Brasil: futuro incerto

“… Rezo para que a presidente Dilma Rousseff seja iluminada ao tomar suas decisões, para o bem do nosso país”.

Estou acompanhando o dólar comercial e, por tabela, o dólar turismo já faz alguns dias e esse mercado, apesar da volatilidade intra-day, praticamente só sobe.

Leio o depoimento de “especialistas” que dizem o seguinte: a escolha do ministro da fazenda é o ponto mais importante para definir a direção do preço do dólar no curto prazo.

Concordo inteiramente. O grau de incerteza sob o qual vive o mercado (e o Brasil) é muito elevado. Dessa forma, o anúncio do nome do novo ministro poderia fornecer um pouco mais de previsibilidade (consegui soletrar corretamente!) aos agentes econômicos. Certo?

Errado! Conforme afirmei no meu último post: Uma andorinha só não faz verão. O que significa dizer que é impreterível uma reformulação geral da maneira como se faz política econômica atualmente no Brasil.

Portanto, mais importante do que mudar nomes nos principais cargos da área econômica, é o sentido da mudança. E essa dúvida deixa o mercado de “cabelo em pé”.

A pergunta que não tem preço é a seguinte: Será que a presidente Dilma Rousseff irá abdicar do projeto de permanência do PT no poder? Caso ela resolva imprimir um perfil de verdadeira estadista ao seu cargo ela deverá, em português claro, virar as costas aos planos de perpetuação no poder do seu partido.

Aí cabem mais algumas poucas perguntas: ela, de fato quer isso? E mesmo querendo, será que ela consegue? Ela teria o apoio para tal? É, são muitos “ses” e muitas incógnitas dada a situação lastimável de nossa economia que requer, conforme já afirmei, mudanças radicais e profundas na sistemática de se fazer (e executar) política econômica.

Entre elas, o saneamento das finanças públicas do país, o restabelecimento do equilíbrio na conta corrente do balanço de pagamentos, o controle da inflação, o resgate da competitividade da indústria local entre tantas outras…

Tal é o grau de dificuldade política para levar essas mudanças a bom termo que o dólar só faz subir e a bolsa cair. Esse é um retrato melancólico do Brasil de hoje. Rezo para que a presidente Dilma Rousseff seja iluminada ao tomar suas decisões, para o bem do nosso país.

Vou sair duas semanas em viagem e espero que o quadro esteja mais claro e o mercado mais calmo quando retornar.

Acesse também:

http://www.investcerto.com.br

Siga a InvestCerto no Twitter

http://twitter.com/investcerto

“… Rezo para que a presidente Dilma Rousseff seja iluminada ao tomar suas decisões, para o bem do nosso país”.

Estou acompanhando o dólar comercial e, por tabela, o dólar turismo já faz alguns dias e esse mercado, apesar da volatilidade intra-day, praticamente só sobe.

Leio o depoimento de “especialistas” que dizem o seguinte: a escolha do ministro da fazenda é o ponto mais importante para definir a direção do preço do dólar no curto prazo.

Concordo inteiramente. O grau de incerteza sob o qual vive o mercado (e o Brasil) é muito elevado. Dessa forma, o anúncio do nome do novo ministro poderia fornecer um pouco mais de previsibilidade (consegui soletrar corretamente!) aos agentes econômicos. Certo?

Errado! Conforme afirmei no meu último post: Uma andorinha só não faz verão. O que significa dizer que é impreterível uma reformulação geral da maneira como se faz política econômica atualmente no Brasil.

Portanto, mais importante do que mudar nomes nos principais cargos da área econômica, é o sentido da mudança. E essa dúvida deixa o mercado de “cabelo em pé”.

A pergunta que não tem preço é a seguinte: Será que a presidente Dilma Rousseff irá abdicar do projeto de permanência do PT no poder? Caso ela resolva imprimir um perfil de verdadeira estadista ao seu cargo ela deverá, em português claro, virar as costas aos planos de perpetuação no poder do seu partido.

Aí cabem mais algumas poucas perguntas: ela, de fato quer isso? E mesmo querendo, será que ela consegue? Ela teria o apoio para tal? É, são muitos “ses” e muitas incógnitas dada a situação lastimável de nossa economia que requer, conforme já afirmei, mudanças radicais e profundas na sistemática de se fazer (e executar) política econômica.

Entre elas, o saneamento das finanças públicas do país, o restabelecimento do equilíbrio na conta corrente do balanço de pagamentos, o controle da inflação, o resgate da competitividade da indústria local entre tantas outras…

Tal é o grau de dificuldade política para levar essas mudanças a bom termo que o dólar só faz subir e a bolsa cair. Esse é um retrato melancólico do Brasil de hoje. Rezo para que a presidente Dilma Rousseff seja iluminada ao tomar suas decisões, para o bem do nosso país.

Vou sair duas semanas em viagem e espero que o quadro esteja mais claro e o mercado mais calmo quando retornar.

Acesse também:

http://www.investcerto.com.br

Siga a InvestCerto no Twitter

http://twitter.com/investcerto