“Festa da Uva” na BMF&Bovespa em janeiro/2012
Apesar do cenário econômico conturbado, as principais bolsas do mundo estão surpreendendo os analistas nesse início de ano. O que poderia explicar o comportamento mais agressivo dos investidores em janeiro? O risco de queda nos preços das ações diminuiu? As perspectivas para 2012 mudaram? Enfim, o que está acontecendo? Há aqueles que explicam o movimento de alta devido à tendência histórica de alta mostrada pela bolsa nos meses de janeiro. […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 15h35.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h38.
Apesar do cenário econômico conturbado, as principais bolsas do mundo estão surpreendendo os analistas nesse início de ano. O que poderia explicar o comportamento mais agressivo dos investidores em janeiro? O risco de queda nos preços das ações diminuiu? As perspectivas para 2012 mudaram? Enfim, o que está acontecendo?
Há aqueles que explicam o movimento de alta devido à tendência histórica de alta mostrada pela bolsa nos meses de janeiro. Outros explicam a situação devido à melhora da perspectiva no cenário mundial de curto prazo, com maior comprometimento das autoridades monetárias mundiais (Banco Central Europeu, FED, agências multilaterais como FMI entre outras) na busca de uma solução para a crise da dívida européia.
Por fim, alguns crêem que a desaceleração mundial não será tão forte em decorrência da grave situação européia por conta do empuxo a ser fornecido pelas economias emergentes e pela melhora acima do esperado nos indicadores econômicos recentes dos EUA.
Entretanto, todos concordam em um ponto: que as ações, principalmente no Brasil, estão baratas e, nesse caso, “atrasadas” em relação ao desempenho recente dos índices das principais bolsas mundiais.
Nesse sentido, especuladores têm se apressado em “zerar” posições vendidas em ações, da mesma forma que investidores têm corrido para garantir preços baixos na recomposição de suas posições em bolsa.
Por outro lado, apesar do otimismo, certamente não estamos em nenhuma “festa da uva”. Por isso, muito cuidado nessa hora. A situação mundial continua complicada, apesar da vantagem relativa que os países emergentes possuem nesse cenário de crise.
Caso exista interesse de entrar/voltar para o mercado de ações, planeje muito bem a entrada/retorno para não se arrepender mais à frente. Não se deixe levar pelos acontecimentos.
Converse com seu planejador financeiro, com os analistas de investimento de sua corretora e avalie com calma os prós e contras de comprar ações nesse momento. Procure saber quais são as ações que “prometem” os melhores retornos no momento atual, e não deixe de equilibrar sua carteira de ações com ativos de renda fixa. Lembre-se que o momento é de grande volatilidade.
http://twitter.com/investcerto
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Apesar do cenário econômico conturbado, as principais bolsas do mundo estão surpreendendo os analistas nesse início de ano. O que poderia explicar o comportamento mais agressivo dos investidores em janeiro? O risco de queda nos preços das ações diminuiu? As perspectivas para 2012 mudaram? Enfim, o que está acontecendo?
Há aqueles que explicam o movimento de alta devido à tendência histórica de alta mostrada pela bolsa nos meses de janeiro. Outros explicam a situação devido à melhora da perspectiva no cenário mundial de curto prazo, com maior comprometimento das autoridades monetárias mundiais (Banco Central Europeu, FED, agências multilaterais como FMI entre outras) na busca de uma solução para a crise da dívida européia.
Por fim, alguns crêem que a desaceleração mundial não será tão forte em decorrência da grave situação européia por conta do empuxo a ser fornecido pelas economias emergentes e pela melhora acima do esperado nos indicadores econômicos recentes dos EUA.
Entretanto, todos concordam em um ponto: que as ações, principalmente no Brasil, estão baratas e, nesse caso, “atrasadas” em relação ao desempenho recente dos índices das principais bolsas mundiais.
Nesse sentido, especuladores têm se apressado em “zerar” posições vendidas em ações, da mesma forma que investidores têm corrido para garantir preços baixos na recomposição de suas posições em bolsa.
Por outro lado, apesar do otimismo, certamente não estamos em nenhuma “festa da uva”. Por isso, muito cuidado nessa hora. A situação mundial continua complicada, apesar da vantagem relativa que os países emergentes possuem nesse cenário de crise.
Caso exista interesse de entrar/voltar para o mercado de ações, planeje muito bem a entrada/retorno para não se arrepender mais à frente. Não se deixe levar pelos acontecimentos.
Converse com seu planejador financeiro, com os analistas de investimento de sua corretora e avalie com calma os prós e contras de comprar ações nesse momento. Procure saber quais são as ações que “prometem” os melhores retornos no momento atual, e não deixe de equilibrar sua carteira de ações com ativos de renda fixa. Lembre-se que o momento é de grande volatilidade.