Embolou o meio de campo
Com a súbita morte do candidato à presidência da república, Eduardo Campos, do PSD, a bolsa de valores perdeu sua referência. Como é sabido, ela vinha se pautando pelos resultados das pesquisas eleitorais para o cargo de presidente da república. A lógica do mercado tem sido a seguinte: quanto pior a situação econômica do país, menor a chance de reeleição do candidato da situação (Dilma Rousseff) e, por conseguinte, maior […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2014 às 16h22.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h22.
Com a súbita morte do candidato à presidência da república, Eduardo Campos, do PSD, a bolsa de valores perdeu sua referência. Como é sabido, ela vinha se pautando pelos resultados das pesquisas eleitorais para o cargo de presidente da república.
A lógica do mercado tem sido a seguinte: quanto pior a situação econômica do país, menor a chance de reeleição do candidato da situação (Dilma Rousseff) e, por conseguinte, maior a chance de que a oposição chegue à presidência da república.
Nesse sentido, na hipótese de nova direção à frente do governo, é lógico imaginar que muita coisa (alegadamente ruim) deve mudar na política econômica do governo atual. O que poderia, em princípio, beneficiar muitas companhias negociadas em bolsa.
Grande parte dos recentes movimentos especulativos de mercado têm se mostrado reféns das pesquisas eleitorais, as quais têm servido de “gatilho” para novos surtos especulativos. E assim sucessivamente.
Exemplo desse comportamento, as ações da Petrobras têm oscilado violentamente em reposta aos resultados das pesquisas. Daqui em diante, a tendência é de que a volatilidade nos preços das ações de empresas como a Petrobras aumente.
Isso se explica pela morte de Eduardo Campos e, consequente incerteza em relação ao cenário prospectivo das eleições. Devido à quebra estatística da série de resultados anteriores das pesquisas eleitorais, nada se pode prever, ou afirmar, baseado nos resultados até então divulgados.
Dessa forma, até que se consiga capturar uma tendência nos próximos resultados dessas pesquisas, o mercado tenderá a ficar mais suscetível a movimentos de preços (volatilidade). Por outro lado, ao se confirmar alguma tendência mais evidente nas pesquisas de opinião, o mercado deverá sustentar o movimento, seja ele de alta ou de baixa nos preços dessas ações.
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Com a súbita morte do candidato à presidência da república, Eduardo Campos, do PSD, a bolsa de valores perdeu sua referência. Como é sabido, ela vinha se pautando pelos resultados das pesquisas eleitorais para o cargo de presidente da república.
A lógica do mercado tem sido a seguinte: quanto pior a situação econômica do país, menor a chance de reeleição do candidato da situação (Dilma Rousseff) e, por conseguinte, maior a chance de que a oposição chegue à presidência da república.
Nesse sentido, na hipótese de nova direção à frente do governo, é lógico imaginar que muita coisa (alegadamente ruim) deve mudar na política econômica do governo atual. O que poderia, em princípio, beneficiar muitas companhias negociadas em bolsa.
Grande parte dos recentes movimentos especulativos de mercado têm se mostrado reféns das pesquisas eleitorais, as quais têm servido de “gatilho” para novos surtos especulativos. E assim sucessivamente.
Exemplo desse comportamento, as ações da Petrobras têm oscilado violentamente em reposta aos resultados das pesquisas. Daqui em diante, a tendência é de que a volatilidade nos preços das ações de empresas como a Petrobras aumente.
Isso se explica pela morte de Eduardo Campos e, consequente incerteza em relação ao cenário prospectivo das eleições. Devido à quebra estatística da série de resultados anteriores das pesquisas eleitorais, nada se pode prever, ou afirmar, baseado nos resultados até então divulgados.
Dessa forma, até que se consiga capturar uma tendência nos próximos resultados dessas pesquisas, o mercado tenderá a ficar mais suscetível a movimentos de preços (volatilidade). Por outro lado, ao se confirmar alguma tendência mais evidente nas pesquisas de opinião, o mercado deverá sustentar o movimento, seja ele de alta ou de baixa nos preços dessas ações.
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