Secretário de Produtividade destaca importância do setor privado
Indicado para presidir o BID Invest, Carlos da Costa concede entrevista ao Instituto Millenium, analisa o cenário atual e fala sobre perspectivas para 2021
institutomillenium
Publicado em 8 de outubro de 2020 às 11h10.
Última atualização em 14 de outubro de 2020 às 15h21.
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, foi indicado nesta quarta-feira (7) pelo governo para presidir o BID Invest. Para traçar um balanço sobre as ações da Secretaria e avaliar os próximos passos da agenda econômica, o Instituto Millenium realizou uma entrevista exclusiva. Ouça o podcast!
Há um ano e nove meses à frente da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos da Costa destacou que o principal objetivo do seu trabalho no governo é corrigir as distorções brasileiras sob a visão do livre mercado, garantindo a liberdade nas mais diversas frentes: para empreender, trabalhar, inovar e para que as empresas possam criar valor, emprego e renda.
Questionado sobre a ampliação no diálogo entre os setores público e privado, Costa afirma que tem sido possível construir uma visão, compartilhada com todo o setor produtivo, de um Brasil com uma participação maior do setor privado e uma carga menor da mão pesada do Estado. Ele ressaltou, inclusive, que diversas entidades que lutavam por mais governo, subsídios e proteção passaram a pedir por menos governo e regulação, entendendo que a capacidade competitiva foi erodida pelo excesso de intervenção da máquina pública. O exemplo mais recente disso, segundo Carlos da Costa, foi a força-tarefa realizada durante a pandemia do novo Coronavírus para evitar a falência do setor produtivo.
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“Reunimos e nos relacionamos com 605 entidades que representam o setor produtivo. Durante a pandemia, recebemos mais de 3 mil pleitos para modificações regulatórias, trabalhistas, tributárias, de crédito, entre outras. Em três meses, conseguimos planejar e implementar, em conjunto com o setor privado, mais de 300 ações que atenderam a 1,6 mil pedidos do setor privado”, disse.
De acordo com ele, o cenário atual é de recuperação econômica, e isso pode ser observado principalmente na indústria e no comércio. Já a geração de empregos é o grande desafio da Sepec. Para que a retomada aconteça de maneira célere, Carlos da Costa reforçou a necessidade de dar continuidade à agenda de reformas, uma vez que a geração de empregos virá do setor privado.
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“Nós já criamos 250 mil vagas de empregos no último mês e esse número vai ser muito maior nos próximos meses. Aos poucos, vamos recuperar o nível de empregos adequado para a população, mas esses empregos virão pelo setor privado. São as empresas privadas que geram empregos sustentáveis”, destacou.
Outro ponto fundamental para continuarmos no caminho da recuperação e pensar em crescimento econômico é manter o Teto de Gastos.
“O Teto de Gastos traz a previsibilidade necessária que garante a solvência do Estado brasileiro e, portanto, credibilidade em nossas contas. É com ele que teremos garantia de um governo responsável não só agora, como no futuro. É um avanço institucional, e só assim conseguimos manter juros baixos e desenvolvimento econômico com credibilidade nas contas públicas”, afirmou.
Perspectivas para 2021
Costa está satisfeito com os indicadores de investimento para o próximo ano. Na sua avaliação, teremos um crescimento especialmente nas micro e pequenas empresas, graças aos programas de crédito iniciados em 2020.
“Acredito que teremos um ano de muito crescimento, com aumento de geração de empregos e aumento nos investimento em várias estruturas: saneamento, ferrovias, energia elétrica, telecomunicações. Eu acho que será o ano da micro e pequena empresa também, porque os programas de crédito que nós proporcionamos, estenderam a possibilidade de captação de crédito muito maior que no passado”, explicou.
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, foi indicado nesta quarta-feira (7) pelo governo para presidir o BID Invest. Para traçar um balanço sobre as ações da Secretaria e avaliar os próximos passos da agenda econômica, o Instituto Millenium realizou uma entrevista exclusiva. Ouça o podcast!
Há um ano e nove meses à frente da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos da Costa destacou que o principal objetivo do seu trabalho no governo é corrigir as distorções brasileiras sob a visão do livre mercado, garantindo a liberdade nas mais diversas frentes: para empreender, trabalhar, inovar e para que as empresas possam criar valor, emprego e renda.
Questionado sobre a ampliação no diálogo entre os setores público e privado, Costa afirma que tem sido possível construir uma visão, compartilhada com todo o setor produtivo, de um Brasil com uma participação maior do setor privado e uma carga menor da mão pesada do Estado. Ele ressaltou, inclusive, que diversas entidades que lutavam por mais governo, subsídios e proteção passaram a pedir por menos governo e regulação, entendendo que a capacidade competitiva foi erodida pelo excesso de intervenção da máquina pública. O exemplo mais recente disso, segundo Carlos da Costa, foi a força-tarefa realizada durante a pandemia do novo Coronavírus para evitar a falência do setor produtivo.
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De acordo com ele, o cenário atual é de recuperação econômica, e isso pode ser observado principalmente na indústria e no comércio. Já a geração de empregos é o grande desafio da Sepec. Para que a retomada aconteça de maneira célere, Carlos da Costa reforçou a necessidade de dar continuidade à agenda de reformas, uma vez que a geração de empregos virá do setor privado.
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Outro ponto fundamental para continuarmos no caminho da recuperação e pensar em crescimento econômico é manter o Teto de Gastos.
“O Teto de Gastos traz a previsibilidade necessária que garante a solvência do Estado brasileiro e, portanto, credibilidade em nossas contas. É com ele que teremos garantia de um governo responsável não só agora, como no futuro. É um avanço institucional, e só assim conseguimos manter juros baixos e desenvolvimento econômico com credibilidade nas contas públicas”, afirmou.
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Costa está satisfeito com os indicadores de investimento para o próximo ano. Na sua avaliação, teremos um crescimento especialmente nas micro e pequenas empresas, graças aos programas de crédito iniciados em 2020.
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