Startup investe em eficiência no transporte de mercadorias
"Com competição, temos maior qualidade e otimização de custos", diz cofundador da Mandaê. Ouça!
institutomillenium
Publicado em 8 de junho de 2018 às 10h07.
Última atualização em 8 de junho de 2018 às 15h03.
Após sentirem na pele as dificuldades logísticas da coleta e transporte de mercadorias no Brasil, os amigos Karim Hardane e Marcelo Fujimoto resolveram enfrentar o problema de maneira própria. Em 2014, lançaram a Mandaê, uma startup especializada em logística que, em parceria com transportadoras de todo o país, trabalha com tecnologia para tornar mais eficiente o caminho entre comércio e consumidor.
“O Brasil é um lugar enorme e em desenvolvimento, não era possível ter apenas uma opção deste serviço”, diz o cofundador Hardane, em entrevista ao Imil. Ele conta que, a partir das complicações enfrentadas junto ao sócio no antigo e-commerce, a Mandaê chegou para oferecer mais opções e preço de mercado. O serviço pode ser contratado diretamente pelo site ou aplicativo, mas para isso, a empresa deve ter um gasto mínimo mensal com frete de 2 mil reais e emitir nota fiscal. Por meio de algoritmos, a plataforma integra todo o serviço, desde a coleta – realizada por todo o estado de São Paulo, até o destino final em qualquer região do Brasil. Pelo próprio programa, o consumidor gerencia ocorrências e pode efetuar a logística reversa, se assim desejar. Ouça a entrevista com Karim Hardane no player abaixo!
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“Nosso objetivo é aumentar a eficiência na cadeia inteira e não só na coleta. Por exemplo, existe uma transportadora muito boa na região do Nordeste, mas não trabalha bem no Sul e vice-versa, então fazemos parceria com todas elas e oferecemos o melhor de cada uma para os nossos clientes. Eles economizam dinheiro, pois trabalham com fornecedores que têm preços otimizados e qualidade extremamente melhor do que já existe hoje no mercado”, explica.
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“ A única maneira de reduzir a ineficiência dos Correios é a concorrência”
Ubiratan Iorio: “Minha encomenda sumiu!”
Recentemente, a empresa recebeu uma rodada de aportes série B coordenada pelo Banco Mundial de 7,1 milhões de dólares. Segundo Hardane, a ideia agora é apostar no crescimento pessoal e tecnológico da startup:
“Ficamos muito tempo negociando com investidores, tivemos apoio dos atuais e conseguimos levantar a rodada. Ela será usada para fortalecer muito o nosso time, investindo em tecnologia e também no nosso pessoal, fortalecendo nossa plataforma ainda mais”.
Sobre a recente queda nos serviços dos Correios, o cofundador afirma que não houve impacto para a Mandaê por trabalharem com diversas empresas parceiras, e acreditam no resultado positivo da concorrência no setor de logística:
“Os Correios atendem bem em algumas áreas e outras não. Mas, com a competição, temos maior qualidade, otimização de custos entre outras coisas. É isso que a gente está trazendo, opções e benefícios para o cliente”.
Após sentirem na pele as dificuldades logísticas da coleta e transporte de mercadorias no Brasil, os amigos Karim Hardane e Marcelo Fujimoto resolveram enfrentar o problema de maneira própria. Em 2014, lançaram a Mandaê, uma startup especializada em logística que, em parceria com transportadoras de todo o país, trabalha com tecnologia para tornar mais eficiente o caminho entre comércio e consumidor.
“O Brasil é um lugar enorme e em desenvolvimento, não era possível ter apenas uma opção deste serviço”, diz o cofundador Hardane, em entrevista ao Imil. Ele conta que, a partir das complicações enfrentadas junto ao sócio no antigo e-commerce, a Mandaê chegou para oferecer mais opções e preço de mercado. O serviço pode ser contratado diretamente pelo site ou aplicativo, mas para isso, a empresa deve ter um gasto mínimo mensal com frete de 2 mil reais e emitir nota fiscal. Por meio de algoritmos, a plataforma integra todo o serviço, desde a coleta – realizada por todo o estado de São Paulo, até o destino final em qualquer região do Brasil. Pelo próprio programa, o consumidor gerencia ocorrências e pode efetuar a logística reversa, se assim desejar. Ouça a entrevista com Karim Hardane no player abaixo!
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“Nosso objetivo é aumentar a eficiência na cadeia inteira e não só na coleta. Por exemplo, existe uma transportadora muito boa na região do Nordeste, mas não trabalha bem no Sul e vice-versa, então fazemos parceria com todas elas e oferecemos o melhor de cada uma para os nossos clientes. Eles economizam dinheiro, pois trabalham com fornecedores que têm preços otimizados e qualidade extremamente melhor do que já existe hoje no mercado”, explica.
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Recentemente, a empresa recebeu uma rodada de aportes série B coordenada pelo Banco Mundial de 7,1 milhões de dólares. Segundo Hardane, a ideia agora é apostar no crescimento pessoal e tecnológico da startup:
“Ficamos muito tempo negociando com investidores, tivemos apoio dos atuais e conseguimos levantar a rodada. Ela será usada para fortalecer muito o nosso time, investindo em tecnologia e também no nosso pessoal, fortalecendo nossa plataforma ainda mais”.
Sobre a recente queda nos serviços dos Correios, o cofundador afirma que não houve impacto para a Mandaê por trabalharem com diversas empresas parceiras, e acreditam no resultado positivo da concorrência no setor de logística:
“Os Correios atendem bem em algumas áreas e outras não. Mas, com a competição, temos maior qualidade, otimização de custos entre outras coisas. É isso que a gente está trazendo, opções e benefícios para o cliente”.