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TV estatal iraniana veicula mais uma falsa confissão de Sakineh

Em artigo no jornal britânico “The Times”, Hugh Tomlinson denuncia e analisa a nova tentativa de manipulação do caso Sakineh pelo governo iraniano. Em programa exibido na TV estatal na segunda-feira, 15 de novembro, Sakineh e seu filho apareceram com seus rostos desfocados, numa pantomima bizarra, condenando aqueles que têm tentado salvá-la da execução: “Por que querem me salvar, se nem me conhecem? Mina Ahadi, não é da sua conta […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2010 às 22h03.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h48.

Em artigo no jornal britânico “The Times”, Hugh Tomlinson denuncia e analisa a nova tentativa de manipulação do caso Sakineh pelo governo iraniano. Em programa exibido na TV estatal na segunda-feira, 15 de novembro, Sakineh e seu filho apareceram com seus rostos desfocados, numa pantomima bizarra, condenando aqueles que têm tentado salvá-la da execução: “Por que querem me salvar, se nem me conhecem? Mina Ahadi, não é da sua conta se sou uma pecadora”. Segundo Tomlinson, “a transmissão não foi mais do que um julgamento televisionado roteirizado por um regime ansioso em melhorar sua imagem aos olhos de seu próprio povo”.

Com a evidência crescente de divisões dentro do regime iraniano sobre o destino de Sakineh, assim como o constrangimento causado pela campanha internacional para poupar sua vida, o documentário de sete minutos apresentou os “fatos” do jeito que Teerã quer que sejam vistos pelo povo iraniano. Para Tomlinson, a transmissão de segunda-feira dá a entender que Teerã está agora mais preocupada com a repercussão do caso de Sakineh dentro do país, do que fora dele.

Com informações do “The Times”, via Potkin Azarmehr

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Em artigo no jornal britânico “The Times”, Hugh Tomlinson denuncia e analisa a nova tentativa de manipulação do caso Sakineh pelo governo iraniano. Em programa exibido na TV estatal na segunda-feira, 15 de novembro, Sakineh e seu filho apareceram com seus rostos desfocados, numa pantomima bizarra, condenando aqueles que têm tentado salvá-la da execução: “Por que querem me salvar, se nem me conhecem? Mina Ahadi, não é da sua conta se sou uma pecadora”. Segundo Tomlinson, “a transmissão não foi mais do que um julgamento televisionado roteirizado por um regime ansioso em melhorar sua imagem aos olhos de seu próprio povo”.

Com a evidência crescente de divisões dentro do regime iraniano sobre o destino de Sakineh, assim como o constrangimento causado pela campanha internacional para poupar sua vida, o documentário de sete minutos apresentou os “fatos” do jeito que Teerã quer que sejam vistos pelo povo iraniano. Para Tomlinson, a transmissão de segunda-feira dá a entender que Teerã está agora mais preocupada com a repercussão do caso de Sakineh dentro do país, do que fora dele.

Com informações do “The Times”, via Potkin Azarmehr

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