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Repórteres sem Fronteiras analisa os perigos que ameaçam mulheres no jornalismo

No Dia Internacional da Mulher, a entidade Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou um relatório sobre os problemas enfrentados pelas mulheres  jornalistas no mundo. O documento reafirma princípios importantes, traz entrevistas comprofissionais de diversos países e descreve os diferentes problemas encontrados pelas jornalistas no exercício da profissão, que variam da discriminação à violência. “O papel das mulheres na mídia e a proteção das jornalistas são questões fundamentais para o reforço da liberdade de imprensa […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 18h58.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h10.

No Dia Internacional da Mulher, a entidade Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou um relatório sobre os problemas enfrentados pelas mulheres  jornalistas no mundo. O documento reafirma princípios importantes, traz entrevistas comprofissionais de diversos países e descreve os diferentes problemas encontrados pelas jornalistas no exercício da profissão, que variam da discriminação à violência.

“O papel das mulheres na mídia e a proteção das jornalistas são questões fundamentais para o reforço da liberdade de imprensa e da diversidade de opiniões. Em alguns países, as mulheres são excluídas dos meios de comunicação, enquanto que em outros elas têm obtido progressos significativos. No entanto, é necessário um grande esforço para assegurar a igualdade numa profissão dominada por homens. O lugar da mulher na mídia ainda é um reflexo de seu lugar na sociedade”, disse o secretário-geral dos Repórteres Sem Fronteiras, Jean-François Julliard. “Elas costumam correr mais riscos do que os homens, e têm de lidar com uma grande dose de preconceito. Algumas regiões do mundo precisam de atenção especial no diz respeito à proteção das profissionais de jornalismo”.

De acordo com a organização, cada vez mais mulheres vêm ocupando cargos nos veículos de comunicação nos últimos 20 anos, mas elas ainda tendem a ocupar espaços nos escalões mais baixos da profissão, enquanto cargos executivos e editorias em geral continuam a ser destinados aos homens. Para a RSF, isso afeta a visão de mundo refletida pela mídia, que acaba por mostrar um mundo predominantemente masculino.

Em muitos países, mulheres jornalistas e ativistas de direitos humanos são vítimas de violência, prisões, intimidação e censura, exatamente como os homens. A RSF cita como exemplo o ataque sofrido pela repórter Lara Logan, da CBS News, no Egito, na ocasião da queda do presidente Hosni Mubarak do poder. Segundo a entidade, a vulnerabilidade das mulheres jornalistas varia consideravelmente de uma região para outra.

Fonte:  Repórteres sem Fronteiras

No site do Instituto Millenium, assista ao vídeo “A liberdade de expressão é um direito”, sobre o artigo 19 da Declaração dos Direitos Humanos, produzido pela Youth for Human Rights.

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No Dia Internacional da Mulher, a entidade Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou um relatório sobre os problemas enfrentados pelas mulheres  jornalistas no mundo. O documento reafirma princípios importantes, traz entrevistas comprofissionais de diversos países e descreve os diferentes problemas encontrados pelas jornalistas no exercício da profissão, que variam da discriminação à violência.

“O papel das mulheres na mídia e a proteção das jornalistas são questões fundamentais para o reforço da liberdade de imprensa e da diversidade de opiniões. Em alguns países, as mulheres são excluídas dos meios de comunicação, enquanto que em outros elas têm obtido progressos significativos. No entanto, é necessário um grande esforço para assegurar a igualdade numa profissão dominada por homens. O lugar da mulher na mídia ainda é um reflexo de seu lugar na sociedade”, disse o secretário-geral dos Repórteres Sem Fronteiras, Jean-François Julliard. “Elas costumam correr mais riscos do que os homens, e têm de lidar com uma grande dose de preconceito. Algumas regiões do mundo precisam de atenção especial no diz respeito à proteção das profissionais de jornalismo”.

De acordo com a organização, cada vez mais mulheres vêm ocupando cargos nos veículos de comunicação nos últimos 20 anos, mas elas ainda tendem a ocupar espaços nos escalões mais baixos da profissão, enquanto cargos executivos e editorias em geral continuam a ser destinados aos homens. Para a RSF, isso afeta a visão de mundo refletida pela mídia, que acaba por mostrar um mundo predominantemente masculino.

Em muitos países, mulheres jornalistas e ativistas de direitos humanos são vítimas de violência, prisões, intimidação e censura, exatamente como os homens. A RSF cita como exemplo o ataque sofrido pela repórter Lara Logan, da CBS News, no Egito, na ocasião da queda do presidente Hosni Mubarak do poder. Segundo a entidade, a vulnerabilidade das mulheres jornalistas varia consideravelmente de uma região para outra.

Fonte:  Repórteres sem Fronteiras

No site do Instituto Millenium, assista ao vídeo “A liberdade de expressão é um direito”, sobre o artigo 19 da Declaração dos Direitos Humanos, produzido pela Youth for Human Rights.

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