Startup ajuda a complementar renda e estimular a educação de jovens
Alfredinho conecta estudantes que precisam de aulas particulares com universitários e pós-graduandos
institutomillenium
Publicado em 26 de setembro de 2019 às 11h17.
Unir educação e tecnologia já não é mais novidade nos tempos atuais. Cada vez mais, startups estão utilizando o poder da internet para disseminar seu trabalho e oferecer à sociedade serviços que fazem falta em determinados nichos. Foi pensando desta forma que os universitários João Pedro Sampaio Rezende e Renan Macedo Rodrigues da Costa, estudantes do curso de Administração da PUC-RJ, criaram a Alfredinho, que disponibiliza jovens universitários para dar aulas particulares nas áreas de matemática, física, biologia, química, além de monitoria para temas de macro e microeconomia, administração com matemática financeira, engenharia com cálculo, idiomas, computação, música e instrumentos.
[soundcloud url="https://api.soundcloud.com/tracks/676242260" params="color=#ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true" width="100%" height="166" iframe="true" /]
Através do site, que em breve se tornará um app grátis, a pessoa interessada contrata um Alfredinho mais próximo para prestar a aula solicitada. “A ideia inicial era oferecer um ‘mordomo particular’, para o que você quisesse, mas percebemos que o jovem universitário tem uma certa dificuldade na inserção no mercado de trabalho pois custa caro capacitar alguém e as empresas preferem profissionais já com experiência. Por serem crus, eles acabam tendo menos oportunidades. Então pensamos na Alfredinho como uma solução para essa questão. Buscamos capacitar o jovem na prática, deixar que ele preste um serviço e possa desenvolver experiência, ter uma porta de entrada no mercado de trabalho e uma renda extra”, relata João Pedro.
Ouça também
O empreendedorismo aliado ao desenvolvimento sustentável
Conheça a jaUbra, startup de transporte voltada para periferias de SP
Atualmente, a empresa conta com universitários ou pós-graduandos disponíveis na região do Rio de Janeiro, jovens estes que foram recrutados através do Instagram, fizeram uma prova de admissão para testar seus conhecimentos no assunto que irão lecionar e passaram por uma entrevista com os sócios. Aptos ao trabalho, estes Alfredinhos podem indicar outros que passarão pelo mesmo processo para fazer parte da empresa, que paga um valor pré-determinado pela hora/aula.
Impacto social
Mesmo tão jovens, os sócios de 21 anos se orgulham de já estarem deixando sua marca na sociedade, podendo ensinar a quem precisa e também dando oportunidade de trabalho para quem ainda não entrou no mercado, como explica João: “ Vemos a Alfredinho como um instrumento social que pode igualar oportunidades entre as pessoas. Acreditamos que, por poder fazer esta intermediação de serviços, estamos facilitando com que o aprendizado seja compartilhado, além de agirmos em prol do desenvolvimento econômico.”
Tecnologia
Quanto às rápidas mudanças tecnológicas, os jovens têm uma opinião formada e são 100% a favor de que a tecnologia entre cada vez mais no setor educativo. “As ferramentas disponíveis estão aí para ajudar e facilitar. Nós fomos crescendo à medida que a tecnologia foi crescendo também, então, toda vez que precisamos de ajuda, recorremos à ela. E por que não utilizá-la em prol da educação? É uma mistura que tem tudo para dar certo e tem muito a ser explorada”, diz.
+ Encontros impulsionam negócios de impacto social
Curiosidade
E quanto ao nome “Alfredinho”? João explica a origem peculiar desta ideia. “O objetivo inicial era a de um mordomo particular e quando nós pensamos em mordomo, acredito que um dos mais famosos do cinema seja o Alfred, mordomo do Batman. Por isso o nome para a primeira versão do projeto. E quando, de fato, nos voltamos para o mercado de jovens universitários, pensamos em uma pegada mais carioca, mais jovem e informal, e o Alfred virou Alfredinho”.
