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Reverência a ditaduras

A condescendência da atual diplomacia brasileira com os ditadores do mundo, contrariando o que rege a Constituição a respeito das relações internacionais, e o prejuízo desta postura para a imagem do país são comentados no artigo de Josemar Dantas no “Correio Braziliense” de 19 de julho: “A recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Guiné Equatorial constituiu iniciativa que resultou em prejuízo à imagem do Brasil. O […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2010 às 22h31.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h34.


A condescendência da atual diplomacia brasileira com os ditadores do mundo, contrariando o que rege a Constituição a respeito das relações internacionais, e o prejuízo desta postura para a imagem do país são comentados no artigo de Josemar Dantas no “Correio Braziliense” de 19 de julho:

“A recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Guiné Equatorial constituiu iniciativa que resultou em prejuízo à imagem do Brasil. O país africano é governado pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo. Sentou-se na cadeira presidencial há 31 anos, depoisde aplicar um golpe de estado que apeou do poder o próprio tio, Francisco Macias Nguema. Hoje, por motivos ocultos — ou nem tanto — é apontado pela revista Forbes como o oitavo governante mais rico do mundo.

Empresários brasileiros há tempos ocupam espaço significativo na Guiné mediante investimentos de risco e exploração de nichos econômicos importantes. Estão autorizados a contratar a execução de obras públicas. O Brasil importa petróleo guineano. O intercâmbio se expande no quadro mais amplo da concorrência mundial, sobretudo depois da independênciado país em 1968. A realização de negócios entre o Brasil e a nação africana se contém em projeto já consolidado e em crescimento. Read more

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A condescendência da atual diplomacia brasileira com os ditadores do mundo, contrariando o que rege a Constituição a respeito das relações internacionais, e o prejuízo desta postura para a imagem do país são comentados no artigo de Josemar Dantas no “Correio Braziliense” de 19 de julho:

“A recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Guiné Equatorial constituiu iniciativa que resultou em prejuízo à imagem do Brasil. O país africano é governado pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo. Sentou-se na cadeira presidencial há 31 anos, depoisde aplicar um golpe de estado que apeou do poder o próprio tio, Francisco Macias Nguema. Hoje, por motivos ocultos — ou nem tanto — é apontado pela revista Forbes como o oitavo governante mais rico do mundo.

Empresários brasileiros há tempos ocupam espaço significativo na Guiné mediante investimentos de risco e exploração de nichos econômicos importantes. Estão autorizados a contratar a execução de obras públicas. O Brasil importa petróleo guineano. O intercâmbio se expande no quadro mais amplo da concorrência mundial, sobretudo depois da independênciado país em 1968. A realização de negócios entre o Brasil e a nação africana se contém em projeto já consolidado e em crescimento. Read more

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