Entra ano, sai ano e o Brasil não muda.
“… Assim, entre correr o risco de registrar novamente uma perda elevadíssima em dólar, como a ocorrida nas ações em 2013, os investidores deverão se aproveitar da política de manutenção de elevadas taxas de juros pelo Banco Central do Brasil…“. É até desagradável falar da perspectiva econômica e política para o país em 2014. Segundo o relatório Focus publicado nessa segunda-feira (6/01/14), a inflação medida pelo IPCA deve continuar pressionada […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 17h41.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h40.
“… Assim, entre correr o risco de registrar novamente uma perda elevadíssima em dólar, como a ocorrida nas ações em 2013, os investidores deverão se aproveitar da política de manutenção de elevadas taxas de juros pelo Banco Central do Brasil… “.
É até desagradável falar da perspectiva econômica e política para o país em 2014. Segundo o relatório Focus publicado nessa segunda-feira (6/01/14), a inflação medida pelo IPCA deve continuar pressionada na faixa dos 6% em 2014, assim como a taxa de juros Selic que projeta fechar o ano em 10,50% (se não for maior).
A cotação do dólar certamente permanecerá nas alturas (R$ 2,45/US$), assim como o déficit em conta corrente (-US$ 71 bi) do país e, para fechar com chave de ouro, o crescimento do PIB deve ficar na faixa dos 1,95%. Lastimável.
2014 será um ano de eleições gerais e seu resultado estará, muito provavelmente, acoplado ao resultado da Copa do Mundo de Futebol. Não que o resultado das eleições dependa de o Brasil sair vitorioso do torneio, mas sim da qualidade, desempenho e organização do evento.
Nota-se que nem a FIFA está confiante de que o Brasil seja bem sucedido na questão, já que seu presidente, Joseph Blatter, afirmou recentemente que o Brasil insiste em registrar recorde de atraso a seis meses da realização da Copa, tendo sido o país que mais tempo teve para se preparar para o evento: cerca de sete anos! O Partido dos Trabalhadores que se cuide…
Toda essa indefinição, aliada à perda de credibilidade nos gestores públicos (com destaque para a equipe econômica), faz com que a perspectiva das ações (tomada pelo desempenho do índice Ibovespa) também seja desanimadora. O trabalho dos analistas de ações será árduo e deverá ser focado, de novo, no chamado “stock picking” – escolha de ações específicas -, que poderá mostrar desempenho diferenciado do registrado no Ibovespa.
Assim, entre correr o risco de registrar novamente uma perda elevadíssima em dólar, como a ocorrida nas ações em 2013, os investidores deverão se aproveitar da política de manutenção de elevadas taxas de juros pelo Banco Central do Brasil – investindo de preferência em títulos atrelados ao IPCA -, para migrar, se for o caso, lentamente para a renda variável, e em proporções que não causem grande estrago no desempenho do seu portfolio de investimentos como um todo, caso a performance das ações se mostre novamente negativa.
É… parece que não se pode esperar muito mais do que isso para 2014.
Infelizmente.
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“… Assim, entre correr o risco de registrar novamente uma perda elevadíssima em dólar, como a ocorrida nas ações em 2013, os investidores deverão se aproveitar da política de manutenção de elevadas taxas de juros pelo Banco Central do Brasil… “.
É até desagradável falar da perspectiva econômica e política para o país em 2014. Segundo o relatório Focus publicado nessa segunda-feira (6/01/14), a inflação medida pelo IPCA deve continuar pressionada na faixa dos 6% em 2014, assim como a taxa de juros Selic que projeta fechar o ano em 10,50% (se não for maior).
A cotação do dólar certamente permanecerá nas alturas (R$ 2,45/US$), assim como o déficit em conta corrente (-US$ 71 bi) do país e, para fechar com chave de ouro, o crescimento do PIB deve ficar na faixa dos 1,95%. Lastimável.
2014 será um ano de eleições gerais e seu resultado estará, muito provavelmente, acoplado ao resultado da Copa do Mundo de Futebol. Não que o resultado das eleições dependa de o Brasil sair vitorioso do torneio, mas sim da qualidade, desempenho e organização do evento.
Nota-se que nem a FIFA está confiante de que o Brasil seja bem sucedido na questão, já que seu presidente, Joseph Blatter, afirmou recentemente que o Brasil insiste em registrar recorde de atraso a seis meses da realização da Copa, tendo sido o país que mais tempo teve para se preparar para o evento: cerca de sete anos! O Partido dos Trabalhadores que se cuide…
Toda essa indefinição, aliada à perda de credibilidade nos gestores públicos (com destaque para a equipe econômica), faz com que a perspectiva das ações (tomada pelo desempenho do índice Ibovespa) também seja desanimadora. O trabalho dos analistas de ações será árduo e deverá ser focado, de novo, no chamado “stock picking” – escolha de ações específicas -, que poderá mostrar desempenho diferenciado do registrado no Ibovespa.
Assim, entre correr o risco de registrar novamente uma perda elevadíssima em dólar, como a ocorrida nas ações em 2013, os investidores deverão se aproveitar da política de manutenção de elevadas taxas de juros pelo Banco Central do Brasil – investindo de preferência em títulos atrelados ao IPCA -, para migrar, se for o caso, lentamente para a renda variável, e em proporções que não causem grande estrago no desempenho do seu portfolio de investimentos como um todo, caso a performance das ações se mostre novamente negativa.
É… parece que não se pode esperar muito mais do que isso para 2014.
Infelizmente.
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