A política, de novo…
Já dizia um experiente trader: o futuro a Deus pertence… Não tem jeito, o imbróglio político continua a determinar os destinos dos mercados locais, que também são temperados com notícias vindas da China e dos Estados Unidos (EUA). Será que a presidente Dilma cai? O impeachment da presidente ocorrerá? A China, afinal, vai frear em muito o seu crescimento econômico recente? E nos EUA, as taxas de juros terão seu […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2015 às 12h27.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h52.
Já dizia um experiente trader: o futuro a Deus pertence…
Não tem jeito, o imbróglio político continua a determinar os destinos dos mercados locais, que também são temperados com notícias vindas da China e dos Estados Unidos (EUA).
Será que a presidente Dilma cai? O impeachment da presidente ocorrerá? A China, afinal, vai frear em muito o seu crescimento econômico recente? E nos EUA, as taxas de juros terão seu aumento decretado pelo Federal Reserve (FED) em 2015 ou só em 2016?
No cenário interno temos que o destino acerca da instauração do processo de impeachment da presidente está, mais do que nunca, nas mãos de Eduardo Cunha, presidente da Câmara. Cabe a ele decidir se abre ou não o processo de impeachment – atribuição constitucional conferida ao presidente da Câmara Federal.
Mas como o destino de um presidente, por mais incompetente que seja, e sob suspeição de participação em esquemas corruptos, pode estar nas mãos de um parlamentar apontado como corrupto, como indicam as provas divulgadas pelo Ministério Público do Brasil e da Suíça?
Também fica difícil aceitar que o ex-presidente Lula determine os rumos da economia do país, devido à fraqueza e falta de apoio da base parlamentar da presidente Dilma. Comenta-se que Lula quer Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda, em detrimento a Joaquim Levi e seu ajuste fiscal…
Dessa forma, parece que o progressivo enfraquecimento da presidente e o caos econômico vem a calhar para o Lulismo, que se arvora, cada vez mais, a retomar o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores (PT) para o país.
Não que esse não tivesse sido o objetivo inicial da presidente Dilma, que por seus próprios méritos acabou por perder apoio da população, de sua base parlamentar, e está completamente perdida no imbróglio político e econômico que ajudou a criar.
Mostra dessa tremenda incerteza é que o próprio mercado não sabe para que lado vai. Após ameaça bem sucedida do atual presidente do Banco Central de que não se furtaria a usar parte das centenas de bilhões de dólares em reservas externas brasileiras para conter a escalada da cotação do dólar – que surtiu efeito inicial devastador na cotação da moeda, trazendo-a de cerca de R$ 4,10/USD para R$ 3,75/USD -, ontem o dólar ressurgiu das cinzas, com valorização de cerca de 3,58% ao fechar em R$ 3,89 e se aproximar do patamar de R$ 4,00/USD.
A bolsa de valores local também deu mostras de que o recente rali de alta teve frágil sustentação, ao fechar com queda de 4,01% em seu principal índice, o Ibovespa.
Já dizia um experiente trader: o futuro a Deus pertence…
Já dizia um experiente trader: o futuro a Deus pertence…
Não tem jeito, o imbróglio político continua a determinar os destinos dos mercados locais, que também são temperados com notícias vindas da China e dos Estados Unidos (EUA).
Será que a presidente Dilma cai? O impeachment da presidente ocorrerá? A China, afinal, vai frear em muito o seu crescimento econômico recente? E nos EUA, as taxas de juros terão seu aumento decretado pelo Federal Reserve (FED) em 2015 ou só em 2016?
No cenário interno temos que o destino acerca da instauração do processo de impeachment da presidente está, mais do que nunca, nas mãos de Eduardo Cunha, presidente da Câmara. Cabe a ele decidir se abre ou não o processo de impeachment – atribuição constitucional conferida ao presidente da Câmara Federal.
Mas como o destino de um presidente, por mais incompetente que seja, e sob suspeição de participação em esquemas corruptos, pode estar nas mãos de um parlamentar apontado como corrupto, como indicam as provas divulgadas pelo Ministério Público do Brasil e da Suíça?
Também fica difícil aceitar que o ex-presidente Lula determine os rumos da economia do país, devido à fraqueza e falta de apoio da base parlamentar da presidente Dilma. Comenta-se que Lula quer Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda, em detrimento a Joaquim Levi e seu ajuste fiscal…
Dessa forma, parece que o progressivo enfraquecimento da presidente e o caos econômico vem a calhar para o Lulismo, que se arvora, cada vez mais, a retomar o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores (PT) para o país.
Não que esse não tivesse sido o objetivo inicial da presidente Dilma, que por seus próprios méritos acabou por perder apoio da população, de sua base parlamentar, e está completamente perdida no imbróglio político e econômico que ajudou a criar.
Mostra dessa tremenda incerteza é que o próprio mercado não sabe para que lado vai. Após ameaça bem sucedida do atual presidente do Banco Central de que não se furtaria a usar parte das centenas de bilhões de dólares em reservas externas brasileiras para conter a escalada da cotação do dólar – que surtiu efeito inicial devastador na cotação da moeda, trazendo-a de cerca de R$ 4,10/USD para R$ 3,75/USD -, ontem o dólar ressurgiu das cinzas, com valorização de cerca de 3,58% ao fechar em R$ 3,89 e se aproximar do patamar de R$ 4,00/USD.
A bolsa de valores local também deu mostras de que o recente rali de alta teve frágil sustentação, ao fechar com queda de 4,01% em seu principal índice, o Ibovespa.
Já dizia um experiente trader: o futuro a Deus pertence…