Cartão de crédito convencional ou pré-pago para viajar?
Imagine que você vai viajar para os EUA. O que é melhor: comprar dólares por meio de um cartão internacional pré-pago para fazer frente à todas as suas despesas e saber de imediato quanto isso tudo vai custar, ou jogar as despesas no seu cartão de crédito internacional convencional e se arriscar a pagar uma fatura salgada quando voltar ao Brasil? Vale lembrar que tanto o cartão de crédito convencional […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2015 às 12h56.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h00.
Imagine que você vai viajar para os EUA. O que é melhor: comprar dólares por meio de um cartão internacional pré-pago para fazer frente à todas as suas despesas e saber de imediato quanto isso tudo vai custar, ou jogar as despesas no seu cartão de crédito internacional convencional e se arriscar a pagar uma fatura salgada quando voltar ao Brasil? Vale lembrar que tanto o cartão de crédito convencional quanto o pré-pago estão sujeitos ao pagamento de IOF na razão de 6,38% sobre o valor da despesa efetuada no exterior e/ou da compra dos dólares para carregar o cartão pré-pago.
Nem sempre a cotação que você irá pagar pelo dólar (turismo) comprado no cartão pré-pago será a melhor – a menos que a viagem tenha sido planejada com bastante antecedência de modo a permitir que você faça compras periódicas e fracionadas de dólar à cotações interessantes ao longo desse período.
Lembre-se que o valor do dólar turismo tem oscilado forte ultimamente, tendo picos na faixa dos R$ 3,30/US$ e piso por volta dos R$ 3,20/US$. Por isso, pode ser que valha a pena – dependendo da cotação do dólar – deixar algumas despesas para realizar via cartão de crédito internacional convencional lá mesmo, nos EUA.
Ao perceber que o valor da moeda (cotação do dólar turismo) está próxima de um pico recente, é provável que ela venha a oscilar para baixo em futuro próximo, devido à volatilidade intrínseca a esse mercado; o que abre, em princípio, uma oportunidade para a utilização do cartão de crédito convencional.
Aí você se pergunta: mas se eu fizer muita despesa no cartão de crédito, ficarei à mercê da cotação do dólar na data de pagamento de minha fatura – momento em que deverei liquidar as despesas do cartão de crédito. Em parte você tem razão, já que a cotação do dólar oscila ao longo do tempo.
Entretanto, existem soluções mais simples do que imaginamos para situações de risco em moeda estrangeira. Ao fazer despesas referenciadas em dólar no cartão de crédito, existe a possibilidade de você liquidar antecipadamente essas despesas pela cotação para aquele dia, arbitrada pelo banco emissor do cartão. Ou seja, a cada dia, o banco no qual você adquiriu o seu cartão de crédito internacional fixa um novo valor para o dólar (muitas vezes igual ao do dólar turismo), de acordo com o comportamento das cotações de mercado naquele dia. Vale observar que cada banco irá arbitrar um valor, que não será único, ou igual para todos os bancos.
Dessa forma, partindo-se do pressuposto de que você tenha os reais necessários para quitar as despesas referenciadas em dólar de seu cartão – já que teria a opção de comprar os dólares pagando à vista no cartão pré-pago antes da viagem -, você terá um bom período para acompanhar as oscilações do dólar no dia a dia e pagar, com vantagem essas despesas. Basta para isso, que a cotação do dólar arbitrada pelo seu banco seja inferior àquela que você teria pago no ato da compra do cartão internacional pré-pago (dólar turismo) para a sua viagem.
Portanto, preste bastante atenção ao movimento da cotação do dólar turismo no momento em que for decidir pela compra dos dólares. Se a cotação estiver próxima ao pico recente, avalie o pagamento das despesas com o cartão internacional convencional; em caso contrário, se estiver próxima às mínimas ou piso recente, avalie a compra à vista dos dólares para carregar o cartão pré-pago – ou até a compra do próprio dólar turismo em papel moeda, já que o IOF nessa transação é de apenas 0,38% sobre o valor da compra dos dólares.
