investidos em empresas/companhias da área de Fintech ao redor do mundo em 2015. De fato, o mundo financeiro, como o conhecemos, está em plena mutação em relação à novas tecnologias e soluções para pagamentos, empréstimos, seguros, investimentos etc. Enfim, tudo aquilo que representa inovação, seja em termos de tecnologias ou de processos está na ordem do dia.

O físico (brick and mortar) está sendo trocado pelo digital com os avanços na tecnologia da informação. O consumidor jovem, principal driver dessa tendência precisa ser atendido à altura de seu perfil, gostos e preferências. O desenvolvimento de ferramentas de análise para big data tem ajudado bastante.

E o Brasil não tem ficado fora dessa festa. Inúmeras startups de Fintech têm aparecido e se consolidado. O país representa um enorme celeiro para a atuação das Fintech’s.

Adaptado de Radar FintechLab update Setembro em http://fintechlab.com.br/index.php/2015/09/14/radar-fintechlab/

Parece até um contrassenso falar sobre tecnologia financeira em um dos países mais avançados nessa área. Todavia, se olharmos com cuidado, percebemos que os grandes bancos, que têm dominado o mercado financeiro tradicionalmente, possuem estruturas arcaicas e se comportam como verdadeiros mamutes; enquanto as startups de Fintech são ágeis, dominam novas tecnologias e começam a comê-los “pelas bordas”. Daí o termo “desbancarizar”, tão em voga atualmente.

Não é sem razão que a maioria deles, a exemplo do Bradesco, desenvolve programas de incubação, parceria e aquisição de startups, visando a se aproximar e, de alguma maneira, se integrar ao ecossistema das Fintech’s.

Não que os bancos corram o risco de morrer; mas isso definitivamente poderá acontecer, se eles não se adaptarem e evoluírem para novas estruturas e modelos de negócios em linha com as inovações que não param de acontecer na área financeira.

É um processo inevitável. Em países onde a regulação financeira é mais liberal e menos engessada, o desenvolvimento das Fintech’s têm sido muito rápido. Já no Brasil, por conta do forte engessamento criado pelo Banco Central do Brasil, entre outras autoridades da área financeira, o seu desenvolvimento têm sido mais lento; mas nem por isso menos abrangente. É apenas uma questão de tempo para que essa flexibilização aconteça, já que não dá para tapar o sol com a peneira…

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