E agora, para que lado vão a bolsa e os mercados?
É incrível a velocidade com que fatos – positivos ou negativos – atropelam os mercados. Muitas vezes, os investidores e agentes do mercado ficam estressados e ansiosos por conta dessa pressão diária – ou até mesmo, contínua – sobre o que irá acontecer no momento seguinte. Entretanto, muitas vezes a situação permanece a mesma e se arrasta por um bom tempo, sem ter uma definição clara sobre qual será a […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2015 às 12h30.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h01.
É incrível a velocidade com que fatos – positivos ou negativos – atropelam os mercados. Muitas vezes, os investidores e agentes do mercado ficam estressados e ansiosos por conta dessa pressão diária – ou até mesmo, contínua – sobre o que irá acontecer no momento seguinte.
Entretanto, muitas vezes a situação permanece a mesma e se arrasta por um bom tempo, sem ter uma definição clara sobre qual será a direção dos mercados em geral (renda fixa, câmbio e bolsa de valores) em um período mais longo de tempo – quem sabe nos próximos 6 meses?!?
A renda fixa, apesar das projeções de inflação chegando próximas a 9% em 2015, tem se mantido relativamente estável, com o mercado comprando a ideia de que o banco central irá conseguir controlar a inflação em 2016. As taxas pós fixadas atreladas ao IPC-A se mantêm no intervalo entre 5,89% aa para 2050 e 6,64% aa para 2019, enquanto que as prefixadas oscilam entre 12,60% aa para 2025 e 13,31% aa para 2018 – dados obtidos do website do tesouro direto às 10h33 de hoje.
Já a bolsa de valores vem oscilando no intervalo entre 48 mil pontos e 58 mil pontos já há algum tempo. O mesmo ocorrendo em relação ao dólar comercial que, após testar a barreira dos R$ 3,30/ USD e o piso dos R$ 2,90/USD, vem se mantendo na faixa dos R$ 3,10 a R$ 3,15/USD.
Qual será a direção dos mercados nos próximos meses? Certamente, ela depende de fatores internos como o sucesso na implantação de um ajuste fiscal crível pelo ministro da fazenda/governo, da inflexão na direção da taxa de inflação, da estabilidade do câmbio e da percepção dos agentes (investidores, empresários e população em geral) a respeito da eficácia das recentes medidas econômicas implantadas pelo governo Dilma. Isso para não falar da situação política complicada e dos possíveis desdobramentos de operações como a Lava Jato entre outras…
Além de fatores internos, existem os externos como a tendência de valorização do dólar frente a outras divisas como o euro por exemplo, a direção das taxas de juros nos EUA e o comportamento das bolsas internacionais que, além de mostrarem o humor e expectativa dos investidores estrangeiros sobre a situação econômica mundial, também operam como fortes concorrentes à nossa bolsa de valores na atração de capitais de risco.
Dessa forma, fica complicada e prejudicada qualquer aposta para o futuro dos mercados. Na falta de um quadro mais claro do ponto de vista fundamentalista ou econômico, alguns investidores enveredam pela análise dos mercados e ativos por meio de seus gráficos (e indicadores) históricos – análise técnica – para adivinhar o futuro. Mas, infelizmente, isso nem sempre funciona…
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É incrível a velocidade com que fatos – positivos ou negativos – atropelam os mercados. Muitas vezes, os investidores e agentes do mercado ficam estressados e ansiosos por conta dessa pressão diária – ou até mesmo, contínua – sobre o que irá acontecer no momento seguinte.
Entretanto, muitas vezes a situação permanece a mesma e se arrasta por um bom tempo, sem ter uma definição clara sobre qual será a direção dos mercados em geral (renda fixa, câmbio e bolsa de valores) em um período mais longo de tempo – quem sabe nos próximos 6 meses?!?
A renda fixa, apesar das projeções de inflação chegando próximas a 9% em 2015, tem se mantido relativamente estável, com o mercado comprando a ideia de que o banco central irá conseguir controlar a inflação em 2016. As taxas pós fixadas atreladas ao IPC-A se mantêm no intervalo entre 5,89% aa para 2050 e 6,64% aa para 2019, enquanto que as prefixadas oscilam entre 12,60% aa para 2025 e 13,31% aa para 2018 – dados obtidos do website do tesouro direto às 10h33 de hoje.
Já a bolsa de valores vem oscilando no intervalo entre 48 mil pontos e 58 mil pontos já há algum tempo. O mesmo ocorrendo em relação ao dólar comercial que, após testar a barreira dos R$ 3,30/ USD e o piso dos R$ 2,90/USD, vem se mantendo na faixa dos R$ 3,10 a R$ 3,15/USD.
Qual será a direção dos mercados nos próximos meses? Certamente, ela depende de fatores internos como o sucesso na implantação de um ajuste fiscal crível pelo ministro da fazenda/governo, da inflexão na direção da taxa de inflação, da estabilidade do câmbio e da percepção dos agentes (investidores, empresários e população em geral) a respeito da eficácia das recentes medidas econômicas implantadas pelo governo Dilma. Isso para não falar da situação política complicada e dos possíveis desdobramentos de operações como a Lava Jato entre outras…
Além de fatores internos, existem os externos como a tendência de valorização do dólar frente a outras divisas como o euro por exemplo, a direção das taxas de juros nos EUA e o comportamento das bolsas internacionais que, além de mostrarem o humor e expectativa dos investidores estrangeiros sobre a situação econômica mundial, também operam como fortes concorrentes à nossa bolsa de valores na atração de capitais de risco.
Dessa forma, fica complicada e prejudicada qualquer aposta para o futuro dos mercados. Na falta de um quadro mais claro do ponto de vista fundamentalista ou econômico, alguns investidores enveredam pela análise dos mercados e ativos por meio de seus gráficos (e indicadores) históricos – análise técnica – para adivinhar o futuro. Mas, infelizmente, isso nem sempre funciona…
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