Boa viagem.
Acesse também:
Siga a InvestCerto no Twitter
http://twitter.com/investcerto
Imagine que você vai viajar para os EUA. O que é melhor: comprar dólares por meio de um cartão internacional pré-pago para fazer frente à todas as suas despesas e saber de imediato quanto isso tudo vai custar, ou jogar as despesas no seu cartão de crédito internacional convencional e se arriscar a pagar uma fatura salgada quando voltar ao Brasil? Vale lembrar que tanto o cartão de crédito convencional quanto o pré-pago estão sujeitos ao pagamento de IOF na razão de 6,38% sobre o valor da despesa efetuada no exterior e/ou da compra dos dólares para carregar o cartão pré-pago.
Nem sempre a cotação que você irá pagar pelo dólar (turismo) comprado no cartão pré-pago será a melhor – a menos que a viagem tenha sido planejada com bastante antecedência de modo a permitir que você faça compras periódicas e fracionadas de dólar à cotações interessantes ao longo desse período.
Lembre-se que o valor do dólar turismo tem oscilado forte ultimamente, tendo picos na faixa dos R$ 3,30/US$ e piso por volta dos R$ 3,20/US$. Por isso, pode ser que valha a pena – dependendo da cotação do dólar – deixar algumas despesas para realizar via cartão de crédito internacional convencional lá mesmo, nos EUA.
Ao perceber que o valor da moeda (cotação do dólar turismo) está próxima de um pico recente, é provável que ela venha a oscilar para baixo em futuro próximo, devido à volatilidade intrínseca a esse mercado; o que abre, em princípio, uma oportunidade para a utilização do cartão de crédito convencional.
Aí você se pergunta: mas se eu fizer muita despesa no cartão de crédito, ficarei à mercê da cotação do dólar na data de pagamento de minha fatura – momento em que deverei liquidar as despesas do cartão de crédito. Em parte você tem razão, já que a cotação do dólar oscila ao longo do tempo.
Entretanto, existem soluções mais simples do que imaginamos para situações de risco em moeda estrangeira. Ao fazer despesas referenciadas em dólar no cartão de crédito, existe a possibilidade de você liquidar antecipadamente essas despesas pela cotação para aquele dia, arbitrada pelo banco emissor do cartão. Ou seja, a cada dia, o banco no qual você adquiriu o seu cartão de crédito internacional fixa um novo valor para o dólar (muitas vezes igual ao do dólar turismo), de acordo com o comportamento das cotações de mercado naquele dia. Vale observar que cada banco irá arbitrar um valor, que não será único, ou igual para todos os bancos.
Dessa forma, partindo-se do pressuposto de que você tenha os reais necessários para quitar as despesas referenciadas em dólar de seu cartão – já que teria a opção de comprar os dólares pagando à vista no cartão pré-pago antes da viagem -, você terá um bom período para acompanhar as oscilações do dólar no dia a dia e pagar, com vantagem essas despesas. Basta para isso, que a cotação do dólar arbitrada pelo seu banco seja inferior àquela que você teria pago no ato da compra do cartão internacional pré-pago (dólar turismo) para a sua viagem.
Portanto, preste bastante atenção ao movimento da cotação do dólar turismo no momento em que for decidir pela compra dos dólares. Se a cotação estiver próxima ao pico recente, avalie o pagamento das despesas com o cartão internacional convencional; em caso contrário, se estiver próxima às mínimas ou piso recente, avalie a compra à vista dos dólares para carregar o cartão pré-pago – ou até a compra do próprio dólar turismo em papel moeda, já que o IOF nessa transação é de apenas 0,38% sobre o valor da compra dos dólares.
Boa viagem.
Acesse também:
Siga a InvestCerto no Twitter