De volta para o passado

…O que fazer nesse ínterim? Mirar o futuro e cobrar soluções imediatas do governo, do legislativo e do judiciário!

Ao ler as notícias dessa semana, tive a impressão de que a economia brasileira regrediu mais de trinta anos. Estamos de volta à década de oitenta, quando o Brasil era assolado por desequilíbrios fiscais, inflação saindo do controle, falta de credibilidade internacional entre outras mazelas.

Naquela época, a corrupção já havia se instalado no aparelho governamental, sugerindo que esse foi mais um legado do período de ditadura vivida pelo país.

Esse câncer foi se alastrando ao longo do tempo e, depois de experimentar forte processo de metástase, simplesmente se alojou no corpo do estado e se institucionalizou.

No início, as consequências pareciam se resumir apenas ao enriquecimento ilícito de empresários, políticos e membros do governo corruptos. Mas a situação foi piorando ao longo dos anos e, com a chegada do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder – com a eleição de Lula à presidência da república – o processo de metástase se intensificou.

O projeto de governo do PT visava, unicamente, a se sustentar indefinidamente no poder. E para ser bem sucedido nessa missão, fez o que fez; coisa que é de conhecimento de todos atualmente. Santa Lava-jato!

O problema é que, a partir daquele período, o PT além de ter que sustentar uma operação desonesta e bilionária, empreendida por tantos que hoje estão presos, ainda tinha que financiar sua estratégia para se perpetuar no governo.

Pouco a pouco, mas com muita incompetência e promiscuidade, governantes, políticos e empresários corruptos detonaram a economia brasileira, fazendo com que experimentemos hoje, uma das piores crises econômicas e de valores vivida pela história recente do Brasil. Infelizmente…

A esperança é de que em algum momento brilhe uma centelha de luz que guie o país para fora dessa situação insustentável, antes que o câncer mate o paciente. Quanto mais tarde vier a solução, pior será para nós e mais longo será o período de recuperação econômica e institucional.

O que fazer nesse ínterim? Mirar o futuro e cobrar soluções imediatas do governo, do legislativo e do judiciário!