Quer saber mais sobre o projeto? A Alfredinho estará na Feira de Negócios do Shell Iniciativa Jovem, evento com entrada franca, no dia 7 de outubro, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
Unir educação e tecnologia já não é mais novidade nos tempos atuais. Cada vez mais, startups estão utilizando o poder da internet para disseminar seu trabalho e oferecer à sociedade serviços que fazem falta em determinados nichos. Foi pensando desta forma que os universitários João Pedro Sampaio Rezende e Renan Macedo Rodrigues da Costa, estudantes do curso de Administração da PUC-RJ, criaram a Alfredinho, que disponibiliza jovens universitários para dar aulas particulares nas áreas de matemática, física, biologia, química, além de monitoria para temas de macro e microeconomia, administração com matemática financeira, engenharia com cálculo, idiomas, computação, música e instrumentos.
[soundcloud url="https://api.soundcloud.com/tracks/676242260" params="color=#ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true" width="100%" height="166" iframe="true" /]
Através do site, que em breve se tornará um app grátis, a pessoa interessada contrata um Alfredinho mais próximo para prestar a aula solicitada. “A ideia inicial era oferecer um ‘mordomo particular’, para o que você quisesse, mas percebemos que o jovem universitário tem uma certa dificuldade na inserção no mercado de trabalho pois custa caro capacitar alguém e as empresas preferem profissionais já com experiência. Por serem crus, eles acabam tendo menos oportunidades. Então pensamos na Alfredinho como uma solução para essa questão. Buscamos capacitar o jovem na prática, deixar que ele preste um serviço e possa desenvolver experiência, ter uma porta de entrada no mercado de trabalho e uma renda extra”, relata João Pedro.
Ouça também
O empreendedorismo aliado ao desenvolvimento sustentável
Conheça a jaUbra, startup de transporte voltada para periferias de SP
Atualmente, a empresa conta com universitários ou pós-graduandos disponíveis na região do Rio de Janeiro, jovens estes que foram recrutados através do Instagram, fizeram uma prova de admissão para testar seus conhecimentos no assunto que irão lecionar e passaram por uma entrevista com os sócios. Aptos ao trabalho, estes Alfredinhos podem indicar outros que passarão pelo mesmo processo para fazer parte da empresa, que paga um valor pré-determinado pela hora/aula.
Impacto social
Mesmo tão jovens, os sócios de 21 anos se orgulham de já estarem deixando sua marca na sociedade, podendo ensinar a quem precisa e também dando oportunidade de trabalho para quem ainda não entrou no mercado, como explica João: “ Vemos a Alfredinho como um instrumento social que pode igualar oportunidades entre as pessoas. Acreditamos que, por poder fazer esta intermediação de serviços, estamos facilitando com que o aprendizado seja compartilhado, além de agirmos em prol do desenvolvimento econômico.”
Tecnologia
Quanto às rápidas mudanças tecnológicas, os jovens têm uma opinião formada e são 100% a favor de que a tecnologia entre cada vez mais no setor educativo. “As ferramentas disponíveis estão aí para ajudar e facilitar. Nós fomos crescendo à medida que a tecnologia foi crescendo também, então, toda vez que precisamos de ajuda, recorremos à ela. E por que não utilizá-la em prol da educação? É uma mistura que tem tudo para dar certo e tem muito a ser explorada”, diz.
+ Encontros impulsionam negócios de impacto social
Curiosidade
E quanto ao nome “Alfredinho”? João explica a origem peculiar desta ideia. “O objetivo inicial era a de um mordomo particular e quando nós pensamos em mordomo, acredito que um dos mais famosos do cinema seja o Alfred, mordomo do Batman. Por isso o nome para a primeira versão do projeto. E quando, de fato, nos voltamos para o mercado de jovens universitários, pensamos em uma pegada mais carioca, mais jovem e informal, e o Alfred virou Alfredinho”.
Quer saber mais sobre o projeto? A Alfredinho estará na Feira de Negócios do Shell Iniciativa Jovem, evento com entrada franca, no dia 7 de outubro, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.