Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
Essa frase cabe como uma luva ao governo brasileiro; mais especificamente ao poder executivo, ou à administração direta/indireta, com foco na área econômica do governo. Manchete em 28/01/2014 nos jornais econômicos: “Crise faz governo elevar superávit primário para 2%; União estuda elevar meta fiscal para 2% do PIB” – Jornal Valor Econômico. Fato: o descontrole nos gastos públicos do governo em 2013, com aumento dos gastos no financiamento da dívida […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 11h25.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h38.
Essa frase cabe como uma luva ao governo brasileiro; mais especificamente ao poder executivo, ou à administração direta/indireta, com foco na área econômica do governo.
Manchete em 28/01/2014 nos jornais econômicos: “Crise faz governo elevar superávit primário para 2%; União estuda elevar meta fiscal para 2% do PIB” – Jornal Valor Econômico.
Fato: o descontrole nos gastos públicos do governo em 2013, com aumento dos gastos no financiamento da dívida pública federal entre outros gastos, levou à possibilidade de corte na qualidade do crédito brasileiro, colocando em risco o status de grau de investimento do país por agências de rating internacional como a Standard & Poors (S&P).
http://www.valor.com.br/brasil/3409494/crise-faz-governo-elevar-superavit-primario-para-2
http://www.valor.com.br/brasil/3409458/uniao-estuda-elevar-meta-fiscal-para-2-do-pib
Manchete em 26/01/2014:“Não é verdade que a comitiva presidencial tenha feito qualquer escala desnecessária em Lisboa”, conforme nota oficial da presidência da república do Brasil.
Fato: “Dilma passa fim de semana em Lisboa em sigilo; Parada de Dilma em Lisboa: escala técnica obrigatória” – jornal Estadão.
Após deixar o Fórum Econômico Mundial, em Davos na Suíça, no jato presidencial de modelo AirBus A319, a presidente Dilma e sua comitiva passaram o final de semana em Lisboa devido a uma suposta parada técnica a caminho de Cuba. A escala custou aos cofres públicos pelo menos R$ 75 mil em diárias em dois dos mais luxuosos hotéis da capital portuguesa: Ritz e Tivoli.
São vários os pontos a questionar sobre o procedimento da cúpula do governo no episódio: escala em Lisboa de mais de um dia; escolha dos hotéis entre outros…
É incrível como um governo que pretende resgatar sua credibilidade e combater a atual crise de confiança internacional na economia do país – que tem derrubado a bolsa de valores local entre outras consequências -, possa agir dessa maneira. Há alguma coisa de muito errado entre o discurso da presidência (e sua área econômica) brasileira e as suas atitudes.
Por essas e por outras a imagem do Brasil só tende a piorar no exterior, causando prejuízos de toda ordem ao país. Fatos como esses causam tremendo desserviço ao país.
Acesse também:
Siga a InvestCerto no Twitter
http://twitter.com/investcerto
Essa frase cabe como uma luva ao governo brasileiro; mais especificamente ao poder executivo, ou à administração direta/indireta, com foco na área econômica do governo.
Manchete em 28/01/2014 nos jornais econômicos: “Crise faz governo elevar superávit primário para 2%; União estuda elevar meta fiscal para 2% do PIB” – Jornal Valor Econômico.
Fato: o descontrole nos gastos públicos do governo em 2013, com aumento dos gastos no financiamento da dívida pública federal entre outros gastos, levou à possibilidade de corte na qualidade do crédito brasileiro, colocando em risco o status de grau de investimento do país por agências de rating internacional como a Standard & Poors (S&P).
http://www.valor.com.br/brasil/3409494/crise-faz-governo-elevar-superavit-primario-para-2
http://www.valor.com.br/brasil/3409458/uniao-estuda-elevar-meta-fiscal-para-2-do-pib
Manchete em 26/01/2014:“Não é verdade que a comitiva presidencial tenha feito qualquer escala desnecessária em Lisboa”, conforme nota oficial da presidência da república do Brasil.
Fato: “Dilma passa fim de semana em Lisboa em sigilo; Parada de Dilma em Lisboa: escala técnica obrigatória” – jornal Estadão.
Após deixar o Fórum Econômico Mundial, em Davos na Suíça, no jato presidencial de modelo AirBus A319, a presidente Dilma e sua comitiva passaram o final de semana em Lisboa devido a uma suposta parada técnica a caminho de Cuba. A escala custou aos cofres públicos pelo menos R$ 75 mil em diárias em dois dos mais luxuosos hotéis da capital portuguesa: Ritz e Tivoli.
São vários os pontos a questionar sobre o procedimento da cúpula do governo no episódio: escala em Lisboa de mais de um dia; escolha dos hotéis entre outros…
É incrível como um governo que pretende resgatar sua credibilidade e combater a atual crise de confiança internacional na economia do país – que tem derrubado a bolsa de valores local entre outras consequências -, possa agir dessa maneira. Há alguma coisa de muito errado entre o discurso da presidência (e sua área econômica) brasileira e as suas atitudes.
Por essas e por outras a imagem do Brasil só tende a piorar no exterior, causando prejuízos de toda ordem ao país. Fatos como esses causam tremendo desserviço ao país.
Acesse também:
Siga a InvestCerto no Twitter