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Escudo Português, Peseta, Dracma; você se lembra dessas moedas?

A credibilidade do euro anda mais desgastada do que nunca. Parece haver uma espécie de disputa econômica entre os EUA e os países da zona do euro para ver quem cresce menos e faz mais dívida! Parece até um replay do que acontecia na América Latina na década de 80. A crise vivida pela Europa nesse momento é de ordem fiscal, com aumento muito grande das dívidas soberanas de vários […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 09h44.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h56.

A credibilidade do euro anda mais desgastada do que nunca. Parece haver uma espécie de disputa econômica entre os EUA e os países da zona do euro para ver quem cresce menos e faz mais dívida! Parece até um replay do que acontecia na América Latina na década de 80.


A crise vivida pela Europa nesse momento é de ordem fiscal, com aumento muito grande das dívidas soberanas de vários países, tendo sido potencializada pela crise financeira de 2008/2009, após os cofres públicos desses países terem sido abertos para “socializar” as perdas ocorridas no setor financeiro privado das economias; assim como nos EUA.

O problema da Europa, mais precisamente dos países pertencentes à zona do euro, é que possuem governos diferentes com políticas econômicas próprias. Ou seja, tem faltado coordenação e comprometimento em vários níveis, frente ao imperativo de sanear as finanças públicas dos países em crise – foco da discussão nesse momento. É virtualmente impossível gerir várias economias que possuem a mesma moeda, mas políticas fiscais independentes.

O resultado dessa situação é conhecido por todos: o acirramento da crise econômica mundial, com consequências imprevisíveis sobre a economia mundial e os mercados. Daí o pânico nos mercados financeiros, gerado nas últimas semanas. É claro que os EUA aparecem como um dos principais artífices da crise; mas o maior risco, agora, vem da Europa.

Apesar dos esforços e dos apelos feitos pelos países em situação crítica, países líderes como Alemanha e França não pretendem flexibilizar suas exigências para correção dos problemas fiscais experimentados pela maioria dos países da União Européia. Isso pode levar a um embate político muito sério e precipitar a saída de alguns países da zona do euro, como forma de garantir a existência dessa moeda.

Acreditar que o Banco Central Europeu irá continuar, indefinidamente, a “financiar” países gastadores e instituições financeiras européias enfraquecidas pelo carregamento dos títulos soberanos “podres” desses países, é ilusão. Assim, não se pode descartar o aumento da turbulência nos mercados financeiros, até que uma solução definitiva seja encontrada.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Euro

http://www.investcerto.com.br

@investcerto

A credibilidade do euro anda mais desgastada do que nunca. Parece haver uma espécie de disputa econômica entre os EUA e os países da zona do euro para ver quem cresce menos e faz mais dívida! Parece até um replay do que acontecia na América Latina na década de 80.


A crise vivida pela Europa nesse momento é de ordem fiscal, com aumento muito grande das dívidas soberanas de vários países, tendo sido potencializada pela crise financeira de 2008/2009, após os cofres públicos desses países terem sido abertos para “socializar” as perdas ocorridas no setor financeiro privado das economias; assim como nos EUA.

O problema da Europa, mais precisamente dos países pertencentes à zona do euro, é que possuem governos diferentes com políticas econômicas próprias. Ou seja, tem faltado coordenação e comprometimento em vários níveis, frente ao imperativo de sanear as finanças públicas dos países em crise – foco da discussão nesse momento. É virtualmente impossível gerir várias economias que possuem a mesma moeda, mas políticas fiscais independentes.

O resultado dessa situação é conhecido por todos: o acirramento da crise econômica mundial, com consequências imprevisíveis sobre a economia mundial e os mercados. Daí o pânico nos mercados financeiros, gerado nas últimas semanas. É claro que os EUA aparecem como um dos principais artífices da crise; mas o maior risco, agora, vem da Europa.

Apesar dos esforços e dos apelos feitos pelos países em situação crítica, países líderes como Alemanha e França não pretendem flexibilizar suas exigências para correção dos problemas fiscais experimentados pela maioria dos países da União Européia. Isso pode levar a um embate político muito sério e precipitar a saída de alguns países da zona do euro, como forma de garantir a existência dessa moeda.

Acreditar que o Banco Central Europeu irá continuar, indefinidamente, a “financiar” países gastadores e instituições financeiras européias enfraquecidas pelo carregamento dos títulos soberanos “podres” desses países, é ilusão. Assim, não se pode descartar o aumento da turbulência nos mercados financeiros, até que uma solução definitiva seja encontrada.

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