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Valentões sádicos no judiciário e nas prisões do Irã

Já escrevi sobre Hamed Rouhinejad, o estudante de filosofia iraniano que foi sentenciado a dez anos de prisão e sofre de Esclerose Múltipla. A debilitante EM de Hamed não fez com que o judiciário e as autoridades carcerárias da República Islâmica fossem mais lenientes ou misericordiosas. Na verdade, elas parecem se divertir em maximizar o sofrimento deste pobre jovem. As autoridades carcerárias e o judiciário do Irã não apenas lhe […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2010 às 12h04.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h56.

liberdadeJá escrevi sobre Hamed Rouhinejad, o estudante de filosofia iraniano que foi sentenciado a dez anos de prisão e sofre de Esclerose Múltipla.

A debilitante EM de Hamed não fez com que o judiciário e as autoridades carcerárias da República Islâmica fossem mais lenientes ou misericordiosas. Na verdade, elas parecem se divertir em maximizar o sofrimento deste pobre jovem. As autoridades carcerárias e o judiciário do Irã não apenas lhe negaram sua medicação, como também o transferiram para a remota prisão em Zanjan.

Estes valentões sádicos parecem gostar de observar um jovem ser torturado até uma morte lenta. Hamed já perdeu 50% de suas capacidades visuais e auditivas, e a cada dia mais partes de seu corpo se paralisam. Se ser um homem saudável e forte nas prisões da República Islâmica já é um inferno, suportar estes calabouços enquanto incapacitado por uma doença horrível como a EM é inimaginável.

Apesar da longa viagem de Teerã a Zanjan, a família de Hamed fez todo o possível para visitar seu filho para que ele não fique sozinho enquanto sofre esta dolorosa morte lenta. Seria de se pensar que mesmo o inimigo mais cruel, mais sádico e sem coração não seria capaz de impedir que um jovem em tais condições receba o luxo de uma visita familiar de vez em quando, e mesmo assim, depois de percorrer o longo trajeto para ver seu filho na semana passada, a família de Hamed ouviu que não teriam permissão de vê-lo e que seus privilégios de visitação teriam sido suspensos até segunda ordem. Quão inumano é isso?

Aqueles expatriados iranianos que frequentam os jantares do regime deveriam pensar nos Hameds do Irã antes de se esbaldar com suas iguarias abomináveis.

Publicado no blog de Potkin Azarmehr
Tradução: Anna Lim (annixvds@gmail.com)

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liberdadeJá escrevi sobre Hamed Rouhinejad, o estudante de filosofia iraniano que foi sentenciado a dez anos de prisão e sofre de Esclerose Múltipla.

A debilitante EM de Hamed não fez com que o judiciário e as autoridades carcerárias da República Islâmica fossem mais lenientes ou misericordiosas. Na verdade, elas parecem se divertir em maximizar o sofrimento deste pobre jovem. As autoridades carcerárias e o judiciário do Irã não apenas lhe negaram sua medicação, como também o transferiram para a remota prisão em Zanjan.

Estes valentões sádicos parecem gostar de observar um jovem ser torturado até uma morte lenta. Hamed já perdeu 50% de suas capacidades visuais e auditivas, e a cada dia mais partes de seu corpo se paralisam. Se ser um homem saudável e forte nas prisões da República Islâmica já é um inferno, suportar estes calabouços enquanto incapacitado por uma doença horrível como a EM é inimaginável.

Apesar da longa viagem de Teerã a Zanjan, a família de Hamed fez todo o possível para visitar seu filho para que ele não fique sozinho enquanto sofre esta dolorosa morte lenta. Seria de se pensar que mesmo o inimigo mais cruel, mais sádico e sem coração não seria capaz de impedir que um jovem em tais condições receba o luxo de uma visita familiar de vez em quando, e mesmo assim, depois de percorrer o longo trajeto para ver seu filho na semana passada, a família de Hamed ouviu que não teriam permissão de vê-lo e que seus privilégios de visitação teriam sido suspensos até segunda ordem. Quão inumano é isso?

Aqueles expatriados iranianos que frequentam os jantares do regime deveriam pensar nos Hameds do Irã antes de se esbaldar com suas iguarias abomináveis.

Publicado no blog de Potkin Azarmehr
Tradução: Anna Lim (annixvds@gmail.com)

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