Chocolate: um mercado disputado
Nas últimas semanas temos sido bombardeados com inúmeras matérias, propagandas e degustações de chocolate. Não é para menos, a Páscoa está aí. A cada ano o Brasil consome mais chocolate, e hoje é o terceiro maior mercado mundial, conforme estatísticas recentes. Além de fabricantes/varejistas de peso, como Cacau Show (com cerca de 1600 franquias), Kopenhagem e Brasil Cacau, que são empresas do mesmo grupo (com mais de 400 franquias), Nestlé (Garoto), […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2014 às 22h50.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h31.
Nas últimas semanas temos sido bombardeados com inúmeras matérias, propagandas e degustações de chocolate. Não é para menos, a Páscoa está aí. A cada ano o Brasil consome mais chocolate, e hoje é o terceiro maior mercado mundial, conforme estatísticas recentes.
Além de fabricantes/varejistas de peso, como Cacau Show (com cerca de 1600 franquias), Kopenhagem e Brasil Cacau, que são empresas do mesmo grupo (com mais de 400 franquias), Nestlé (Garoto), Kraft Foods (Lacta) entre outros de menor porte, existe uma verdadeira legião, para não dizer milhares, de micro produtores individuais de bombons, trufas de chocolate e ovos de Páscoa espalhados pelo Brasil.
Em Junho/2012, segundo estudo realizado pela KPMGa respeito do mercado mundial de chocolates, estimava-se que mais de 100 milhões de ovos de Páscoa eram consumidos no Brasil a cada ano! Não é para menos que a Lindt & Sprüngli, marca ícone do mercado premium de chocolates, acaba de constituir uma joint-venture com a Kopenhagem para iniciar a abertura de lojas próprias da marca no Brasil.
Entretanto, apesar do mercado brasileiro ser muito grande, apenas uma pequena parcela (cerca de 6%) desse mercado consome chocolates premium. O restante fica para as marcas mais populares. A Cacau Show acertou em cheio ao investir nesse mercado e popularizar o consumo de um chocolate de melhor qualidade (a preços convidativos), apesar de ainda estar longe da qualidade de um chocolate premium – ou gourmet.
Portanto, pode-se esperar um acirramento da briga no ramo premium do mercado de varejo de chocolates com a chegada da Lindt. A menos que ela pretenda aproveitar esse período inicial para aprender mais sobre o mercado local e, em seguida, popularizar o consumo de seus chocolates, concorrendo em segmento de menor renda. Talvez o próximo passo de sua estratégia seja produzir localmente. Bom para o consumidor. É esperar para ver…
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Nas últimas semanas temos sido bombardeados com inúmeras matérias, propagandas e degustações de chocolate. Não é para menos, a Páscoa está aí. A cada ano o Brasil consome mais chocolate, e hoje é o terceiro maior mercado mundial, conforme estatísticas recentes.
Além de fabricantes/varejistas de peso, como Cacau Show (com cerca de 1600 franquias), Kopenhagem e Brasil Cacau, que são empresas do mesmo grupo (com mais de 400 franquias), Nestlé (Garoto), Kraft Foods (Lacta) entre outros de menor porte, existe uma verdadeira legião, para não dizer milhares, de micro produtores individuais de bombons, trufas de chocolate e ovos de Páscoa espalhados pelo Brasil.
Em Junho/2012, segundo estudo realizado pela KPMGa respeito do mercado mundial de chocolates, estimava-se que mais de 100 milhões de ovos de Páscoa eram consumidos no Brasil a cada ano! Não é para menos que a Lindt & Sprüngli, marca ícone do mercado premium de chocolates, acaba de constituir uma joint-venture com a Kopenhagem para iniciar a abertura de lojas próprias da marca no Brasil.
Entretanto, apesar do mercado brasileiro ser muito grande, apenas uma pequena parcela (cerca de 6%) desse mercado consome chocolates premium. O restante fica para as marcas mais populares. A Cacau Show acertou em cheio ao investir nesse mercado e popularizar o consumo de um chocolate de melhor qualidade (a preços convidativos), apesar de ainda estar longe da qualidade de um chocolate premium – ou gourmet.
Portanto, pode-se esperar um acirramento da briga no ramo premium do mercado de varejo de chocolates com a chegada da Lindt. A menos que ela pretenda aproveitar esse período inicial para aprender mais sobre o mercado local e, em seguida, popularizar o consumo de seus chocolates, concorrendo em segmento de menor renda. Talvez o próximo passo de sua estratégia seja produzir localmente. Bom para o consumidor. É esperar para ver…
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