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Dilma x Aécio: disputa sem medida

Impressionante o vigor que a candidatura de Aécio Neves ganhou nos últimos dias. Digno de nota, também, foi o impacto psicológico causado em sua oponente, a presidente Dilma Rousseff. Foi possível aferir isso ao assistir o debate entre os candidatos ao segundo turno das eleições para presidente, promovido, ontem à noite, pela rede Bandeirantes de televisão. Aécio apresentou-se muito mais confiante que Dilma, a qual titubeou e se perdeu nas […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 09h45.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h17.

Impressionante o vigor que a candidatura de Aécio Neves ganhou nos últimos dias. Digno de nota, também, foi o impacto psicológico causado em sua oponente, a presidente Dilma Rousseff.

Disputa sem medida

Foi possível aferir isso ao assistir o debate entre os candidatos ao segundo turno das eleições para presidente, promovido, ontem à noite, pela rede Bandeirantes de televisão. Aécio apresentou-se muito mais confiante que Dilma, a qual titubeou e se perdeu nas palavras em muitos momentos ao longo do debate.

Para aqueles que esperavam um debate de alto nível, com discussão de propostas de governo e de ideias, o debate não passou de uma luta livre, travestida em debate. Entretanto, não se pode culpar o formato do debate organizado pela Bandeirantes, que foi muito bem elaborado.

O problema é outro. Muito mais sério… Na verdade, o evento de ontem apenas deixou claro que o nosso sistema político é ineficiente e que promove candidaturas de pessoas, indivíduos, muito mais do que de ideias e de posições políticas divergentes.

Dessa forma, seria razoável entender que Aécio foi o grande vencedor do debate de ontem, frente a uma Dilma fragilizada por inúmeras denúncias de corrupção e fracassos no campo macroeconômico durante seu governo.

Resta ver se o eleitor conseguirá discernir entre o que significa para ele ter mais quatro anos de um governo do PT, encabeçado pela presidente Dilma Rousseff, ou quatro anos de um governo do PSDB, na pessoa de Aécio Neves. Melhor dizendo, mais quatro anos de Dilma ou quatro anos de Aécio.

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Impressionante o vigor que a candidatura de Aécio Neves ganhou nos últimos dias. Digno de nota, também, foi o impacto psicológico causado em sua oponente, a presidente Dilma Rousseff.

Disputa sem medida

Foi possível aferir isso ao assistir o debate entre os candidatos ao segundo turno das eleições para presidente, promovido, ontem à noite, pela rede Bandeirantes de televisão. Aécio apresentou-se muito mais confiante que Dilma, a qual titubeou e se perdeu nas palavras em muitos momentos ao longo do debate.

Para aqueles que esperavam um debate de alto nível, com discussão de propostas de governo e de ideias, o debate não passou de uma luta livre, travestida em debate. Entretanto, não se pode culpar o formato do debate organizado pela Bandeirantes, que foi muito bem elaborado.

O problema é outro. Muito mais sério… Na verdade, o evento de ontem apenas deixou claro que o nosso sistema político é ineficiente e que promove candidaturas de pessoas, indivíduos, muito mais do que de ideias e de posições políticas divergentes.

Dessa forma, seria razoável entender que Aécio foi o grande vencedor do debate de ontem, frente a uma Dilma fragilizada por inúmeras denúncias de corrupção e fracassos no campo macroeconômico durante seu governo.

Resta ver se o eleitor conseguirá discernir entre o que significa para ele ter mais quatro anos de um governo do PT, encabeçado pela presidente Dilma Rousseff, ou quatro anos de um governo do PSDB, na pessoa de Aécio Neves. Melhor dizendo, mais quatro anos de Dilma ou quatro anos de Aécio.

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