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A economia dos cinquenta tons de cinza

Costuma-se dizer que de médico e de louco, todos têm um pouco. Com advento dos cinquenta tons de cinza, pode-se dizer que, em 2015, de sádico e masoquista, todos (os brasileiros) terão um pouco… A verdade é que o país beira o precipício, ou encruzilhada – para amenizar um pouco, se preferir. No campo econômico, a equipe do governo se aplica sadicamente em fazer todos os ajustes necessários ao reordenamento […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 11h06.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h07.

Costuma-se dizer que de médico e de louco, todos têm um pouco. Com advento dos cinquenta tons de cinza, pode-se dizer que, em 2015, de sádico e masoquista, todos (os brasileiros) terão um pouco…

A verdade é que o país beira o precipício, ou encruzilhada – para amenizar um pouco, se preferir.

50 tons de cinza

No campo econômico, a equipe do governo se aplica sadicamente em fazer todos os ajustes necessários ao reordenamento dos fundamentos da economia do país. Ajustes de ordem fiscal, monetária e cambial.

No campo político, impera a bagunça: os sádicos representantes do povo – seja na esfera federal, estadual ou municipal – sempre mais preocupados com seus próprios umbigos… exercendo mandatos cuja máxima é o “toma lá dá cá”.

No campo criminal… sim, é isso mesmo. Já faz um bom tempo que o crime ronda o setor público e as estatais, com denúncias de corrupção e operações do tipo “Lava Jato”, CPI’s etc. – para apurar desvios de recursos públicos e responsabilidades. Infelizmente, as páginas policiais muitas vezes têm determinado o comportamento dos mercados (dólar, juros, bolsa etc.).

E no meio desse rolo compressor estamos nós, os masoquistas. Infelizmente, vamos ter que pagar a conta do ajuste e da irresponsabilidade dos políticos – que, por ironia, fomos nós mesmos que colocamos lá.

A lógica da estratégia econômica do governo indica que ele pretende fazer todos os ajustes necessários (se os políticos permitirem) ainda em 2015, para que 2016 inicie com uma perspectiva otimista em relação ao comportamento da economia brasileira.

O país sofrerá com o chamado realismo tarifário, com a alta do dólar, com a alta dos juros, com a alta da inflação e com a queda no crescimento da economia (recessão), reflexo da retração de setores produtivos como indústria entre outros.

A pergunta que permanece sem resposta é a seguinte: quantos ficarão pelo caminho até que o governo complete os ajustes e comece 2016 “zerado”, com perspectivas renovadas… Ou seja, quantos conseguirão sobreviver e quantos serão levados de roldão pelo furacão causado pelos ajustes na economia.

Portanto, para aqueles que ainda não se deram conta que 2015 e, quem sabe, até 2016, serão anos repletos de tons de cinza, preparem-se para exercitar seu lado masoquista, por que aí vem muito sofrimento.

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Costuma-se dizer que de médico e de louco, todos têm um pouco. Com advento dos cinquenta tons de cinza, pode-se dizer que, em 2015, de sádico e masoquista, todos (os brasileiros) terão um pouco…

A verdade é que o país beira o precipício, ou encruzilhada – para amenizar um pouco, se preferir.

50 tons de cinza

No campo econômico, a equipe do governo se aplica sadicamente em fazer todos os ajustes necessários ao reordenamento dos fundamentos da economia do país. Ajustes de ordem fiscal, monetária e cambial.

No campo político, impera a bagunça: os sádicos representantes do povo – seja na esfera federal, estadual ou municipal – sempre mais preocupados com seus próprios umbigos… exercendo mandatos cuja máxima é o “toma lá dá cá”.

No campo criminal… sim, é isso mesmo. Já faz um bom tempo que o crime ronda o setor público e as estatais, com denúncias de corrupção e operações do tipo “Lava Jato”, CPI’s etc. – para apurar desvios de recursos públicos e responsabilidades. Infelizmente, as páginas policiais muitas vezes têm determinado o comportamento dos mercados (dólar, juros, bolsa etc.).

E no meio desse rolo compressor estamos nós, os masoquistas. Infelizmente, vamos ter que pagar a conta do ajuste e da irresponsabilidade dos políticos – que, por ironia, fomos nós mesmos que colocamos lá.

A lógica da estratégia econômica do governo indica que ele pretende fazer todos os ajustes necessários (se os políticos permitirem) ainda em 2015, para que 2016 inicie com uma perspectiva otimista em relação ao comportamento da economia brasileira.

O país sofrerá com o chamado realismo tarifário, com a alta do dólar, com a alta dos juros, com a alta da inflação e com a queda no crescimento da economia (recessão), reflexo da retração de setores produtivos como indústria entre outros.

A pergunta que permanece sem resposta é a seguinte: quantos ficarão pelo caminho até que o governo complete os ajustes e comece 2016 “zerado”, com perspectivas renovadas… Ou seja, quantos conseguirão sobreviver e quantos serão levados de roldão pelo furacão causado pelos ajustes na economia.

Portanto, para aqueles que ainda não se deram conta que 2015 e, quem sabe, até 2016, serão anos repletos de tons de cinza, preparem-se para exercitar seu lado masoquista, por que aí vem muito sofrimento.

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