E agora, como ficam as ações brasileiras & agosto/12?
Para estimar para que lado vai o mercado de ações hoje, é necessário saber o que está na ordem do dia. Depois de todo aquele estresse com a crise da dívida soberana europeia, a partir de março/12, os mercados se acalmaram e as bolsas de valores mundiais acumularam alguma valorização. No caso, a bolsa brasileira conseguiu recuperar algum terreno, após o índice Ibovespa ter testado os 52.000 pontos. Hoje, ele […] Leia mais
Publicado em 13 de agosto de 2012 às, 08h57.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h20.
Para estimar para que lado vai o mercado de ações hoje, é necessário saber o que está na ordem do dia. Depois de todo aquele estresse com a crise da dívida soberana europeia, a partir de março/12, os mercados se acalmaram e as bolsas de valores mundiais acumularam alguma valorização.
No caso, a bolsa brasileira conseguiu recuperar algum terreno, após o índice Ibovespa ter testado os 52.000 pontos. Hoje, ele se aproxima dos 60.000 pontos. Já para as bolsas dos EUA e da Europa, tomando-se o índice S&P500 da bolsa de NY, e o índice DAX da bolsa de Frankfurt, percebe-se que a recuperação não foi tão acentuada.
Isso se explica pelo fato de que essas bolsas/índices, apesar de estarem no “olho do furacão”, não apresentaram queda tão grande quanto a bolsa brasileira no pós-crise de 2008. isso pode ser facilmente observado pelos gráficos dessas bolsas abaixo.
Gráfico mensal do Índice Ibovespa (Brasil):
Gráfico mensal do Índice S&P500 (EUA):
Gráfico mensal do Índice DAX (Alemanha):
Na ordem do dia, permanece a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) venha a comprar bônus da dívida soberana de países europeus em dificuldade, assim como que o Banco Central dos EUA (FED) lance uma nova edição de seu programa de “afrouxamento quantitativo (QE). Em paralelo, aguardam-se novas medidas de estímulo para a economia chinesa, que apresenta desaceleração mais forte do que o desejado pelo governo do país.
Portanto, caso essa expectativa venha a ser confirmada, é possível que a bolsa brasileira continue seu caminho de recuperação no curto prazo, “descolando-se” positivamente do desempenho das bolsas dos EUA e da Europa, que também devem mostrar comportamento positivo com as medidas.
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